Demanda espontánea y planeamiento estratégico in situ en el Programa Salud de la Familia de Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil

Autores/as

  • Milena Lopes Santana Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba - SP

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc6(19)163

Palabras clave:

Planificación Estratégica, Programa de Salud Familiar, Acogimiento

Resumen

A partir de la investigación cualitativa basada en la triangulación de los métodos, se decidió evaluar la percepción de gerentes, técnicos y usuarios de cuatro unidades de salud familiar de Pindamonhangaba (en São Paulo), con respecto a la conducción de la demanda espontánea, con el objetivo de averiguar si la misma está contemplada en el planeamiento estratégico in situ. Fueron encontradas las siguientes estructuras de análisis relacionadas a la conducción de la demanda espontánea: acogimiento, proceso de trabajo, registros, prioridades, planes, comunicación y educación permanente. Los momentos explicativo, normativo, estratégico y operacional fueron los temas pertinentes al planeamiento estratégico. El análisis de los discursos sugiere que el proceso de trabajo es fragmentado, jerarquizado y focalizado en el enfermero. Las prioridades de la atención no ocurren a través de criterios técnicos, sino por el sentido común, lo que da como resultado la insatisfacción del usuario y la asistencia de baja calidad. Los profesionales involucrados no establecen un proceso comunicativo que sea capaz de unificar el lenguaje útil en el desarrollo de un objetivo común. No existe, por lo tanto, sinergia en el grupo para el alcance de mejores formas de saber llevar la demanda espontánea, que resultan de un plan mental, de “ensayo y error” y de la experiencia cotidiana, en detrimento de un pensamiento estratégico. El estudio revela que el actual modelo de gestión necesita ser revisado, con el riego de comprometer el desarrollo social de la región, y propone la implementación de la educación permanente a los trabajadores de la salud del municipio, con énfasis en el planeamiento estratégico, en la apropiación y reinterpretación de las características del territorio y situaciones vividas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Milena Lopes Santana, Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba - SP

Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional. Enfermeira da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba (SP).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Citas

Poli P, Norman AH. Acolhimento e (des) medicalização: reflexões sobre essa prática em um Centro de Saúde. 8º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade e 2º Encontro Luso-brasileiro de Medicina Geral, Familiar e Comunitária; 2006; São Paulo. São Paulo: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; 2006. p. 246.

Campinas LLSL. O acolhimento ao doente com tuberculose: estudo comparativo entre uma unidade de saúde da família e um ambulatório de especialidades médicas [Tese]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 2003.

Fracolli LA, Bertolozzi MR. A abordagem do processo saúde-doença das famílias e do coletivo. In: Brasil. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Universidade de São Paulo. Ministério da Saúde. Manual de Enfermagem: Programa Saúde da Família. São Paulo: Ministério da Saúde; 2001. p. 4-8.

Silva RMV, Fracolli LA, Zoboli ELCP. O acolhimento no PSF: da proposta teórica para a operacionalização na prática. Saúde e Sociedade. 2005; 14 Supl. 1: 245-6.

Pereira JG, Fracolli LA. Acolhimento e reorganização das práticas em saúde. Saúde e Sociedade. 2005; 14 Supl 1. p. 23.

Pinheiro R. As práticas do cotidiano na relação oferta e demanda dos serviços de saúde: um campo de estudo e construção da integralidade. In: Pinheiro R, Mattos RA organizadores. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ; 2001. p. 65-112.

Gomes MCPA, Pinheiro R. Acolhimento e vínculo: práticas de integralidade na gestão do cuidado em saúde em grandes centros urbanos. Interface – Comunic, Saúde, Educ. 2005; 9(17): 287-301 doi: 10.1590/S1414-32832005000200006 DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000200006

Wolcott HF. Transforming qualitative data: description, analysis, and interpretation. Londres: Sage Publication; 1994.

Ciampone MHT, Peduzzi M. Planejamento Estratégico como instrumento de gestão e assistência. In: Brasil. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Universidade de São Paulo. Ministério da Saúde. Manual de Enfermagem: Programa Saúde da Família. São Paulo; 2001. p. 23-28.

Kamimura QP. Microrregionalização: uma proposta metodológica, organizacional e estratégica para os serviços de saúde de alta e médica complexidade no Litoral Norte Paulista. [Dissertação]. Taubaté: Universidade de Taubaté; 2004.

Rocha PM. Avaliando a qualidade em Atenção Primária em Saúde. Rev Bras Med Fam e Com. 2006; 1(4): 132-140. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc1(4)45

Minayo MCS, Assis, SG, Souza ER. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005.

Minayo MCS. Conceito de avaliação por triangulação de métodos. In: Minayo MCS, Assis SG, Souza ER. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 19-51. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575415474

Gomes R, et al. Organização, processamento, análise e interpretação de dados: o desafio da triangulação. In: Minayo MCS, Assis SG, Souza ER, organizadores. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 185-221.

Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1979.

Santana ML. Demanda espontânea e Planejamento Estratégico Situacional no Programa Saúde da Família de Pindamonhangaba. [Dissertação]. Taubaté: Universidade de Taubaté; 2008.

Matus C. Fundamentos da planificação situacional e os métodos do VII Plano da Nação. In: Rivera FJU, organizador. Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez/ABRASCO; 1989. p. 107-149.

Lana FCF, Gomes ELR. Reflexões sobre o planejamento em saúde e o processo da reforma sanitária brasileira. Rev Latinoam Enferm. 1996; 4(1): 97-110. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11691996000100009

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Uribe FJ. Reflexões sobre a subjetividade na gestão a partir do paradigma da organização que aprende. Ciênc saúde coletiva. 2001; 6(1): 209-19 doi: 10.1590/S1413-81232001000100017 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232001000100017

Meyer CA. Planejamento formal e seus resultados: um estudo de caso. Caderno de Pesquisas em Administração. 1997; 2(5): 39-46.

Brasil. Ministério da Saúde [Internet]. Programa Saúde da Família. [acesso em 7 maio 2006]. Disponível em: http://www.saude.gov.br

Carvalho AO, Paula Eduardo MB. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 1998.

Bourget Ir MMM, organizador. Programa Saúde da Família: guia para o planejamento local. Coleção O Cotidiano do PSF. São Paulo: Martinari; 2005.

Vanderlei MIG,. O gerenciamento na estratégia da saúde da família: o processo de trabalho dos gestores e dos gerentes municipais de saúde em municípios do estado do Maranhão. [Tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2005.

Oliveira MRCT, Ituassu CT. Uma análise dos impactos do treinamento e desempenho de profissionais e gerentes. Encontro Nacional de Pós-Graduação em Administração; 2004; Curitiba. Curitiba: Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração; 2004.

Malik AM, et al. Gestão de Recursos Humanos. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 1998.

Cianciarullo TI. Saúde da Família – Avaliação da nova estratégia assistencial no cenário das políticas públicas. In: Cianciarullo TI, Silva GTR, Cunha ICKO. Uma nova estratégia em foco: o Programa de Saúde da Família: identificando as suas características no cenário do SUS. São Paulo: Ícone; 2005.

Friedrich DBC, Pierantoni CR. O trabalho das equipes da saúde família: um olhar sobre as dimensões organizativa do processo produtivo, político-ideológica e econômica em Juiz de Fora. Physis. 2006; 16(1): 83-97 doi: 10.1590/S0103-73312006000100006 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312006000100006

Campos GWS. Um método para análise e co-gestão de coletivos. 3ª ed. São Paulo: Hucitec; 2007.

Hossmann H, Lourenço DM. A elevada demanda de pacientes versus qualidade na atenção primária à saúde. 8º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade e 2º Encontro Luso-brasileiro de Medicina Geral, Familiar e Comunitária; 2006; São Paulo. São Paulo: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; 2006. p. 195.

Doria SCB, Polidoro MA. Implementação do acolhimento resolutivo na unidade básica de saúde da família e pronto atendimento do Jardim Macedônia, São Paulo; II Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família; 2004; Brasília. Brasília: Trabalhos premiados; 2004. p. 76-86.

Daft RL. Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning; 2005.

Artmann E, Azevedo CS, Castilho Sá M. Possibilidades de aplicação do enfoque estratégico de planejamento no nível local de saúde: análise comparada de duas experiências. Cad Saúde Públ. 1997; 13(4): 723-40 doi: 10.1590/S0102-311X1997000400015 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X1997000400015

Publicado

2011-05-14

Cómo citar

1.
Santana ML. Demanda espontánea y planeamiento estratégico in situ en el Programa Salud de la Familia de Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 14 de mayo de 2011 [citado 3 de julio de 2024];6(19):133-41. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/163

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit