A formação na modalidade Residência Médica: contribuições para a qualificação e provimento médico no Brasil

Autores

  • Carla Baumvol Berger Grupo Hospitalar Conceição
  • Daniela Dallegrave Grupo Hospitalar Conceição
  • Eno Dias de Castro Filho Grupo Hospitalar Conceição
  • Renata Pekelman Grupo Hospitalar Conceição

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1399

Palavras-chave:

Educação Médica. Internato e Residência. Medicina de Família e Comunidade.

Resumo

Objetivo: Apresenta-se uma experiência de implantação de programa de Residência Médica em âmbito nacional, tecendo-se considerações sobre algumas dificuldades encontradas durante o processo. Métodos: São expostos os conceitos de interiorização da formação, descentralização e desconcentração, problematizando-se os usos de cada um desses a partir da experiência relatada. Resultados: Alguns dos desafios percebidos apontam na direção de reorganizar a implantação de processos semelhantes para evitar a baixa ocupação de vagas de Residência Médica e qualificar o acompanhamento dos profissionais que se tornam preceptores. Conclusão: Entende-se que esta proposta contribui na qualificação e no provimento de médicos para o Sistema Único de Saúde no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Carla Baumvol Berger, Grupo Hospitalar Conceição

Médica de Família e Ccomunidade da Gerência de Saúde Comunitária do GHC

Preceptora do Programa de Residência Médica de MFC do GHC

Supervisora do Programa Nacional de Residência Médica de MFC.

Mestranda Mestrado Profissional em Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS

Daniela Dallegrave, Grupo Hospitalar Conceição

Enfermeira do Serviço de Saúde Comunitária do GHC

Doutora em Educação.

Docente do Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde - Escola GHC. Grupo de pesquisa Ensi-g-nar Saúde

Eno Dias de Castro Filho, Grupo Hospitalar Conceição

Médico de Família e Comunidade da Gerência de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (GHC)

Doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Professor do Curso de Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS da Escola GHC

Renata Pekelman, Grupo Hospitalar Conceição

Médica de Família e Comunidade da Gerência de Saúde Comunitária do GHC

Doutora em Educação

Docente do Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde - Escola GHC

Referências

Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud. La Renovación de la Atención Primaria de Salud en las Américas: Documento de Posición de la Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud. Washington: OPS; 2007.

Shi L, Macinko J, Starfield B, Wulu J, Regan J, Politzer R. The relationship between primary care, income inequality, and mortality in US States, 1980-1995. J Am Board Fam Pract. 2003;16(5):412-22. DOI: http://dx.doi.org/10.3122/jabfm.16.5.412 DOI: https://doi.org/10.3122/jabfm.16.5.412

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 439, de 07 de Abril de 2011. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Programa: Mais Médicos - Dois anos: Mais Saúde para os Brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Lei 6.932, de 7 de julho de 1981. Dispõe sobre as atividades do médico residente e dá outras providências. Brasília: Presidência da República; 1981.

World Conference of Family Doctors. A definição Européia de Medicina Geral e Familiar (Clínica Geral/Medicina Familiar) [Internet]. Barcelona: Wonca Europa; 2002 [acesso 2016 Maio 9]. Disponível em: http://www.woncaeurope.org/sites/default/files/documents/European%20Definition%20in%20Portuguese.pdf

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Regulamenta os requisitos mínimos dos programas de residência médica em Medicina Geral de Família e Comunidade - R1 e R2 e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União; 2015.

Brasil. Programa Mais Médicos do Governo Federal [Internet]; 2015 [acesso 2016 Mar 25]. Brasília: Governo Federal. Disponível em: http://maismedicos.gov.br/resultados-para-o-pais

Brasil. Presidência da República. Lei nº 12.871, de 22 de Outubro de 2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e no 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República; 2013.

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES, Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde/DEPREPS. Relatório da Oficina de Residências em Medicina Geral em Família e Comunidade. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

Luz MT. Duas questões permanentes em um século de políticas de saúde no Brasil republicano. Ciênc Saúde Coletiva. 2000;5(2):293-312. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232000000200006 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000200006

Elias PE. Descentralização e Saúde no Brasil: algumas reflexões preliminares. Saúde Soc. 1996;5(2):17-34. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12901996000200003

Souza Júnior JCA, Lucena RM. Fixação dos profissionais de saúde em municípios de Pernambuco: um problema para a municipalização [Pós-Graduação]. Recife: Fundação OSWaldo Cruz; 2005.

Ney MS, Rodrigues PHA. Fatores críticos para a fixação do médico na Estratégia Saúde da Família. Physis. 2012;22(4):1293-311. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312012000400003 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000400003

Houaiss A, Villar MS, Franco F. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1a ed. Rio de Janeiro: Objetiva; 2000.

Tobar F. O conceito de descentralização: usos e abusos. Planej Polít Públicas. 1991;(5):31-51.

Brasil. Ministério da Saúde. Lei nº 8.080 de 19 de Setembro de 1990. Instituiu o Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde;1990.

Rossoni E. Formação multiprofissional em serviço na Atenção Básica à Saúde: Processos educativos em tempos líquidos [Tese de doutorado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010.

Castro RCL, Diercks MLMS, Corrêa FA, Gyrão NB, Pekelman R, Umpierre RN. O pro-grama teórico da residência em Medicina de Família e Comunidade do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, RS. Rev Bras Med Fam Co-munidade. 2014;9(33):375-83. DOI: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(33)855 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc9(33)855

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.618, de 30 de Setembro de 2015. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como um dos eixos do Programa Mais Médicos - Residência, o Plano Nacional de Formação de Preceptores para os Programas de Residência na modalidade Medicina Geral de Família e Comunidade. Brasília: Diário Oficial da União; 2015.

Evans J, Lambert T, Goldacre M. GP recruitment and retention: a qualitative analysis of doctors’ comments about training for and working in general practice. Occas Pap R Coll Gen Pract. 2002;(83):iii-vi.

Viegas APB, Carmo RF, Luz ZMP. Fatores que influenciam o acesso aos serviços de sa-úde na visão de profissionais e usuários de uma unidade básica de referência. Saúde Soc. 2015;24(1):100-12. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902015000100008 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000100008

Downloads

Publicado

2017-07-10

Como Citar

1.
Berger CB, Dallegrave D, de Castro Filho ED, Pekelman R. A formação na modalidade Residência Médica: contribuições para a qualificação e provimento médico no Brasil. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 10º de julho de 2017 [citado 22º de dezembro de 2024];12(39):1-10. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1399

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.