Mortalidade infantil e serviços de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre (RS), Brasil

Autores

  • Janini Cristina Paiz Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Rio Grande do Sul http://orcid.org/0000-0002-3160-8428
  • Marcio Bigolin Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) - Rio Grande do Sul http://orcid.org/0000-0003-2315-9500
  • Roger dos Santos Rosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Rio Grande do Sul http://orcid.org/0000-0002-7315-1200
  • Ronaldo Bordin Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1579

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Mortalidade Infantil, Saúde da População Urbana, Planejamento em Saúde, Mapeamento Geográfico

Resumo

Introdução: O Coeficiente de Mortalidade Infantil, indicador das condições sociais e de saúde da população, tem capacidade para orientar a proposição de políticas públicas, instalação e previsão de recursos humanos em saúde. Territórios com elevada mortalidade infantil tendem a ser mais vulneráveis e a necessitarem de uma atenção primária bem estruturada. Objetivo: Mapear a mortalidade infantil e descrever a distribuição geográfica dos serviços e recursos humanos de atenção primária (concentração e “vazios” assistenciais) em Porto Alegre, nos anos 2010 e 2014. Métodos: Estudo descritivo, delineamento ecológico, com emprego de dados secundários disponíveis em sistemas de informações em saúde. O tratamento dos dados ocorreu pelo framework Enyalius. Resultados: Dos 143 serviços, 65% possuem saúde da família, com cobertura de 36,5% da população. Os usuários adscritos por serviço variam de 700 a 115.673 habitantes; 35% dos serviços possuem menos de 4.000 habitantes adscritos. A distribuição de médicos e enfermeiros variou de 0,14 a 5,71 por 4.000 habitantes. Serviços com elevada densidade populacional possuem modelo operacional tradicional e déficit de profissionais. As regiões das Ilhas e do Extremo Sul, locais com elevada mortalidade infantil, apresentam, em maior área territorial, número adequado de médicos e enfermeiros. Observou-se elevada heterogeneidade na distribuição da mortalidade infantil (zero a 52,63 por 1.000 nascidos vivos) em 2014. Conclusão: Um terço da população de Porto Alegre é assistida pela saúde da família. Locais com elevada mortalidade infantil apresentaram número de médicos e enfermeiros próximo ao preconizado. Esse estudo é gerador de hipótese para futuras investigações epidemiológicas na área de atenção primária.

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Biografia do Autor

Janini Cristina Paiz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Rio Grande do Sul

Residencia em Saúde da Familia e da Comunidade (Grupo Hospitalar Conceição - GHC), Programa de Pós-graduação em epidemiologia 

Marcio Bigolin, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) - Rio Grande do Sul

Professor de informática, programação e banco de dados, do IFRS-Campus Canoas

Roger dos Santos Rosa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Rio Grande do Sul

Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Social.

Ronaldo Bordin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Rio Grande do Sul

Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Social e PPG em Administração (PPGA)

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Publicado

2018-07-02

Como Citar

1.
Paiz JC, Bigolin M, Rosa R dos S, Bordin R. Mortalidade infantil e serviços de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre (RS), Brasil. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2º de julho de 2018 [citado 21º de dezembro de 2024];13(40):1-13. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1579

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit