Prevalência de Síndrome Metabólica em uma área rural de Santa Rosa
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(23)237Palavras-chave:
Síndrome X Metabólica, Epidemiologia, Obesidade Abdominal, Atenção Primária à SaúdeResumo
Síndrome Metabólica (SM) é uma condição de prevalência elevada e crescente. Este artigo tem como objetivo descrever os determinantes e também a prevalência deste importante fator de risco para doenças cardiovasculares em uma área rural do município de Santa Rosa. Foi realizado um estudo transversal, em uma população de abrangência da Estratégia Saúde da Família, constituída de adultos jovens na faixa etária de 20 a 49 anos. Foi aplicado um questionário pré-codificado com variáveis sociodemográficas, comportamentais, histórico pessoal e familiar de doenças crônicas, bem como obtidas medidas antropométricas e laboratoriais pertinentes. Para a classificação da Síndrome Metabólica, esta pesquisa seguiu os critérios da National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel (NCEP/ATP III) e da International Diabetes Federation. Foram descritos componentes isolados da SM, encontrando alta prevalência de obesidade abdominal e HDL - colesterol baixo em mulheres, bem como alta prevalência de níveis pressóricos aumentados em homens. A prevalência global da SM encontrada foi de 8,5% em homens e 22% em mulheres pelos critérios da NCEP/ATP III, e 15,9% em homens e 25,3% em mulheres pelos critérios da IDF.
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