Qualidade de vida e saúde de idosos no município de Barreiras
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc4(15)168Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Saúde do IdosoResumo
A qualidade de vida é um tema que tem ocupado lugar de destaque na discussão sobre a maior sobrevivência da população; esta seria condição individual e/ou coletiva de bem-estar físico e social referenciada aos ideais da sociedade, às condições e aos valores existentes no âmbito em que o indivíduo envelhece, e às circunstâncias de sua história pessoal e seu grupo etário. Este trabalho se propôs a visualizar, no contexto dos idosos, sua autoavaliação da qualidade de vida. Foi realizado um estudo de corte transversal sobre a qualidade de vida envolvendo indivíduos de 60 anos frequentadores da Universidade Aberta a Melhor Idade da Faculdade São Francisco de Barreiras, do Clube da Melhor Idade do município e do Abrigo dos Idosos, no município de Barreiras (BA) em 2005. A população-alvo foi composta por 49 indivíduos de ambos os sexos, o que corresponde, aproximadamente, a 10% da população idosa nos locais citados. Para a referência sobre qualidade de vida foi utilizado o questionário BOAS adaptado para a nossa realidade. As variáveis do instrumento incluíram: ao perfil sócio econômico, dados demográficos, alimentação, atividade física, sexualidade, atividades da vida diária, morbidade referida, queda, auto-percepção do estado de saúde, satisfação em viver, uso de medicamentos, utilização dos serviços de saúde, higiene pessoal, utilização de serviços médicos gerais. Em relação aos resultados, a grande maioria (62,62%) dos idosos entrevistados eram aposentados, 60,60% relataram estar satisfeitos com a fonte de remuneração e 14,15% moravam sozinhos. Os problemas de saúde por eles citados foram: dor e desconforto no corpo; dificuldade de movimentação; paralisia dos membros; quedas e fraturas com frequência; depressão; diabetes; hipertensão; artrite e artrose; osteoporose e obesidade. Quando questionados sobre a prática de atividades físicas, 64,61% dos idosos afirmaram não praticar qualquer tipo de atividade, e a principal dificuldade enfrentada pelos idosos durante as atividades da vida diária (AVDs) foi subir e descer escadas, sendo referida por 15,16% dos entrevistados, seguida de pegar o ônibus (9,1%).
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