@article{Anderson_Romero_Arias-Castillo_Moreno_Sinisterra_Martín_Segura_Jure_Hülse_de Oliveira_2018, place={Rio de Janeiro}, title={Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primaria e Violência: Formação e ação em Iberoamerica}, volume={13}, url={https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1850}, DOI={10.5712/rbmfc13(1)1850}, abstractNote={<p><strong>Objetivo: </strong>Identificar a percepção de médicos de família e comunidade, bem como outros profissionais, em 20 países que compõem a Confederação Ibero-americana de Medicina de Família (CIMF), sobre as formas mais prevalentes de violência em seu país e nas comunidades que atendem. Além disso, identificar a percepção sobre suas próprias motivação e capacitação, além daquelas dos médicos de família de seus países para abordar a violência e contribuir para a cultura da paz. <strong>Métodos: </strong>Estudo corte-transversal, exploratório, de abordagem descritiva e quantitativa, realizado nos 20 países membros da CIMF entre os meses de setembro 2017 a março de 2018. A pesquisa foi projetada com base em uma revisão da literatura sobre o fenômeno de estudo. Um questionário foi elaborado e validado com diferentes profissionais de medicina de família considerados especialistas no assunto e posteriormente disseminado com o apoio das diferentes sociedades científicas de Medicina de Família que compõem os 20 países do CIMF, alcançando 242 respostas. <strong>Resultados: </strong>Mais de 92% dos profissionais consideram que não possuem treinamento suficiente para lidar com a violência em seu cotidiano de trabalho e apenas 24% consideram que receberam treinamento suficiente na Cultura de Paz. Por outro lado, a percepção da prevalência, na região, dos diferentes tipos de violência, do ponto de vista pessoal, familiar e comunitário é alarmante. <strong>Conclusões: </strong>É necessário integrar na formação de médicos de família e os profissionais de cuidados primários, bem como nos currículos de graduação de Medicina, conteúdos relacionados com a abordagem à violência e a contribuição para a cultura da paz para a superação da mesma. A lacuna de conhecimento sobre essas questões é visível pelos médicos de família e outros profissionais que trabalham na Atenção Primára. Por outro lado, é notável, o benefício potencial de ter esses profissionais atuando nesse grave e prevalente problema de saúde, especialmente considerando seu contato frequente e longitudinal com pessoas, famílias e comunidades vítimas de violência.</p>}, number={1}, journal={Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade}, author={Anderson, Maria Inez Padula and Romero, Xavier Astudillo and Arias-Castillo, Liliana and Moreno, Cruz Bartolomé and Sinisterra, Jhonathan Stick Guerrero and Martín, Thomas Meoño and Segura, Marcela Cuadrado and Jure, Humberto and Hülse, Sebastián Fuentes and de Oliveira, Denize Ornelas Pereira Salvador de}, year={2018}, month={set.}, pages={9–28} }