Auriculoterapia nos cuidados à síndrome pré-menstrual
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(1)566Palavras-chave:
Auriculoterapia, Síndrome Pré-menstrual, EnfermagemResumo
Introdução: A Síndrome Pré-menstrual (SPM) mostra-se como um fator que interfere diretamente na qualidade de vida das mulheres, refletindo também nas relações interpessoais, no ambiente de trabalho e em sua produtividade. A auriculoterapia apresenta-se como uma possibilidade não invasiva e de baixo custo para os cuidados à sintomatologia própria dessa síndrome. Objetivo: Verificar a eficácia da Auriculoterapia na redução dos sintomas da Síndrome Pré-Menstrual. Método: Ensaio Clínico Controlado Randomizado ou Aleatorizado com 2 grupos: grupo de intervenção e grupo controle; a amostra foi composta por 40 profissionais de enfermagem do Hospital Samaritano. Cada paciente recebeu 8 sessões consecutivas (1 por semana) de um protocolo com pontos de auriculoterapia. Critério de inclusão: Apresentar sintoma comportamental e físico do Índice de Blatt e Kupperman (adaptado à SPM), idade entre 20 e 45 anos e não iniciar ou interromper qualquer outro tratamento no período. Ocorreram 03 desistências no grupo controle. Todas as mulheres deste estudo foram submetidas ao Índice de Blatt e Kupperman (adaptado à SPM) na primeira, quarta e oitava sessão e, por último, 4 semanas depois do término das sessões. Foi realizada uma análise estatística das proporções relacionadas às variáveis para avaliar a evolução do tratamento, nos 4 diferentes momentos. Resultados: Ao ser comparado o grupo Intervenção com o grupo Controle, a partir da Análise de Variância de Medidas Repetidas (ANOVA), observou-se uma diferença estatisticamente significativa na terceira avaliação (p=0.03), resultado este que corrobora a efetividade da auriculoterapia para diminuição de sintomas de quem sofre com a SPM. Conclusão: O trabalho evidencia a efetividade da auriculoterapia para diminuição de sintomas de quem sofre com a SPM, após 8 sessões de auriculoterapia. Na comparação intragrupos os resultados positivos já puderam ser observados a partir da segunda avaliação (após 4 sessões).Downloads
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