Desafios para a implementação do Programa de Planejamento Familiar em uma comunidade de baixa renda em Aracaju (Sergipe), Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc2(8)66Palavras-chave:
Planejamento Familiar, Anticoncepção, Medicina Reprodutiva, Educação em SaúdeResumo
Um estudo das características reprodutivas e do significado do planejamento familiar para mulheres em idade fértil e para a equipe de saúde que as assiste foi realizado em uma comunidade de baixa renda em Aracaju (SE). Na etapa descritiva, foram aplicados questionários estruturados a 90 usuárias de uma Unidade Básica de Saúde, por sorteio aleatório das pastas-família, contendo dados pessoais e da vida reprodutiva. Esta etapa foi seguida de uma abordagem qualitativa, na qual foram realizados grupos focais com seis usuárias e com a equipe de saúde, utilizando questionários semi-estruturados para avaliar a prática de planejamento familiar. As mulheres mostraram que conhecimento e oferta de métodos anticoncepcionais não garantem um planejamento familiar adequado. Mais de 97% das participantes referiram conhecer a camisinha, a pílula e o injetável, e 73,6% das sexualmente ativas praticam anticoncepção, mas 76% daquelas que já engravidaram referiram uma ou mais gestações não-planejadas. Nos grupos focais, outras abordagens do planejamento familiar, como assistência à pré-concepção, acesso ao homem e educação em saúde, mostraram que precisam ser trabalhadas pela equipe para que as usuárias programem melhor sua prole.
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