Telessaúde em apoio à Atenção Primária à Saúde no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc3(11)227Palavras-chave:
Conhecimento, Atenção Primária à Saúde, Informática Médica, Saúde da Família, Educação Baseada em CompetênciasResumo
Inúmeros pontos de estrangulamento têm sido enfrentados na estratégia Saúde da Família, e muitos deles dizem respeito à resolutividade. O Projeto Telessaúde pode impactar favoravelmente na resolutividade. Os custos em dependência nacional de aguardar para adotar essas tecnologias somente no futuro devem ser levados em conta. A rede da Saúde da Família se constitui, em larga medida, por recém-formados e pelos especialistas focais de órgãos, sistemas, gênero ou faixa etária que, na representação ultrapassada do SUS como pirâmide, estariam alocados em seu "topo". As condutas dos recém-formados e dos especialistas focais, quando trabalhando em APS, não terão a excelência requerida se não lhes for oferecida a qualificação específica para este cenário. A disponibilização de segunda opinião via internet por especialistas em Atenção Primária pode ser a alternativa de suporte durante o longo período necessário para uma reciclagem tão ampla em escala nacional. Ao lado da teleassistência aqui sugerida, teleducação também deve integrar o Telessaúde. No entanto, conteúdo não solicitado e pedagogia de concepção "bancária", altamente presentes na internet, são pouco úteis. As escolhas neste campo devem observar as conclusões de revisões sistemáticas sobre o que é efetivo e o que não é, em desenvolvimento profissional contínuo.
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