TY - JOUR AU - dos Santos, Sara Cristina Robalo AU - Viegas, Ana Isabel Francisco AU - Morgado, Catarina Isabel de Magalhães Oliveira AU - Ramos, Carla Sofia Varela AU - Soares, Christina Nunes Delgado AU - Roxo, Helena Mafalda da Conceição João AU - Santos, Mafalda Cleto da Silva AU - Nabais, Sara Nunes Pires PY - 2017/06/22 Y2 - 2024/03/28 TI - Prevalência de burnout em médicos residentes de Medicina Geral e Familiar em Portugal JF - Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade JA - Rev Bras Med Fam Comunidade VL - 12 IS - 39 SE - Artigos de Pesquisa DO - 10.5712/rbmfc12(39)1430 UR - https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1430 SP - 1-9 AB - <p class="Abstract">Objetivo: Determinar a prevalência de <em>burnout</em> nos residentes de Medicina Geral e Familiar (MGF) em Portugal e analisar variáveis que possam influenciar os níveis de <em>burnout</em> nas suas três dimensões (Exaustão Emocional - EE; Despersonalização - DP e Realização Pessoal - RP). Métodos: Estudo transversal, observacional; aplicados questionários de novembro a dezembro de 2015 constituídos pelo <em>Maslach Burnout Inventory</em> e por variáveis sociodemográficas e da residência. Tamanho da amostra estimado de 327 residentes (IC 95%; erro amostral de 5%). Resultados: Amostra representativa composta por 431 residentes (média de 28,7 anos, 80,7% do gênero feminino). A prevalência de <em>burnout</em> global (níveis de <em>burnout</em> elevado na dimensão da EE e/ou DP) foi 46,9%; 38,1% dos residentes apresentava <em>burnout</em> elevado na EE, 45,2% na RP e 26,5% na DP. Verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre níveis de <em>burnout</em> elevado e residentes medicados com ansiolíticos/hipnóticos – EE (p&lt;0,001); RP (p=0,001) e DP (p&lt;0,001) e também nos residentes medicados com antidepressivos, na EE e RP (p=0,01). Nos residentes com intenção de desistir da residência/carreira médica verificaram-se níveis elevados de <em>burnout</em> na EE (p&lt;0,001 para ambas), na RP (p=0,003 e p=0,01, respectivamente) e na DP (p=0,005 e p&lt;0,001, respectivamente). Nos residentes que não escolheram MGF como primeira opção, verificaram-se níveis de <em>burnout</em> elevados na dimensão da DP (p&lt;0,001) e da RP (p=0,04). Conclusão: Dada a elevada prevalência de <em>burnout</em> nos residentes de MGF em Portugal, torna-se fundamental desenvolver novos estudos a nível internacional e desenvolver estratégias que previnam e minimizem o impacto negativo desta síndrome.</p> ER -