Atribuições do profissional da Educação Física no campo da Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(1)565Palavras-chave:
Educação Física, Terapias Complementares, SaúdeResumo
Introdução: O processo de institucionalização das Racionalidades Médicas (RM) e das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em Saúde depende da participação conjunta de diversos profissionais, entre eles, o Educador Físico (EF), que pode atuar com práticas corporais e atividade física (PCAF), além da acupuntura. Objetivo: Descrever as atribuições e responsabilidades do EF no campo e área da saúde. Metodologia: Leitura e análise dos documentos: Estatuto do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF,1998); Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS, 2006); Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC, 2006) e Diretrizes do Núcleo de apoio a Saúde da Família (DNASF, 2009). Resultados: Após a leitura dos documentos supracitados, apresentamos trechos e sínteses relacionados ao EF. Dentre as atribuições do Estatuto do CONFEF, observamos, “... relaxamento corporal, ioga,... e outras práticas corporais... que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, ..., visando à consecução do bem estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão, ..., da autonomia, da auto-estima, da cooperação, da integração, das relações sociais,...”. Em posterior resolução ficou reconhecida “... a possibilidade de utilização da Técnica de Acupuntura”. A PNPS propõe como ações na rede básica de saúde, “ofertar práticas corporais / atividade física”. A Medicina Tradicional Chinesa é indicada na PNPIC, que também sugere a acupuntura, liang gong, chi gong e tai-chi-chuan para prevenção de agravos e doenças, promoção e recuperação da saúde. A DNASF sugere que o EF seja responsável pelas práticas de ling gong, tai-chi-chuan e automassagem ou do-in, orientado na construção e fortalecimento da autonomia dos cidadãos, na busca da qualidade de vida. Conclusão: O EF é um dos protagonistas na institucionalização de RM e PIC no campo e área da saúde, destacando-se o potencial das PCAF no processo de prevenção de agravos, manutenção e restauração da saúde. Recomenda-se, entretanto, evitar os conteúdos técnico-pedagógicos e a ênfase na prática de exercícios físicos atrelados à performance humana e à avaliação antropométrica, valorizando a cultura corporal de movimento e o desenvolvimento integral do ser humano.Downloads
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