A “boca amarga" para o paciente: competência comunicativa intercultural

Autores

  • Mayara Floss Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, RS
  • Igor Oliveira Claber Siqueira Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Caratinga (UNEC). Caratinga, MG
  • Tarso Pereira Teixeira Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, RS
  • Arthur Ferronato Dall'Agnol Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, RS

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc9(32)841

Palavras-chave:

Competência Cultural, Medicina Tradicional, Antropologia Cultural

Resumo

Objetivo: demonstrar a compreensão dos usuários da Unidade de Saúde da Família (USF) Castelo Branco II da cidade de Rio Grande/RS-Brasil em relação à queixa “boca amarga” e discutir a competência comunicativa intercultural necessária à equipe de saúde para a abordagem desses usuários. Métodos: trata-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram agentes comunitários de saúde e usuários atendidos na USF Castelo Branco II. Resultados: a explicação da queixa “boca amarga” faz parte da linguagem do ideário popular e médico. Os tratamentos populares para a queixa envolvem: cura espontânea; uso de chás; medicamentos; e cuidados nutricionais. A maioria dos participantes da pesquisa nunca havia comentado com o seu médico ou outro profissional de saúde sobre a “boca amarga”, sendo que um dos participantes referiu que a “boca amarga” era um “tabu” e citou o constrangimento que existe em discutir o assunto. Conclusões: a população possui uma compreensão cultural própria da queixa “boca amarga”. No entanto, são necessários mais estudos sobre as doenças populares e uma abordagem mais aprofundada das mesmas. Este estudo constitui-se apenas em um enfoque inicial, indispensável para a compreensão da expressão “boca amarga” e da competência comunicativa cultural necessária para os profissionais de saúde. 

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Biografia do Autor

Mayara Floss, Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, RS

Acadêmica do curso de medicina da Universidade Federal de Rio Grande.

Igor Oliveira Claber Siqueira, Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Caratinga (UNEC). Caratinga, MG

Médico e preceptor da ESF Bairro das Graças em Caratinga, MG. Diretor Científico da AMMFC. Professor da Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Caratinga -UNEC. Médico do Presídio de Caratinga, MG.

Tarso Pereira Teixeira, Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, RS

Médico e preceptor da ESF da cidade do Rio Grande, RS. Professor assistente da Faculdade de medicina da FURG.

Arthur Ferronato Dall'Agnol, Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, RS

Acadêmica do curso de medicina da Universidade Federal de Rio Grande.

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Publicado

2014-02-20

Como Citar

1.
Floss M, Siqueira IOC, Teixeira TP, Dall’Agnol AF. A “boca amarga" para o paciente: competência comunicativa intercultural. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 20º de fevereiro de 2014 [citado 7º de novembro de 2024];9(32):250-7. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/841

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit