Crianças em passagem: um caminho para a cidadania?
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc3(12)364Palavras-chave:
Saúde da Criança Institucionalizada, Cuidado da Criança, Família - psicologiaResumo
O objetivo do trabalho foi analisar aspectos psicossociais relevantes no comportamento e na saúde das crianças institucionalizadas em Casa de Passagem, além de observar as interferências psicológicas, sociais e educacionais que a institucionalização pode promover. O estudo foi realizado em dois momentos, com o intuito de analisar o funcionamento institucional e as condições atuais e pregressas dos usuários. No primeiro momento, foram realizados exame clínico para avaliação de condições gerais de saúde e perfil nutricional, além de desenho com tema livre a fim de fornecer dados psicoafetivos. No segundo momento, desenvolveu-se ação lúdica para apresentação de teatro de fantoches com temática educativa. Do ponto de vista institucional, a Casa de Passagem está organizada em conformidade com os objetivos de seu projeto de criação. O perfil geral das crianças revelou um predominância de meninos, entre oito e 11 anos de idade e abrigados há menos de um ano. Uma porcentagem significativa de crianças ignorava seu nome completo, sua idade, o nome de seus pais, a série que cursavam e os dias do mês e da semana em que se encontravam. Isso sugeriu uma situação de desorientação, descaso individual e a falta de vínculo e apoio familiar. Foi possível compreender o papel crucial da família na formação do indivíduo influenciando desde o comportamento, aspectos psicológicos, nutricionais, entre outros. Qualquer quebra na estrutura familiar pode prejudicar o crescimento e a formação da criança.
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