El espacio de la intersección de las palabras: la relación médico-paciente

Autores/as

  • Armando Henrique Norman Universidade de Durham

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1141

Palabras clave:

Prevenção Quaternária, Relações Médico-Paciente, Medicalização, Atenção Primária à Saúde, Medicina de Família e Comunidade

Resumen

A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) nesta edição especial de Volume 10 número 35, aborda o tema da Prevenção Quaternária (P4), que passou a fazer parte dos descritores da Bireme (DeCS) em 06/04/2015, graças a iniciativa da RBMFC.2,3 Assim, novas palavras começam a ganhar forma e força como discurso contra-hegemônico dentro da própria medicina por meio da ‘liderança moral e intelectual’4 de pesquisadores e médicos práticos. A ilustração da capa, intitulada ‘Palavras da Prevenção’ faz referência à importância de certos termos no campo da prevenção, bem como aos vários temas discutidos na presente edição. De certa forma, é por meio da linguagem e do uso das palavras que se sustenta a prática da medicina de família, calcada na relação médico-paciente. Esta se constitui como um dos cernes da especialidade e tem a palavra como potencializadora de atividades de prevenção quaternária. As palavras, muitas vezes, podem causar iatrogenia, ao se rotular ou transformar potenciais riscos em ‘doença’, e assim gerar dúvidas e medos nos pacientes pela produção de pseudodoenças. Mas é também por meio das palavras que se pode tranquilizar e produzir efeitos terapêuticos positivos nos pacientes. Portanto, a palavra como um dos pilares da comunicação, necessita ser adequadamente trabalhada para facilitar o entendimento entre profissionais de saúde e pacientes durante a troca de informações. É a partir da relação médico-paciente, espaço de entrecruzamento das palavras, que se constrói no cotidiano a prevenção quaternária.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Armando Henrique Norman, Universidade de Durham

Possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Paraná (1995), Residência em Medicina Geral e Comunitária/Medicina de Família e Comunidade pela PUC-PR (2001) e mestrado em Antropologia Médica pela Universidade de Durham/Reino Unido (2011). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: Pagamento por Performance (P4P), Prevenção Quaternária, Medicalização Social, Rastreamento, Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primária a Saúde (APS), Medicina Preventiva e Medicinas Complementares (Homeopatia).

Mais Informações: Currículo Lattes

Citas

Crehan K. Gramsci, culture and anthropology. London: Pluto Press, 2002.

Pan-American Health Organization. Disponivel em: http://www.paho.org/bireme/index.php?option=com_content&view=article&id=283%3Aja-esta-disponivel-a-versao-2015-do-decs&Itemid=73&lang=pt (acessado em 21-05-2015)

Bireme – DeCS. Disponível em: http://decs.bvs.br/P/visaogeral2015.htm (acessado em 21-05-2015).

Kurtz DV. Hegemony Anthropology: Gramsci, exegeses, reinterpretations. Critique of Anthropology. 1996;16(2):103–35. DOI: https://doi.org/10.1177/0308275X9601600202

Heath I. “Arm in arm with righteousness.” Philosophy, Ethics, and Humanities in Medicine [Internet]. 2015;10(1). Available from: http://www.peh-med.com/content/10/1/7 DOI: https://doi.org/10.1186/s13010-015-0024-y

Publicado

2015-06-24

Cómo citar

1.
Norman AH. El espacio de la intersección de las palabras: la relación médico-paciente. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 24 de junio de 2015 [citado 22 de julio de 2024];10(35):1-3. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1141

Plaudit