Las obstetrices y enfermeras obstetras en el Sistema Único de Salud y en la Atención Primaria de Salud: por una incorporación sistémica y progresiva

Autores/as

  • Armando Henrique Norman Universidade de Durham, Durham, Reino Unido.
  • Charles Dalcanale Tesser Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc10(34)1106

Palabras clave:

Enfermería Obstétrica, Atención Prenatal, Violencia contra la Mujer, Parto Humanizado, Humanización de la Atención

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar una propuesta de incorporación gradual y sistemática de las obstetrices y enfermeras obstetras al Sistema Único de Salud (SUS) y la atención primaria de salud (APS). La propuesta nació del contacto con la experiencia Británica, basada en las midwives, y que se describe brevemente. En Brasil, estos profesionales realizarían progresivamente la atención al prenatal, parto y postparto de riesgo habitual de las mujeres embarazadas en una región, en colaboración con los equipos de APS. Así, podría ser establecido un nicho específico de realización, monitoreo y evaluación de este cuidado, basado en el ciclo vital específico de atención continúa con la usuaria en estrecha colaboración con la APS. Hay condiciones técnicas e institucionales favorables para el desarrollo de este tipo de propuesta, necesitando superarse los obstáculos políticos. Su realización es una poderosa estrategia para reducir los altos índices de violencia obstétrica, especialmente las expresivas tasas de cesárea en Brasil, lo que contribuye a la humanización del parto en el SUS.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Armando Henrique Norman, Universidade de Durham, Durham, Reino Unido.

Possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Paraná (1995), Residência em Medicina Geral e Comunitária/Medicina de Família e Comunidade pela PUC-PR (2001) e mestrado em Antropologia Médica pela Universidade de Durham/Reino Unido (2011). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: Pagamento por Performance (P4P), Prevenção Quaternária, Medicalização Social, Rastreamento, Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primária a Saúde (APS), Medicina Preventiva e Medicinas Complementares (Homeopatia).

Mais Informações: Currículo Lattes

    

Charles Dalcanale Tesser, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, SC

    

Citas

The Free Dictionary by farlex. [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.thefreedictionary.com/midwife

McCarthy M. Health system report ranks UK first, US last. BMJ 2014;348:g4080. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.g4080 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.g4080

World Bank. Maternal mortality ratio (modeled estimate, per 100,000 live births). [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/SH.STA.MMRT

Ministério da Saúde (BR). DATASUS: Sistema de Informações de Nascidos Vivos. [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/catalogo/sinasc.htm

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Resolução Normativa - RN nº 368, de 6 de janeiro de 2015. Dispõe sobre o direito de acesso à informação das beneficiárias aos percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais, por operadora, por estabelecimento de saúde e por médico e sobre a utilização do partograma, do cartão da gestante e da carta de informação à gestante no âmbito da saúde suplementar. [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.ans.gov.br/index2.php?option=com_legislacao&view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=2892

Bowser D, Hill K. Exploring evidence for disrespect and abuse in facility-based childbirth: report of a landscape analysis. Bethesda (Maryland): USAID-TRAction Project; 2010.

Leal MC, et al. Assistência ao pré-natal no Brasil. Pesquisa Nacional sobre Parto e Nascimento. Cad Saúde Pública. 2014;30 Suppl:S85-100 2. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00126013

Venturi G; Godinho T, editors. Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado: Uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo: SESC-SP; 2013.

Barros, et al. Patterns of deliveries in a Brazilian birth cohort: almost universal cesarean sections for the better-off. Rev Saúde Pública. 2011;45(4):635–643. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102011005000039 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000039

Cardoso JE, Barbosa RHS. O desencontro entre desejo e realidade: a “indústria” da cesariana entre mulheres de camadas médias no Rio de Janeiro, Brasil. Physis. 2012;22(1):35–52. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312012000100003 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000100003

O’Dougherty M. Plot and irony in childbirth narratives of middle-class Brazilian women. Med Anthropol Q. 2013;27(1):43-62. http://dx.doi.org/10.1111/maq.12015 DOI: https://doi.org/10.1111/maq.12015

Tesser CD, Knobel R, Rigon T, Bavaresco GZ. Os médicos e o excesso de cesárias no Brasil. Sau Transf Soc. 2011 [acesso em 2014 Jul 01]:2(1), 4-12. Disponível em: http://periodicos.incubadora.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/1088

Patah LEM, Malik AM. Modelos de assistência ao parto e taxa de cesária em diferentes países. Rev Saúde Pública. 2011;45(1):185–194. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102011000100021 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102011000100021

Abenhaim, H. A., Welt, M., Sabbah, R., & Audibert, F. (2007). Obstetrician or family physician: are vaginal deliveries managed differently? J Obstet Gynaecol Can. 2007;29(10):801–5. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17915063

Organización Mundial de la Salud (OMS). Reducción de la mortalidad materna: declaración conjunta OMS/FNUAP/UNICEF/ Banco Mundial. Organización Mundial de la Salud: Ginebra; 1999. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/publications/1999/9243561952_spa.pdf?ua=1

Tesser CD. Três considerações sobre a “má medicina”. Interface. 2009;13(31):273-86. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000400004 DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832009000400004

Mouta RJO, Progianti JM. Estratégias de luta das enfermeiras da Maternidade Leila Diniz para implantação de um modelo humanizado de assistência ao parto. Texto Contexto Enferm. 2009;18(4):731–740. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072009000400015 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072009000400015

Narchi NZ. Análise do exercício de competências dos não médicos para atenção à maternidade. Saúde Soc. 2010;19(1):147–158. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902010000100012 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000100012

Sandall J, Soltani H, Gates S, Shennan A, Devane D. Midwife-led continuity models versus other models of care for childbearing women. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2013;8. Art. No. CD004667. http://dx.doi.org/10.1002/14651858.CD004667.pub3 DOI: https://doi.org/10.1002/14651858.CD004667.pub3

Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e teconologia. Brasília: UNESCO: Ministério da Saúde; 2002. http://unesdoc.unesco.org/ulis/cgi-bin/ExtractPDF.pl?catno=130805&look=default&ll=1

Chamberlain G. British maternal mortality in the 19th and early 20th centuries. J R Soc Med. 2006;99:559–563. DOI: https://doi.org/10.1177/014107680609901113

National Institute for Health and Care Excellence. NICE clinical guideline 62. Antenatal care. 2008 Marc; atualizada em 2014 Dec [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.nice.org.uk/guidance/cg62/resources/guidance-antenatal-care-pdf

Royal College of Midwives [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: https://www.rcm.org.uk/clinical-practice-and-guidelines/better-births

NHS Careers. Training to be a midwife [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.nhscareers.nhs.uk/explore-by-career/midwifery/training-to-be-a-midwife/

NHS choices. Your Antenatal care [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.nhs.uk/conditions/pregnancy-and-baby/pages/antenatal-midwife-care-pregnant.aspx#close

NHS Choices. Where to give birth: the options [acesso em 2014 Jul 01]. http://www.nhs.uk/conditions/pregnancy-and-baby/pages/where-can-i-give-birth.aspx#close

Norman AH, Tesser CD. Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública. 2009;25(9):2012–2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2009000900015 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000900015

Mangin D, Sweeney K, Heath I. Preventive health care in elderly people needs rethinking. BMJ. 2007;335:285. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.39241.630741.BE1 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.39241.630741.BE1

Smith A, Dixon A. The Safety of Maternity Services in England. King’s Fund. London; 2007

Department of Health. Midwifery 2020: Delivering expectations. London; 2010.

NCT Maternity statistics – England [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.nct.org.uk/professional/research/maternity%20statistics/maternity-statistics-england

NHS. Institute for Innovation and Improvement [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: http://www.institute.nhs.uk/quality_and_value/high_volume_care/focus_on%3A_caesarean_section.html

Humaniza SUS, Ministério da Saúde (BR). Experiências do SUS que dá certo. Hospital Sofia Feldman. Belo Horizonte: MS [acesso em 2014 Jul 01]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P8w-C-DTXGk

Publicado

2015-03-31

Cómo citar

1.
Norman AH, Tesser CD. Las obstetrices y enfermeras obstetras en el Sistema Único de Salud y en la Atención Primaria de Salud: por una incorporación sistémica y progresiva. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 31 de marzo de 2015 [citado 22 de julio de 2024];10(34):1-7. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1106

Plaudit