Análise da síndrome da fragilidade em idosos na atenção primária - Estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1353Palavras-chave:
Idoso Fragilizado. Atenção Primária à Saúde. ComorbidadeResumo
Objetivo: Avaliar a prevalência da síndrome da fragilidade em idosos atendidos na atenção primária à saúde no bairro Jardim Camanducaia, localizado no município de Amparo, SP, Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, que incluiu uma amostra de 306 indivíduos de ambos os sexos, com idade de 65 anos ou mais, residentes no bairro Camanducaia em Amparo, SP, Brasil. Foram avaliados os dados referentes ao sexo, idade, doenças crônicas, desempenho cognitivo e o fenótipo da fragilidade, que considera os critérios de força de preensão, velocidade de marcha, nível de atividade física, perda de peso e fadiga. Resultados: Verificou-se na amostra o predomínio do sexo feminino (60%). Foram caracterizados como frágeis 21,5% dos pacientes investigados, 71,5% dos idosos foram classificados como pré-frágeis e 6% da amostra foi categorizada como não frágil. Conclusão: Observou-se uma alta prevalência de idosos frágeis e pré-frágeis, e esse achado aponta para a necessidade de avaliação periódica do idoso por uma equipe multidisciplinar. Dessa forma, estaria se fazendo uma prevenção da fragilidade, no intuito de reduzir ou minimizar os desfechos adversos na dimensão na saúde.
Downloads
Métricas
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica: Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
Ramos LR. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso, São Paulo. Cad Saúde Pública. 2003;19(3):793-7. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000300011
Woodhouse KW, Wynne H, Baillie S, James OF, Rawlins MD. Who are the frail elderly? Q J Med. 1988;68(255):505-6.
Fried LP, Tangen CM, Walston J, Newman AB, Hirsch C, Gottdiener J, et al.; Cardiovascular Health Study Collaborative Research Group. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2001;56(3):M146-56. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/gerona/56.3.M146 DOI: https://doi.org/10.1093/gerona/56.3.M146
Rockwood K, Howlett SE, MacKnight C, Beattie BL, Bergman H, Hébert R, et al. Prevalence, attributes, and outcomes of fitness and frailty in community-dwelling older adults: report from the Canadian study of health and aging. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2004;59(12):1310-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/gerona/59.12.1310 DOI: https://doi.org/10.1093/gerona/59.12.1310
Rolfson DB, Majumdar SR, Tsuyuki RT, Tahir A, Rockwood K. Validity and reliability of the Edmonton Frail Scale. Age Ageing. 2006;35(5):526-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/ageing/afl041 DOI: https://doi.org/10.1093/ageing/afl041
Fabrício-Wehbe SC, Schiaveto FV, Vendrusculo TR, Haas VJ, Dantas RA, Rodrigues RA. Cross-cultural adaptation and validity of the ‘Edmonton Frail Scale - EFS’ in a Brazilian elderly sample. Rev Lat Am Enfermagem. 2009;17(6):1043-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600018
Macedo C, Najas M, Gazzola JM. Síndrome da fragilidade no idoso: importância da fisioterapia. Arq Bras Ciênc Saúde. 2008;33(3):177-84. DOI: https://doi.org/10.7322/abcs.v33i3.154
Brasil. IBGE. Censo demográfico. [Internet]. [acesso 2016 Jan 21]. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br
Folstein MF, Folstein SE, McHugh PR. “Mini-mental state”. A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res. 1975;12(3):189-98. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/0022-3956(75)90026-6 DOI: https://doi.org/10.1016/0022-3956(75)90026-6
Brucki SMD, Nitrini R, Caramelli P, Bertolucci PHF, Okamoto IH. Sugestões para o uso do mini-exame do estado mental no Brasil. Arq Neuro-Psiquiatr. 2003;61(3B):777-81. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2003000500014 DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-282X2003000500014
Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, Juliano Y. O Mini-Exame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arq Neuro-Psiquiatr. 1994;52(1):1-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1994000100001 DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-282X1994000100001
Falsarella GR, Gasparotto LP, Barcelos CC, Coimbra IB, Moretto MC, Pascoa MA, et al. Body composition as a frailty marker for the elderly community. Clin Interv Aging. 2015;10:1661-6. DOI: http://dx.doi.org/10.2147/CIA.S84632 DOI: https://doi.org/10.2147/CIA.S84632
Lustosa LP, Pereira DS, Dias RC, Britto RR, Parentoni AN, Pereira LSM. Tradução e adaptação transcultural do Minnesota Leisure Time Activities Questionnaire em idosos. Geriatr Gerontol Aging. 2011;5(2):57-65.
Neri AL, Yassuda MS, Araújo LF, Eulálio AC, Cabral BE, Siqueira MEC, et al. Metodologia e perfil sociodemográfico, cognitivo e de fragilidade de idosos comunitários de sete cidades brasileiras: Estudo FIBRA. Cad Saúde Pública. 2013;29(4):778-92. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000800015 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013000800015
VieiraI RA, Guerra RO, Giacomin KC, Vasconcelos KSS, Andrade ACS, Pereira LSM, et al. Prevalência de fragilidade e fatores associados em idosos comunitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: dados do estudo FIBRA. Cad Saúde Pública. 2013;29(8):1631-43. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013001200015 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013001200015
Sousa AC, Dias RC, Maciel AC, Guerra RO. Frailty syndrome and associated factors in community-dwelling elderly in Northeast Brazil. Arch Gerontol Geriatr. 2012;54(2):e95-e101. DOI: https://doi.org/10.1016/j.archger.2011.08.010
Tribess S, Oliveira RJ. Síndrome da fragilidade biológica em idosos: revisão sistemática. Rev Salud Pública. 2011;13(5):853-64. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0124-00642011000500014 DOI: https://doi.org/10.1590/S0124-00642011000500014
Sternberg SA, Wershof Schwartz A, Karunananthan S, Bergman H, Mark Clarfield A. The identification of frailty: a systematic literature review. J Am Geriatr Soc. 2011;59(11):2129-38. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1532-5415.2011.03597.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1532-5415.2011.03597.x
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeterem um manuscrito à RBMFC, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a RBMFC a publicar esse manuscrito sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificar-se como veículo de sua publicação original.