Pesquisa operativa para adequação das agendas num serviço de Atenção Primária
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1459Palavras-chave:
Acesso aos Serviços de Saúde. Agendamento de Consultas. Acolhimento. Assistência Centrada no Paciente. Continuidade da Assistência ao Paciente.Resumo
Introdução: Em 2014 a Unidade de Saúde Mãe Curitibana adotou o modelo “carve-out” de organização das agendas, destinando metade das consultas para agendamentos e metade às denominadas consultas de acolhimento, que são reservadas para atendimentos no mesmo dia. Objetivos: Avaliar a proporção de utilização das consultas agendadas e de acolhimento ofertadas. Métodos: Estudo observacional descritivo aplicando formulário de variáveis à totalidade dos pacientes registrados na agenda eletrônica da área denominada “Verde” da Unidade de Saúde Mãe Curitibana, no período de 22 de junho a 24 de julho de 2015. Resultados: Foram 393 mulheres (67%) e 194 homens (33%), com 35,43% das consultas sendo de pessoas acima de 60 anos. Um total de 451 (77%) registros eram de pacientes da área e 136 (23%) de outras áreas. Houve faltas a 13% das consultas. A taxa de aproveitamento de consultas (número de comparecimentos/total de consultas ofertadas) foi de 78,77% (271/344) para as consultas agendadas e 67,89% (239/352) para os acolhimentos. Dos acolhimentos realizados, 45% foram destinados a pacientes de outras áreas. Conclusão: A taxa de aproveitamento é maior para as consultas agendadas, demonstrando uma necessidade de ajuste na oferta de consultas. A proporção de pacientes de outras áreas às consultas de acolhimento compromete a continuidade do cuidado.
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