Micropolitica del trabajo en la Estrategia de Salud de la Familia: ¿los cuidadores también necesitan atención?
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc6(21)120Palabras clave:
Salud Pública, Atención Primaria de Salud, Salud de La Familia, Salud LaboralResumen
El espacio de la micropolítica del trabajo en la Estrategia Brasileña de Salud de la Familia se refleja en el escenario donde se desarrolla el papel principal de los trabajadores y usuarios de los servicios de salud. Este artículo tuvo como objetivo reconocer y estudiar el potencial de la diversidad, creativa y dinámica de la forma de organizar la actividad productiva en materia de salud en la Estrategia Brasileña de Salud de la Familia y, en particular, pone la mirada en el otro lado de la tecnología de lo cuidado de la salud: los trabajadores/cuidadores de la salud. Este es un estudio exploratorio de cualitativos y cuantitativos, desarrollados a partir de la aplicación de herramientas para evaluar la calidad de vida y la historia ocupacional, y también apoyó la observación y evaluación del trabajo diario en una Unidad de Salud de la Familia de la Ciudad de Jerónimo Monteiro, en Espírito Santo. Los resultados muestran que, en referencia a su salud, los trabajadores/cuidadores están más preocupados por los problemas de salud y los trastornos que ya están instalados, dejando de lado los aspectos preventivos. Los signos de sufrimiento orgánico y psicológico constituyen registros de una sobrecarga de trabajo y de la precariedad y inseguridad de los vínculos y de las condiciones de trabajo. El estudio también muestra que reflexiones deben hacerse sobre la salud en el trabajo en la Estrategia Brasileña de Salud de la Familia, y que la prevención y promoción de la salud deben ser ‘ejercidas’ por los trabajadores. Es necesario revisar también las formas de la Estrategia Brasileña de Salud de la Familia desde la perspectiva de la salud en el trabajo, hacia la construcción de un entorno de trabajo humanizado y humanizante.
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