Um início duvidoso, um fim incógnito – um caso de tinha incógnita
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc10(37)1015Palavras-chave:
Tinha, Corticosteroides, Administração CutâneaResumo
A tinha incógnita é causada pela modificação de uma dermatofitose após tratamento com imunossupressores, geralmente corticoides tópicos, mascarando as suas características típicas, resultando na progressão da infecção fúngica original. Relata-se um caso clínico de um homem de 71 anos que desenvolveu um quadro de “picadelas” (sic), dor e desconforto no antebraço direito associado a lesões pápulo-vesiculares de cor rósea, não pruriginosas. O doente foi avaliado e medicado, com antiviral, antibiótico, anti-inflamatório não esteroide e corticoide sem sucesso, tendo desenvolvido lesões pápulo-pustulosas violáceas com descamação em cerca de 1 mês. Após prova terapêutica com um agente antifúngico e depois de descoberto que o paciente usava cronicamente corticoides tópicos, foi diagnosticada uma tinha incógnita. O diagnóstico da tinha incógnita representa um desafio para o Médico de Família, uma vez que esta mimetiza várias condições dermatológicas.
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