O serviço de teleconsultoria assíncrona na APS: avaliação de uso e fatores associados do Programa Telessaúde Espírito Santo entre 2012 e 2015

Thiago Dias Sarti; Rodrigo Varejão Andreão; Cibelle Barroso de Souza; Marcelo Queiroz Schimidt; Jordano Ribeiro Celestrini

doi:10.5712/rbmfc14(41)2068

Autores

Thiago Dias Sarti Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Vitória, ES https://orcid.org/0000-0002-1545-6276
Rodrigo Varejão Andreão Instituto Federal do Espírito Santo - IFES - Vitória - ES. https://orcid.org/0000-0002-6800-5700
Cibelle Barroso de Souza Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, CE - Brasil https://orcid.org/0000-0002-1713-0050
Marcelo Queiroz Schimidt Instituto Federal do Espírito Santo - IFES - Vitória - ES. https://orcid.org/0000-0003-1307-9873
Jordano Ribeiro Celestrini Instituto Federal do Espírito Santo - IFES - Vitória - ES. https://orcid.org/0000-0003-2714-8593

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)2068

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Telemedicina, Educação Continuada

Resumo

Introdução: As poucas avaliações de implementação de programas de telessaúde no Brasil mostram uma pequena utilização de seus serviços, devendo-se conhecer as razões disto. Objetivou-se analisar as taxas de utilização do serviço de teleconsultoria do Programa Telessaúde Espírito Santo no período de 2012 a 2015, verificando a influência de estratégias de fomento à sua utilização. Métodos: Estudo descritivo com base em dados secundários de perfil dos profissionais cadastrados e produção de teleconsultorias e webconferências. Resultados: No período analisado, foram 3076 profissionais cadastrados, sendo que 381 (12,4%) realizaram 2182 consultorias (41,4% solicitadas por enfermeiros), configurando uma utilização do serviço inferior ao seu potencial. Os dados sugerem que a utilização do serviço de teleconsultoria está associada à participação em seminários regionais (aumento de 15,5% no número de profissionais atuantes; p=0,037); que a gestão de cadastros dos profissionais tem impacto limitado; que há correlação positiva forte (r=0,73; p=0,016) entre uso de teleconsultoria e de teleducação; e que a monitoria de campo pode influenciar positivamente. Conclusão: O uso dos serviços de Telessaúde é pequeno, sendo que o foco de suas ações deva ser seu usuário final com vias a sua sustentabilidade.

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Biografia do Autor

Thiago Dias Sarti, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Vitória, ES

É Professor Assistente do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES). Possui graduação em Medicina pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericordia de Vitória (2004). É especialista em Medicina de Família e Comunidade e em Gestão em Saúde pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduacão em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Rodrigo Varejão Andreão, Instituto Federal do Espírito Santo - IFES - Vitória - ES.

possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Espírito Santo (1998), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (2000), doutorado em Optimisation et Sûreté des Systèmes pelo Institut National Des Télécommunications (2004), França, e pós-doutorado em Processamento de Sinais Biológicos (2006) realizado na UFES. Atualmente é membro permanente do Programa de Mestrado Profissional em Tecnologias Sustentáveis do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico pelo CNPq. Tem experiência na área de Engenharia Biomédica, com ênfase em Processamento de Sinais Biológicos e Telemedicina. Vem atuando principalmente nos seguintes temas: telemedicina-telessaúde, processamento de sinais de eletrocardiograma, análise da variabilidade da frequência cardíaca,realidade virtual aplicado à industrial 4.0.

Cibelle Barroso de Souza, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, CE - Brasil

Graduada em enfermagem, com pós-graduação em saúde da família, MBA em Auditoria e Gestão de serviços de saúde e hospitais e especialista em Enfermagem do Trabalho. Mestre em Tecnologias Sustentáveis, com enfoque em Telessaúde. Tenho experiência na assistência de enfermagem e como docente de curso em nível técnico e superior de enfermagem. Atualmente trabalho no Hospital Universitário Walter Cantídio - UFC/CE, como Enfermeira especialista em auditoria e pesquisa. Minhas áreas de interesse em pesquisa são: auditoria em serviços de saúde, gestão em saúde e tecnologias na saúde.

Marcelo Queiroz Schimidt, Instituto Federal do Espírito Santo - IFES - Vitória - ES.

Possui graduação em Administração pela Fundação de Assistência e Educação (1992) e mestrado em Informática pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005). Atualmente é professor titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. Tem experiência na área de Educação e Sistemas de Informação. Atualmente pesquisando os seguintes temas: educação, educação jovens e adultos, IoT, Realidade Virtual, Industria 4.0 e Telemedicina.

Jordano Ribeiro Celestrini, Instituto Federal do Espírito Santo - IFES - Vitória - ES.

Aluno de Doutorado em Ciência da Computação no PPGI/UFES. Mestre em Informática pela Universidade Federal do Espírito Santo. MBA em Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas; Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade Salesiana de Vitória. É Analista de Tecnologia da Informação no Instituto Federal do Espírito Santo - IFES. Vem atuando principalmente nos seguintes temas: telemedicina, telessaúde, internet das coisas, processamento de sinais.

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