Fitoterapia, por que não?
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(1)588Palabras clave:
Natureza, Fitoterapia, Aroeira, PercepçãoResumen
Introdução: Hoje podemos de forma probatória mostrar o quanto é eficaz o uso da fitoterapia;que se usadanuma posologia correta, demonstraremos aos mais céticos, que por trás da beleza da natureza esconde?se uma
cura potencial para muitos males. Ao longo do processo evolutivo,o homem aprendeu a selecionar plantas para
a sua alimentação e para o alívio de seus males.O resultado desse processo é o domínio do conhecimento do
uso de ervas medicinais por alguns povos. No entanto, deve?se ressaltar que muitas vezes, esse recurso se dá
por falta de acesso ao medicamento e de forma indiscriminada. Uma das ervas que tem ampla utilização
popular e uma importante utilidade;é cicatrizante;é a Aroeira.Suas indicações além de cicatrizante são:contra
febre,problemas no trato urinário,contra diarréia, gripes e inflamações em geral.Objetivos: Verificar como o
conhecimento popular é repassado e se realmente há eficácia; comparar o conhecimento dos vendedores
envolvidos na pesquisa a respeito da real utilidade terapêutica da planta, no caso a Aroeira; verificar o
conhecimento desses comerciantes a respeito das vantagens e desvantagens do uso desses produtos e analisar
a possibilidade de integrar a fitoterapia às unidades de atenção à saúde, inclusive no Sistema Único de Saúde
(SUS). Método: Trata?se de um estudo descritivo com abordagem quantiqualitativa, realizado através de
pesquisa de campo, sendo a amostra escolhida aleatoriamente, sem definição prévia do número de
participantes; juntamente com referências bibliográficas. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados
foram uma entrevista semi estruturada, livros,sites e artigos como referência bibliográfica. Resultados: De
acordo com a pesquisa de campo foi possível notar que as mulheres na faixa etária de 50 anos são
responsáveis pelo maior número de compradores e vendedores. A grande maioria aprendeu sobre aservas com
pais e/ou familiares.Não há padrão de medidas de consumo entre as pessoas que fazem uso das ervas.Devido a
diferença cultural,há uma discrepância com relação à posologia e para que serve realmente o uso do
medicamento,como também o uso destes entre as diversas classes sociais,mas com mais frequência na classe
baixa.Todos,exceto um participante, desejam que a fitoterapia esteja presente no SUS. Conclusão: Diante disso
é importante que repensemos a utilidade e a verdadeira função daquilo que nos rodeia (recursos naturais) que
não servem apenas para adornar esse mundo, mas nos ajudam a combater, tratar ou prevenir doenças.
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