Prevalência de Síndrome Metabólica em uma área rural de Santa Rosa

Autores

  • Roger Silveira Haab Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR).
  • Luís Antônio Benvegnú Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR).
  • Ediléia Venske Fischer Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR).

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc7(23)237

Palavras-chave:

Síndrome X Metabólica, Epidemiologia, Obesidade Abdominal, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Síndrome Metabólica (SM) é uma condição de prevalência elevada e crescente. Este artigo tem como objetivo descrever os determinantes e também a prevalência deste importante fator de risco para doenças cardiovasculares em uma área rural do município de Santa Rosa. Foi realizado um estudo transversal, em uma população de abrangência da Estratégia Saúde da Família, constituída de adultos jovens na faixa etária de 20 a 49 anos. Foi aplicado um questionário pré-codificado com variáveis sociodemográficas, comportamentais, histórico pessoal e familiar de doenças crônicas, bem como obtidas medidas antropométricas e laboratoriais pertinentes. Para a classificação da Síndrome Metabólica, esta pesquisa seguiu os critérios da National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel (NCEP/ATP III) e da International Diabetes Federation. Foram descritos componentes isolados da SM, encontrando alta prevalência de obesidade abdominal e HDL - colesterol baixo em mulheres, bem como alta prevalência de níveis pressóricos aumentados em homens. A prevalência global da SM encontrada foi de 8,5% em homens e 22% em mulheres pelos critérios da NCEP/ATP III, e 15,9% em homens e 25,3% em mulheres pelos critérios da IDF.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Luís Antônio Benvegnú, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR).

Doutor em Epidemiologia. Coordenador da Pós Graduação em Medicina de Família e Comunidade da UNIJUÍ/FUMSSAR.

 

Referências

Sociedade Brasileira de Cardiologia. I diretriz brasileira de diagnóstico e tratamento de síndrome metabólica. Arq Bras de Cardiol. 2005;(1): 3-28. DOI: https://doi.org/10.1590/S0066-782X2005000700001

Lottenberg SA, Glezer A, Turatti LA. Metabolic syndrome: identifying the risk factors. J Pediatr. 2007; (5): 204-8. DOI: https://doi.org/10.1590/S0021-75572007000700012

De Oliveira EP, De Souza MLA, De Lima MDA. Prevalência de síndrome metabólica em uma área rural do semi-árido baiano. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006; (3): 456-65. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302006000300008

Duncan BB. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed; 2004.1600 p.

Nakazone MA. Prevalência de síndrome metabólica em indivíduos brasileiros pelos critérios NCEP-ATP III e IDF. Rev Assoc Med Bras. 2007; 53(5):407-13. http://dx.doi.org/10.1590/S0104 42302007000500016

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Apresenta dados sobre população urbana e rural das cidades brasileiras [online]. Disponível em: www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1.

Dean AG, Arner TG, Sunki GG, Friedman R, Lantinga M, Sangam S, et al. Epi Info, a database and statistics program for public health professionals. Atlanta: Center for Disease Control and Prevention; 2007.

Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Atenção Básica. Brasília; 1998. Manual desenvolvido pelo Ministério da Saúde, apresenta informações específicas do sistema. Disponível em: 189.28.128.100/dab/docs/publicações/geral/manual_siab2000.pdf.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. V diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol. 2007; (3): 24-79.

Leite CC. Obesidade. In: Sociedade Brasileira de Clínica Médica - SBCM. Programa de atualização em Clínica Médica. Porto Alegre: ARTMED; 2004. p. 89-125.

Salaroli LB, Barbosa GC, Mill JG, Molina MCB. Prevalência de síndrome metabólica em estudo de base populacional, vitória, es-brasil. Arq Bras Endocrinol Metab. 2007; (7): 1143-52. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302007000700018

Sociedade Brasileira de Cardiologia. III diretrizes brasileiras sobre dislipidemias. Arq Bras Cardiol. 2001;(3): 1-48.

De Sá NNB, Moura EC. Fatores associados à carga de doenças da síndrome metabólica entre adultos brasileiros. Cad Saúde Pública. 2010; (9): 1853-62. PMid:20877945. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010000900018

Meléndez GV, Gazzinelli A, Oliveira RC, Pimenta AM, Kac G. Prevalence of metabolic syndrome in a rural area of brazil. São Paulo Med J. 2007; (3): 155-62. PMid:17923940. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-31802007000300006

De Moraes ACF, Fulaz CS, Oliveira ERN, Reichert FF. Prevalência de síndrome metabólica em adolescentes: uma revisão sistemática. Cad Saúde Pública. 2009; (6): 1195-1202. PMid:19503950. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000600002

Castanheira M, Olinto MTA, Gigante DP. Associação de variáveis sócio-demográficas e comportamentais com a gordura abdominal em adultos: estudo de base populacional no sul do brasil. Cad Saúde Pública. 2003; (1): 55-65. http://dx.doi.org/10.1590/S0102 311X2003000700007

Martins SI, Marinho SP. O potencial diagnóstico dos indicadores da obesidade centralizada. Rev Saúde Pública. 2003; (6): 760-7. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102003000600011 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000600011

Olinto MTA, Nácul LC, Dias-da-Costa JS. Níveis de intervenção para obesidade abdominal: prevalência e fatores associados. Cad Saúde Pública. 2006; (6): 1207-1215. http://dx.doi.org/10.1590/S0102 311X2006000600010

Ciolac EG, Guimarães GV. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte. 2004; (4): 319-24. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-86922004000400009

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa de orçamentos familiares. IBGE; 2008.

Cercato C, Silva S, Sato A, Mancini M, Halpern A. Risco cardiovascular em uma população de obesos. Arq Bras Endocrinol Metab. 2000; (1): 45-8. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302000000100008

De Souza LJ, Gicovate Neto CG, Chalita FEB. Prevalência de obesidade e fatores de risco cardiovascular em campos, Rio de Janeiro. Arq Bras Endocrinol Metab. 2003; (6): 669-76. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302003000600008

Filho FFR, Mariosa LS, Ferreira SRG. Gordura visceral e síndrome metabólica: mais que uma simples associação. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006; (2): 230-38. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302006000200009

Kac G, Meléndez GV, Coelho MA. Fatores associados à obesidade abdominal em mulheres em idade reprodutiva. Rev Saúde Pública. 2001; (1): 46-51. http://dx.doi.org/10.1590/S0034 89102001000100007

Jardim PC, Gondim MR, Monego ET. Hipertensão arterial e alguns fatores de risco em uma capital brasileira. Arq Bras Cardiol. 2007; (4): 452-57. PMid:17546277. http://dx.doi.org/10.1590/S0066 782X2007000400015

Passos VMA, Assis TD, Barreto SM. Hipertensão arterial no brasil: estimativa de prevalência a partir de estudos de base populacional. Epid Serv Saúde. 2006; 15(1): 35-45 DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742006000100003

Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO; Ministério da Saúde; 2002. 726 p.

Siqueira AFA, Harima HA, Osiro K. Distúrbios no perfil lipídico são altamente prevalentes em população nipo-brasileira. Arq Bras Endocrinol Metab. 2008; (1): 40-46. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302008000100007

Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. Rio de Janeiro; 2002. Manual de Operação.

Ferreira CL, Ferreira MG. Características epidemiológicas de pacientes diabéticos da rede pública de saúde - análise a partir do sistema hiperdia. Arq Bras Endocrinol Metab.2009; (1): 80-86. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27302009000100012

Schnell M, Dominguez ZA, Carrera C. Aspectos genéticos, clínicos y fisiopatológicos del síndrome metabólico. An Venez Nutr. 2007; (2): 92-98.

Villalobos JA, Meléndez JA, Esqueda AL. Las enfermedades crônicas no transmisibles em méxico: sinopsis epidemiológica y prevención integral. Salud Publica Mex. 2008; (5): 419-427. PMid:18852939. DOI: https://doi.org/10.1590/S0036-36342008000500015

Downloads

Publicado

2012-04-14

Como Citar

1.
Haab RS, Benvegnú LA, Fischer EV. Prevalência de Síndrome Metabólica em uma área rural de Santa Rosa. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 14º de abril de 2012 [citado 29º de março de 2024];7(23):90-9. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/237

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit