Oferta y uso de teleconsultorías para Atención Primaria de Salud en el Programa Telesalud Brasil Redes

Autores/as

  • Carlos André Aita Schmitz Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Erno Harzheim Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1453

Palabras clave:

Atención Primaria de Salud. Telemedicina. Evaluación de Programas y Proyectos de Salud. Informática Médica.

Resumen

Objetivo: Evaluar la adecuación del Programa Telesalud Brasil Redes, en el ámbito de las teleconsultorías, a partir del análisis de datos de la estructura y proceso de la Plataforma Nacional de Telesalud. Método: Estudio descriptivo. Incluye el análisis estadístico de una serie histórica (24 meses) de teleconsultorías realizadas por 18 núcleos de telesalud en todo el país entre octubre de 2013 y septiembre de 2015. Resultados: Los 18 núcleos de telesalud realizaran 18.575 teleconsultorías para 43.421 usuarios de 9.801 unidades de salud del país. El promedio mensual de teleconsultorías por consultor osciló entre 0,92 y 2,06. Ya el promedio mensual de solicitudes por usuario osciló entre 0,22 y 1,00. El porcentaje de unidades de salud con por lo menos una solicitud cada mes se mantuvo en alrededor del 0,1% a lo largo del período de la investigación y 87,3% de los usuarios registrados no ha hecho ninguna solicitud durante el período. Los asuntos demandados en las teleconsultorías abarcaron todos los capítulos de la Clasificación Internacional de Atención Primaria y de la Clasificación Internacional de Enfermedades. La satisfacción del usuario alcanzó el 95,6% y el 88,4% de las solicitudes se resolvieron por completo. Conclusiones: La oferta de servicios de telesalud en Brasil es adecuada. Sin embargo, la demanda aún es muy baja. Como consecuencia, el sistema permanece ocioso en gran medida, a pesar de su capacidad para responder a una amplia gama de cuestiones. Esto sugiere la necesidad de ampliar el alcance, con la integración horizontal y el fortalecimiento de la regulación de la telesalud y las medidas de auditoría, así como concentrar recursos y reducir el número de núcleos de telesalud en el pais. Además, se necesitan inversiones para desarrollar nuevos tipos de acciones sinérgicas y sistémicas de telesalud, incluyendo el apoyo al sistema de regulación ambulatoria y el apoyo a la orientación de la población.

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Biografía del autor/a

Carlos André Aita Schmitz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2000), residência em Medicina de Família e Comunidade pelo Centro de Saúde Escola Murialdo (2002), especialização em Sanitarismo pela Escola de Saúde Pública do RS (2006), mestrado em Geomática pelo Programa de Pós-graduação em Geomática da UFSM (2010 - linha de pesquisa: Dinâmica Espaço Temporal de Informações Georreferenciadas) e doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS (2015 - linha de pesquisa: Epidemiologia e Atenção Primária à Saúde). Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Assistência e Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da UFRGS, ministrando aulas de planejamento, gestão e avaliação em saúde no curso de Bacharelado em Saúde Coletiva. É também teleconsultor e consultor em Tecnologia da Informação (TI) do Núcleo de TelessaúdeRS-UFRGS. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Medicina de Família e Comunidade, atuando principalmente em: Atenção Primária à Saúde, Telessaúde, Sistemas de Informação em Saúde e Planejamento e Gestão em Saúde Pública.

Erno Harzheim, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), residência médica em Medicina de Famíia e Comunidade pelo Grupo Hospitalar Conceição (2001), doutorado em Medicina Preventiva e Saúde Pública pela Universidade de Alicante, Espanha (2004), e pós-doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). É professor associado do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da UFRGS e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da mesma instituição. Tem experiência na área de Medicina com ênfase em Medicina de Família e Comunidade. Atua principalmente nos seguintes temas: Medicina de Família e Comunidade, Epidemiologia, Atenção Primária, Avaliação de Serviços de Saúde, Telemedicina e Telessaúde, Doenças Cardiovasculares e HIV/AIDS. Reúne mais de uma centena de trabalhos científicos nessas temáticas, apresentados em eventos nacionais e internacionais, e cerca de 50 artigos publicados em periódicos científicos do Brasil e do exterior. É coordenador do TelessaúdeRS-UFRGS, núcleo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFRGS que tem como objetivo melhorar a qualidade do atendimento da Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Publicado

2017-09-02

Cómo citar

1.
Schmitz CAA, Harzheim E. Oferta y uso de teleconsultorías para Atención Primaria de Salud en el Programa Telesalud Brasil Redes. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2 de septiembre de 2017 [citado 22 de julio de 2024];12(39):1-11. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1453

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit