Leishmaniose mucosa: considerações epidemiológicas e de tratamento

Autores

  • Caroline Sampaio Alves Nunes Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Juliano Kazuo Yoshizawa Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Rosangela Ziggiotti de Oliveira Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Airton Pereira de Lima Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Letícia Ziggiotti de Oliveira
  • Meiri Vanderlei Nogueira de Lima Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc6(18)145

Palavras-chave:

Leishmaniose, Membrana Mucosa, Leishmaniose Mucocutânea

Resumo

Na região Sul do Brasil, a leishmaniose tegumentar americana predomina no Estado do Paraná, especialmente ao Norte e Oeste, onde um dos circuitos de produção da doença é localizado. Estima-se que 3 a 5% dos casos de leishmaniose cutânea desenvolvam lesão mucosa, e que cerca de 1% destas podem evoluir para óbito. De longa data, as drogas de escolha para tratamento da doença são os compostos antimoniais sob a forma de sais pentavalentes. O objetivo deste estudo foi descrever características epidemiológicas e de tratamento dos pacientes com leishmaniose mucosa, diagnosticados no período de 2001 a 2007, em municípios localizados na área de abrangência da 13ª Regional de Saúde, com sede no município de Cianorte, no Paraná. As informações foram coletadas do prontuário ambulatorial e das fichas de investigação epidemiológicas do Sistema de Notificação e Informação de Agravos. No período estudado, foram notificados 505 casos de leishmaniose tegumentar americana, 30 deles (6%) na forma mucosa. Foram incluídos no estudo pacientes com diagnóstico de leishmaniose mucosa, que apresentavam exames complementares realizados antes e durante o tratamento. Os resultados evidenciaram a necessidade de acompanhamento cuidadoso dos doentes nas equipes de saúde, dado a possível evolução e presença de efeitos medicamentosos indesejáveis nos pacientes afetados pela condição.

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Biografia do Autor

Caroline Sampaio Alves Nunes, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Residente de Medicina de Família e Comunidade (MFC) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Paraná, Brasil.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Juliano Kazuo Yoshizawa, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Residente de MFC da UEM. Paraná, Brasil.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Rosangela Ziggiotti de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Professora Adjunto do Departamento de Medicina da UEM. Paraná, Brasil.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Airton Pereira de Lima, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Professor Assistente do Departamento de Medicina da UEM. Paraná, Brasil.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Letícia Ziggiotti de Oliveira

Acadêmica do 10º período de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Membro da diretoria da Liga Acadêmica de Dermatologia da PUCPR, membro efetivo da Liga de Iniciação Científica de Medicina da PUC-PR.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Meiri Vanderlei Nogueira de Lima, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Mestre em Ciências da Saúde. Enfermeira da 13ª Regional de Saúde. Cianorte, Paraná, Brasil.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2011-03-18

Como Citar

1.
Nunes CSA, Yoshizawa JK, Oliveira RZ de, Lima AP de, Oliveira LZ de, Lima MVN de. Leishmaniose mucosa: considerações epidemiológicas e de tratamento. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 18º de março de 2011 [citado 21º de dezembro de 2024];6(18):52-6. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/145

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit