https://rbmfc.org.br/rbmfc/issue/feed Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 2024-06-14T11:44:31-03:00 Secretaria da RBMFC rbmfc@rbmfc.org.br Open Journal Systems <p>A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) é um periódico revisado por pares publicado pela&nbsp;<a href="https://www.sbmfc.org.br/" target="_blank" rel="noopener">Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade</a>. Os artigos são publicados de forma contínua ao longo do ano, e podem ser lidos e redistribuídos gratuitamente. Autores em potencial devem tomar conhecimento das&nbsp;<a href="/rbmfc/about/editorialPolicies">políticas editorias</a>&nbsp;da RBMFC, começando pelo&nbsp;<a href="/rbmfc/about/editorialPolicies#focusAndScope">foco e escopo</a>&nbsp;do periódico e a&nbsp;<a href="/rbmfc/about/submissions#sectionPolicies">política da seção pretendida</a>, facilitando a adesão às&nbsp;<a href="https://rbmfc.org.br/rbmfc/about/submissions#authorGuidelines">diretrizes para autores</a>.</p> https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3410 Experiência no uso das ferramentas de abordagem familiar por uma equipe da Estratégia Saúde da Família 2024-06-14T11:41:06-03:00 Anne Karoline Santos Magalhães annekarolsm@gmail.com Ianaiê Cardoso Lopes ianalopes2010@hotmail.com Priscila Martins Santos pri_martins91@hotmail.com Bárbara Quadros Tonelli babi-tonelli@hotmail.com Ana Paula dos Reis Leal anapaula.drl2011@hotmail.com Samuel Trezena samueltrezena@gmail.com <p><strong>Problema:</strong> Experiência da intervenção de uma equipe multiprofissional da Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma família por meio das ferramentas de abordagem familiar. Entre os problemas identificados no caso estão a sobrecarga de trabalho da paciente índice, diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos filhos dela, etilismo crônico do esposo e relacionamento hostil no ciclo familiar. <strong>Método:</strong> Estudo descritivo, qualitativo, de relato de experiência, desenvolvido em uma família da área de abrangência da equipe da ESF no segundo semestre de 2019, escolhida em razão da hiperutilização do serviço pela paciente índice. As ferramentas aplicadas foram o genograma, ecomapa, <em>Fundamental Interpersonal Relations Outcome </em>(FIRO), <em>problem, roles, affect, communication, time in life, illness, coping with stress, environment/ecology</em> (PRACTICE) e ciclo de vida familiar. <strong>Resultados:</strong> Com a aplicação das ferramentas foram identificadas as estruturas e modos de compartilhamento das relações familiares, os problemas de saúde presentes, os possíveis vínculos identificados e o estágio no ciclo de vida. Como modos de intervenção, a equipe propôs consultas de cuidado em saúde, assistência psicológica e escutas qualificadas. Além disso, por meio de reuniões intersetoriais, foi solucionado o problema escolar que afetava a condição de saúde da paciente. <strong>Conclusão:</strong> A aplicação das ferramentas foi um excelente método para realizar o estudo, pois permitiu uma visão global da família, além de identificar fragilidades a serem corrigidas ou minimizadas com recurso a intervenções pela equipe de saúde.</p> 2024-06-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anne Karoline Santos Magalhães, Ianaiê Cardoso Lopes, Priscila Martins Santos, Bárbara Quadros Tonelli, Ana Paula dos Reis Leal, Samuel Trezena https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3772 Aprendizagem baseada em projeto e a formação médica 2024-04-18T13:20:51-03:00 Thais Morgana Mendes Santos thais.morgana@ufvjm.edu.br Clarisse Melo Franco Neves Costa clamelofranco@gmail.com Lauriany Livia Costa laurianylivia@hotmail.com Darlene da Silva darlenesilva10@hotmail.com Delba Fonseca Santos delba.fonseca@ufvjm.edu.br <p>A aprendizagem baseada em projeto orientada pelos fundamentos da educação interprofissional é um modelo que pode contribuir para a formação de relacionamentos interpessoais, criatividade, empatia e colaboração na educação médica, por meio de uma colaboração mútua com profissionais de saúde da rede. Muito se fala da efetividade desse método no campo do ensino e aprendizagem médica, mas há a necessidade de incluir a importância do desenvolvimento de habilidades interprofissionais, com equipes colaborativas, em ações extensionistas, diante das necessidades locais no contexto da atenção primária, pensando na melhoria dos resultados de saúde. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência de aprendizagem baseada em projeto de estudantes de Medicina no contexto da Estratégia Saúde da Família. Participaram deste trabalho estudantes do Módulo Integração Ensino, Serviço e Comunidade da Faculdade de Medicina da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que executaram, em colaboração com uma equipe interprofissional o projeto sobre a saúde do homem. Como resultado da análise qualitativa do <em>feedback</em> entre os integrantes, observaram-se mudanças no comportamento dos estudantes, com melhorias na comunicação, empatia e nas relações interpessoais, por meio do trabalho colaborativo com a equipe interprofissional. Esta experiência poderá ser adaptada para implementar o ensino e aprendizagem no projeto pedagógico orientado pela educação interprofissional na atenção primária.</p> 2024-04-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Thais Morgana Mendes Santos, Clarisse Melo Franco Neves Costa, Lauriany Livia Costa, Darlene da Silva, Delba Fonseca Santos https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3758 Instruções em bulas destinadas ao uso de medicamentos para dispepsia e constipação durante a lactação 2024-06-14T11:44:31-03:00 Danillo Alencar Roseno danillo-alencar@hotmail.com Tatiana da Silva Sempé sempetati@gmail.com Thanyse de Oliveira Schmalfuss toschmalfuss@hcpa.edu.br Camila Giugliani cgiugliani@hcpa.edu.br Tatiane da Silva Dal Pizzol tatiane.silva@ufrgs.br <p><strong>Introdução:</strong> A segurança e eficácia do uso de medicamentos durante a lactação são preocupações para mães e profissionais de saúde. Esta pesquisa analisa as orientações das bulas de medicamentos comumente prescritos para dispepsia e constipação, que visa fornecer informações essenciais para orientar as decisões terapêuticas durante esse período crucial da maternidade. <strong>Objetivos:</strong> Analisar as informações das bulas sobre contraindicações de medicamentos para dispepsia e constipação durante a amamentação, verificando se estão de acordo com as evidências científicas. <strong>Métodos:</strong> Medicamentos para dispepsia e constipação foram selecionados de acordo com a classificação da Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) e o registro ativo no Brasil. A presença de contraindicações para o uso de medicamentos nas bulas do profissional de saúde e do paciente foi comparada com as informações contidas no manual técnico do Ministério da Saúde, Medicamentos e Leite Materno, LactMed, UptoDate, Micromedex, Documento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria e Reprotox. <strong>Resultados:</strong> Nenhuma informação sobre o uso durante a amamentação foi encontrada em 20,0 e 24,3% das bulas para dispepsia e constipação, respectivamente. A concordância entre as bulas dos medicamentos para dispepsia e as fontes consultadas foi baixa (27,2% das bulas contraindicavam o medicamento na lactação, enquanto nas fontes o percentual de contraindicação variou de 0 a 8,3%). Com relação a medicamentos para constipação, 26,3% das bulas os contraindicavam, enquanto nas fontes o percentual variou de 0 a 4,8%. <strong>Conclusões:</strong> O estudo mostrou que pelo menos duas em cada dez bulas para dispepsia e constipação não fornecem informações adequadas sobre o uso desses medicamentos em lactentes, e também que houve baixa concordância entre o texto das bulas e as fontes de referência quanto à compatibilidade do medicamento com a amamentação.</p> 2024-06-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Danillo Alencar Roseno, Tatiana da Silva Sempé, Thanyse de Oliveira Schmalfuss, Camila Giugliani, Tatiane da Silva Dal Pizzol https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3598 Prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros 2024-04-18T13:20:54-03:00 Silvya de Freitas Nunes silvyafnunes@gmail.com Kelser de Souza Kock kelserkock@yahoo.com.br <p><strong>Introdução:</strong> O câncer de pulmão é uma doença grave, sendo a segunda maior causa de morte em todo o mundo, entretanto, em alguns países desenvolvidos, tornou-se já a primeira causa de morte. Cerca de 90% dos casos de neoplasia pulmonares são causados pela inalação da fumaça do cigarro. <strong>Objetivo:</strong> Correlacionar a prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros, além de demonstrar a associação destes com sexo e faixa etária. <strong>Métodos:</strong> Estudo de caráter ecológico acerca da prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros, nos períodos de 2013 e 2019, dividida por sexo e faixa etária. Foram utilizados bancos de coleta de dados como o Tabnet e Pesquisa Nacional de Saúde. <strong>Resultados:</strong> As maiores taxas de mortalidade e internações hospitalares foram do público masculino, em 2013, com taxa de 2,7 e 10, respectivamente, e em 2019 com 3,3 e 11,9, respectivamente. Ademais, a maior prevalência de tabagismo foi encontrada nos homens; entretanto seu índice tem caído, enquanto a quantidade de mulheres tabagistas tem aumentado. A Região Sul demonstrou maiores números de mortalidade em ambos os períodos estudados, com taxas de 4,9 e 5,8 por 100 mil habitantes, e morbidade hospitalar com 19,9 e 23,5 por 100 mil habitantes. Já a Região Norte se configurou com as menores prevalências: em 2013 apresentou taxa de óbito por câncer de pulmão de 1,0 e morbidade hospitalar de 3,5/100 mil habitantes, em 2019 apresentou taxa de mortalidade de 4,6 e internações de 1,6/100 mil habitantes. Os coeficientes de correlação de morbidade hospitalar e prevalência de tabagismo foram R<sup>2</sup>=0,0628, r=0,251 e p=0,042, enquanto os de mortalidade e prevalência de tabagismo foram R<sup>2=</sup>0,0337, r=0,183 e p=0,140. <strong>Conclusões:</strong> Na presente pesquisa, pode-se inferir que houve associação positiva na comparação entre taxa de morbidade hospitalar e prevalência de tabagismo; em contrapartida, não foi possível observar associação positiva na correlação da taxa de mortalidade por câncer de pulmão e prevalência de tabagismo.</p> 2024-04-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Silvya de Freitas Nunes, Kelser de Souza Kock https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3763 Informação e prevenção não farmacológica da COVID-19 no território de uma unidade de saúde da família em Pernambuco 2024-05-12T23:20:06-03:00 Lilyanne Valério lilyannevalerio@gmail.com Rilva Lopes de Sousa-Muñoz rilvamunoz@gmail.com Isaunir Veríssimo Lopes isaunir.v@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> O conhecimento da magnitude em que a população implementa medidas de proteção emitidas pelas autoridades de saúde pública é essencial na prevenção da doença do novo coronavírus (COVID-19). A eficácia de medidas não farmacológicas de prevenção e das políticas públicas destinadas a reduzir o contágio pela COVID-19 depende de quão bem os indivíduos são informados sobre as consequências da infecção e as medidas que devem adotar para reduzir sua propagação. O entendimento, as atitudes e as práticas das pessoas em relação à COVID-19 e sua prevenção são basilares para a compreensão da dinâmica epidemiológica, demandando a realização de pesquisas sobre o cumprimento de medidas não farmacológicas de prevenção do contágio em diversos territórios. Para isso, em 2020, medidas não farmacológicas contra a COVID-19 foram divulgadas por fontes diversas, estatais e privadas, para a maior parte da população brasileira, com a finalidade de orientar comportamentos para conter a crise sanitária. As equipes da Estratégia Saúde da Família têm um papel fundamental neste processo de educação em saúde, pois compreendem elementos socioculturais das suas comunidades, alcançando-as tanto em capilaridade quanto em adequação local da informação técnico-científica. Este artigo abrange uma pesquisa de campo, parte de um projeto multicêntrico nacional. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar se a população do território de uma unidade da Estratégia Saúde da Família da cidade de Condado-PE entende e aplica as informações que recebeu sobre medidas não farmacológicas de prevenção em suas práticas de proteção contra a COVID-19. Mais especificamente, a pesquisa visou determinar que informações foram recebidas pelos respondentes, quais as suas fontes, o grau de confiabilidade atribuído a estas, além da adesão deles às medidas não farmacológicas e sua relação com variáveis sociodemográficas. <strong>Métodos:</strong> O modelo do estudo foi observacional e descritivo, com abordagem quantitativa, a partir da coleta de dados primários com 70 usuários por entrevista presencial com questionário estruturado. <strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram que a população recebeu vasta informação sobre prevenção da doença. <strong>Conclusão:</strong> Com níveis variados de confiabilidade das fontes, atribuindo importância relevante às medidas de prevenção e adotou a maioria delas, com exceção do isolamento social total.</p> 2024-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lilyanne Valério, Rilva Lopes de Sousa-Muñoz, Isaunir Veríssimo Lopes https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3928 Você está pensando, refletindo, analisando o que você vê e o que você faz o tempo todo 2024-04-18T13:20:47-03:00 Carlos Frederico Confort Campos carloscampos@alumni.usp.br Nicolle Taissun ntaissun@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A comunicação é reconhecida como uma habilidade central por vários órgãos reguladores internacionais da educação médica. O ensino específico de habilidades de comunicação é fundamental para melhorar a comunicação dos médicos. As técnicas experienciais mostraram superioridade em comparação com os modelos tradicionais. A utilização de consultas reais ajuda os estudantes a visualizar melhor as suas competências de entrevista e a refletir sobre elas. Com os avanços da tecnologia, o uso de consultas médicas gravadas em vídeo tornou-se a abordagem padrão para o ensino da comunicação. No entanto, a eficácia dessa técnica depende do envolvimento ativo dos estudantes. As suas contribuições e comentários dos pares sobre a consulta gravada são essenciais para a aprendizagem. Contudo, a perspectiva do estudante sobre a utilidade dessa abordagem educativa recebeu pouca atenção. <strong>Objetivos: </strong>Compreender a percepção da aprendizagem dos residentes de medicina de família e comunidade resultante da atividade de vídeo <em>feedback</em> na sua formação profissional. <strong>Métodos: </strong>Estudo exploratório, qualitativo, realizado com residentes do primeiro ano de medicina de família e comunidade de um programa de residência estabelecido em São Paulo, Brasil. Os participantes foram entrevistados após as sessões educativas, que foram analisadas por meio de análise temática reflexiva. <strong>Resultados: </strong>A autopercepção de sua prática, o aprendizado de habilidades de comunicação e os ganhos afetivos foram identificados pelos participantes como pontos de aprendizado derivados da atividade de vídeo <em>feedback</em>. Além disso, sobre o aprendizado de habilidades específicas de comunicação, eles mencionaram comunicação não-verbal e verbal, conexões entre teoria e prática, estrutura de consulta e oportunidades para cristalizar conhecimentos. Os ganhos afetivos incluíram sentir-se parte de um grupo, melhora da autoestima, superação de inseguranças, percepção de consultas mais efetivas, reforço do gosto pelo trabalho e reconhecer a necessidade de mais aprendizado. <strong>Conclusões: </strong>Os ganhos de aprendizagem identificados em nosso estudo levaram a uma experiência de humanidade compartilhada, que permite aos participantes serem mais efetivos técnica e afetivamente com seus pacientes. Além disso, identificamos que a atividade educativa de vídeo <em>feedback</em> pode ser utilizada para outros possíveis fins educacionais além do ensino da comunicação.</p> 2024-04-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Carlos Frederico Confort Campos, Nicolle Taissun https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3609 Acidente crotálico seguido por primeiro episódio psicótico 2024-05-12T22:32:38-03:00 Rafael Fernandes de Almeida rafael.fdealmeida@gmail.com Régis Eric Maia Barros regis.eric.maia.barros@gmail.com <p><em><strong>Introdução</strong></em><strong>:</strong> Acidentes ofídicos são doenças negligenciadas e constituem uma parcela importante da morbidade de pessoas em idade produtiva que vivem em zonas rurais. A maior parte dos seus efeitos a curto prazo é amplamente conhecida, especialmente aqueles de natureza clínica; no entanto, ainda se observa lacuna importante do conhecimento das consequências a longo prazo de tais agravos, notadamente as de ordem psíquica. Este artigo relata um caso de adoecimento mental subsequente a um acidente crotálico e gera reflexões de âmbito cultural e fisiopatológico a respeito das sequelas de tais eventos. <em><strong>Apresentação do caso</strong></em><strong>:</strong> Trata-se de adolescente residente no interior baiano que foi vítima de mordedura por cascavel e teve necessidade de hospitalização em unidade de terapia intensiva. Observou-se que, mesmo após melhora clínica, iniciou com sintomas psicóticos prodrômicos e progrediu para piora mental grave, que culminou em internação psiquiátrica e diagnóstico de esquizofrenia no decorrer dos meses seguintes. <em><strong>Conclusões</strong></em><strong>:</strong> Nota-se, neste caso, correlação direta entre esses dois eventos; mas, em razão da escassez de trabalhos científicos que abordem tais questões, depreende-se que é preciso investigar e estudar com maior profundidade possíveis associações entre acidentes crotálicos e psicoses.</p> 2024-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rafael Fernandes de Almeida, Régis Eric Maia Barros https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/4070 Crise global da atenção primária à saúde 2024-05-12T23:44:53-03:00 Thiago Dias Sarti tdsarti@gmail.com Ana Paula Santana Coelho Almeida apscoelhor@gmail.com Leonardo Ferreira Fontenelle leonardof@leonardof.med.br <p class="Textbody" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Enquanto no Norte Global se discute uma crise na Atenção Primária à Saúde, a maioria dos países nunca chegou a constituir sistemas de saúde baseados propriamente numa atenção primária robusta. Nesse cenário, o Brasil apresenta uma tendência mais favorável, com conquistas importantes para a atenção primária e a medicina de família e comunidade nos últimos dez anos. Restam desafios a serem superados para que o Sistema Único de Saúde alcance níveis satisfatórios de acesso a seus serviços, com profissionais adequadamente formados e valorizados pela população.</span></p> 2024-05-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Thiago Dias Sarti, Ana Paula Santana Coelho Almeida, Leonardo Ferreira Fontenelle