Cuidado resolutivo de paracoccidioidomicose em uma Unidade Básica de Saúde: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1713Palavras-chave:
Paracoccidioidomicose, Estomatite, Micoses, TuberculoseResumo
A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica endêmica nas regiões tropicais da América do Sul, sendo comum no Brasil. É causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, que infecta o homem pela via respiratória por meio de inalação. Após a sintomatologia pulmonar, por disseminação hematogênica, pode acometer vários órgãos e sistemas. Uma das dificuldades no diagnóstico dessa doença se deve à sua semelhança clínica com a tuberculose. Clinicamente, a doença pode apresentar-se nas formas crônica e aguda/subaguda. Constitui-se em um importante problema de saúde pública, pois é uma doença incapacitante, podendo levar o portador ao óbito. Descreve-se, neste artigo, um caso de paracoccidioidomicose em indivíduo do sexo masculino, cuja resolutividade do cuidado pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) foi fundamental para o sucesso do tratamento e para o bom prognóstico.
Downloads
Métricas
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias. Guia de Bolso. 8ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2010 [acesso 2018 Fev 12]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
Prohmann CM, Dantas CA, Silva LB, Gatti RF, Machado TM, Antônio JR. Paracoccidioidomicose com acometimento ganglionar e mucoso – relato de caso. Rev SPDV. 2017;75(3):283-7 [acesso 2018 Fev 12]. Disponível em https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/818 DOI: https://doi.org/10.29021/spdv.75.3.818
Souza NE, Afonso EO, Caldeira CA, Werneck FA, Boechat TO. Paracoccidioidomicose em criança com hipereosinofilia: relato de caso. Rev Saúde. 2017;8(1):33-6 [acesso 2018 Fev 15]. Disponível em: http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/308
Kauffman CA. Paracoccidioidomicose. In: Goldman L, Ausiello D. Ceccil – Tratado de Medicina Interna. 23ª ed. São Paulo: Elsevier; 2009. p. 2708-9.
Sanches LC, Faria MCI. A importância do diagnóstico diferencial entre a paracoccidioidomicose (PCM) e tuberculose (TB). Rev Unigá Review 2014;20(1):76-80 [acesso 2018 Nov 18]. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141001_084211.pdf
Toledo GL, Marzola C, Toledo Filho JL, Capelari MM. Blastomicose sul americana – apresentação de caso clínico tratado com associação de inidazóis sistêmico e tópico. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilfac. 2011;52(2):83-8 [acesso 2018 Fev 16]. http://dx.doi.org/10.1016/S1646-2890(11)70016-4 DOI: https://doi.org/10.1016/S1646-2890(11)70016-4
Shikanai-Yasuda MA, Mendes RP, Colombo AL, Telles FQ, Kono A, Paniago AMM, et al. Brazilian guidelines for the clinical management of paracoccidioidomycosis. II Consenso em Paracoccidioidomicose. Epidemiol Serv Saúde. 2018;27(núm. esp.):e0500001 [acesso 2018 Nov 11]. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742018000500001 DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000500001
Gavazzoni MFR, Azulay DR, Azulay RD. Paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana, micose de Lutz). In: Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafaia L. Dermatologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Wanke B, Aidê MA. Paracoccidioidomicose. J Bras Pneumol. 2009;35(12):1245-9 [acesso 2018 Fev 15]. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009001200013 DOI: https://doi.org/10.1590/S1806-37132009001200013
Uchimura MH, Francisco RS, Carmo HMO, Carvalho CM. Paracoccidioidomicose: um panorama da doença na amazônia. Braz J Surg Clin Res. 2018;21(3):113-8 [acesso 2018 Fev 15]. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180204_153017.pdf
Ricci CD, Evangelista C, Thomaz BCA, Silva MV, Barbo MLP. Paracoccidioidomicose: forma crônica cutânea. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2018;20(1):51-4 [acesso 2018 Nov 18]. http://dx.doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i1a12 DOI: https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i1a12
Valle AC, Marques PM, Almeida-Paes R, Romão AR, Lazéra M, Wanke B, et al. Paracoccidioidomycosis after highway construction, Rio de Janeiro, Brazil. Emerg Infect Dis. 2017;23(11):1917-9 [acesso 2018 Fev 26]. Disponível em: https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/23/11/17-0934_article DOI: https://doi.org/10.3201/eid2311.170934
Ambrósio AVA, Camelo CCS, Barbosa CV, Tomazatti FG, Brazões FAZ, Veloso JM, et al. Paracoccidioidomicose (doença de Lutz-Splendore-Almeida): propedêutica complementar, diagnóstico diferencial, controle de cura. Rev Med Minas Gerais. 2014;24(1):81-92 [acesso 2018 Nov 11]. Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/606 DOI: https://doi.org/10.5935/2238-3182.20140009
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeterem um manuscrito à RBMFC, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a RBMFC a publicar esse manuscrito sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificar-se como veículo de sua publicação original.