La implementación de Programas de Residencia Médica en Medicina de Familia y Comunidad en una capital de la Región Sudeste, Brasil: relato de experiencia
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1684Palabras clave:
Internado y Residencia, Medicina Familiar y Comunitaria, Política de Salud.Resumen
Objetivo: Discutir el proceso de implantación de tres Programas de Residencia Médica en Medicina de Familia y Comunidad (PRM-MFC) en una capital de la Región Sudeste de Brasil en la perspectiva de la interfaz de los programas con la organización del sistema de salud local. Método: Se trata de un relato de experiencia oriundo de las vivencias de los supervisores de los programas y del equipo técnico del municipio responsable por la gestión de la integración enseñanza-servicio. Se produjo una narrativa significativa a los actores del proceso en un momento presencial colectivo. Una matriz SWOT fue diseñada para definir los factores que influencian la implementación de los PRM-MFC en la red de servicios. Resultados: Hay tres PRM-MFC en actividad en el municipio, todos en etapa inicial de implementación, totalizando nueve vacantes de R1. Los residentes se benefician de una red de servicios bien estructurada, diversificada e informatizada, incluidos los preceptores sensibilizados y un fuerte apoyo multiprofesional. Sin embargo, hay cuestiones que dificultan este proceso, como la incipiente política de valorización del acompañamiento y orientación del preceptor, las insuficiencias del modelo de atención primaria existente para la formación médica, las dificultades en la gestión compartida del proceso y la poca legitimidad de la RM ante la comunidad y los trabajadores del servicio. Conclusión: Hay una relación íntima entre el desarrollo de la red local de salud, en particular de la APS, con la calidad del PRM. Así, es fundamental tener en cuenta no sólo las cuestiones pedagógicas, sino también todo un conjunto de dispositivos de gestión compartida y calificación de la red de servicios.
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