Perfil sociodemográfico de médicos/as de família e comunidade que atuam na saúde suplementar brasileira

João Gustavo Xavier de Queiroz; Matias Aidan Cunha de Sousa; Isaac Linhares de Oliveira; José Carlos de Lacerda Leite; Juliana Sampaio

doi:10.5712/rbmfc20(47)4352

Autores

João Gustavo Xavier de Queiroz Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa (PB), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9736-9477
Matias Aidan Cunha de Sousa Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa (PB), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8800-6826
Isaac Linhares de Oliveira Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa (PB), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2762-7255
José Carlos de Lacerda Leite Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa (PB), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2793-276X
Juliana Sampaio Universidade Federal da Paraíba – João Pessoa (PB), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0439-5057

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc20(47)4352

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Medicina de Família e Comunidade, Saúde Suplementar

Resumo

Introdução: A medicina de família e comunidade é referência no cuidado integral humanizado no Sistema Único de Saúde, sobretudo na Atenção Primária à Saúde. Por causa do custo-efetividade desse modelo, a saúde suplementar tem buscado integrar essa especialidade nos seus serviços. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico de médicas/os de família e comunidade que atuam na saúde suplementar brasileira. Métodos: De natureza quantitativo-descritiva, a pesquisa aplicou um questionário eletrônico entre junho de 2022 e junho de 2023 e obteve 156 respostas válidas. Após as respostas tabuladas, foram vistas relações entre as principais variáveis por meio do teste exato de Fisher para tabelas cruzadas 2 × 2. Resultados: Obteve-se um perfil predominante de mulher cisgênero, heterossexual, branca, da Região Sudeste, com média de idade de 35,7 anos e renda per capita familiar superior a 20 salários mínimos. Foram encontradas evidências de desigualdade salarial entre os sexos, além de maior sobrecarga de trabalho entre as mulheres em função do cuidado com os filhos. Todavia, não foram encontradas relações significativas entre as variáveis renda, identidade de gênero e filhos, por intermédio dos testes realizados. Conclusões: O estudo evidenciou que o perfil de profissionais atuantes na medicina de família e comunidade da saúde suplementar se aproxima do perfil restante da categoria médica.

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