A despedida
reflexões sobre competência cultural na comunicação familiar em cuidados de fim de vida
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)3173Palavras-chave:
Filmes Cinematográficos, Assistência à Saúde Culturalmente Competente, Comunicação em Saúde, Relações Familiares, Assistência TerminalResumo
A conspiração do silêncio figura como uma temática recorrente no cuidado às famílias que lidam com a terminalidade. Trata-se de uma forma de comunicação frequentemente entendida como prejudicial pelas equipes de assistência à saúde. O filme "A Despedida", de 2019, põe esse assunto em cheque ao explorar a história, baseada em fatos reais, de uma família chinesa cuja matriarca é diagnosticada com um câncer de pulmão que ameaça a continuidade da sua vida. O conflito ético se evidencia, contrapondo as vontades dos familiares que se dividem entre tradições orientais e filosofias ocidentais. O desfecho pouco usual do enredo levanta a discussão sobre diferenças culturais na percepção do bem-estar do fim de vida e abre espaço para aplicação desta reflexão no cuidado às pessoas e famílias de diferentes culturas no processo de finitude.
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