Medicinas alternativas e holísticas e a política nacional de práticas integrativas e complementares em saúde- desafios da atualidade
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(1)506Palavras-chave:
Medicinas Alternativas, Medicinas Holísticas, SUSResumo
As terapias alternativas e holísticas integraram o movimento contra cultural iniciado na década de 60. Impulsionadas pelas transformações sociais da época, inaugurou-se no campo da saúde do Ocidente, um período de convivência de diversas culturas de saúde.Nos anos 80, intensificou-se a demanda por formas não convencionais de consumo de bens e serviços de saúde, entre eles a homeopatia, fitoterapia e práticas da medicina chinesa, mais especificamente a acupuntura. Havia uma nova sensibilidade cultural que buscou fundar, entre outras propostas, uma inédita postura de promoção de saúde, diferenciada do preventivismo médico até então vigente. Nascia um novo paradigma no campo da saúde, cujo objeto e objetivos eram distintos do tradicional combate às doenças. A existência desse movimento social, aliado às lacunas deixadas pela medicina científica contemporânea no atendimento às demandas de saúde da população, levou à institucionalização das práticas integrativas e complementares, uma trajetória que levou em 2006 à publicação da portaria n° 971 que define a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. Nesta apresentação propomos discutir os desafios atuais para a disseminação das PICs no SUS e, em especial,nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), onde estão oficialmente inseridas, na perspectiva do movimento cultural original, da promoção da saúde e de suas novas bases paradigmáticas.
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