LGBTQIA+ group in a primary health care unit in the north area of Rio de Janeiro

an experience report

Authors

  • Barbara Britto Oliveira Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0009-0006-8659-6723
  • Débora Silva Teixeira Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Brenda Freitas da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5686-1641

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3865

Keywords:

Community health services, Sexual and gender minorities, Health services accessibility.

Abstract

Problem: The LGBTQIA+ population, despite the existence of the 2011 National LGBT Comprehensive Health Policy, still has worse mental health rates and experiences prejudice and discrimination in primary health care units. PHC, through its proximity to the territory, has tools for a community approach, such as health groups, spaces for exchanging knowledge, promoting resilience and community identification. Method: Qualitative, descriptive study, according to the SQUIRE guidelines, as an experience report of a health group focused on the LGBTQIA+ population in a health unit in the North Zone of the city of Rio de Janeiro. Data collection on Google Scholar using the terms: Community Health Services, Sexual and Gender Minorities, and Health Services Accessibility, in addition to manual search in consolidated literature on the subject. Results: The LGBTQIA+ Group was created in 2021, based on a demand from a trans male user. It had multidisciplinary coordination and was maintained despite the COVID-19 pandemic. Gender reassignment procedures, experiences of prejudice and violence and history of mental health disorders were frequently addressed topics in the meetings. Impacts on the unit’s work process can be highlighted with greater discussion of themes related to sexual and gender diversity. Conclusions: Maintaining groups in the current scenario of PHC remains a challenge, especially those aimed at marginalized populations, made even more vulnerable by the COVID-19 pandemic. The qualification of health professionals in relation to issues of gender diversity and sexual orientation with continuing education activities and the struggle for the existence and permanence of the LGBTQIA+ population in health services are urgent subjects for the consolidation of the SUS.

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Author Biographies

Débora Silva Teixeira , Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Médica formada pela UFRJ, residência em medicina de família e comunidade pela UERJ, professora da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ, Mestre em Educação em Ciências e Saúde pela UFRJ, Doutoranda do Instituto de Medicina Social/UERJ. Pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (LIPAPS). Instrutora de Mindfulness pelo Oxford Mindfulness Centre (parceria com o Mente Aberta). Coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres na MFC. Colaboradora do Grupo de Trabalho Gênero, Sexualidade, Diversidade e Direitos e do Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra, todos organizados pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família. Supervisora da Residência Médica em MFC no Município de Mesquita/RJ. Participante da coorte 2020 do Columbia Women's Leadership Network organizado pelo Columbia Global Center , Rio de Janeiro.Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE, atuando principalmente nos seguintes temas: atenção primária à saúde, medicina de família e comunidade, mindfulness, violência de gênero e saúde mental. 

Brenda Freitas da Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Mestre em Atenção Primária em Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família pela Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ. Médica de Família e Comunidade, residência médica pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Professora do Departamento de Medicina Integral e Familiar (DMIF) na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Preceptora do Programa de Residência Médica da UERJ. Atualmente compondo a Diretoria de Pesquisa na Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), gestão 2022-2024. Graduada em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais. 

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Published

2023-12-05

How to Cite

1.
Oliveira BB, Teixeira DS, Costa BF da. LGBTQIA+ group in a primary health care unit in the north area of Rio de Janeiro: an experience report. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2023 Dec. 5 [cited 2024 Jul. 22];18(45):3865. Available from: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3865

Issue

Section

Especial Residência Médica

Plaudit