El derecho al aborto en Brasil y el rol de la Atención Primaria de Salud

Autores/as

  • Camila Giugliani - Departamento de Medicina Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Fórum Aborto Legal do Rio Grande do Sul - Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade http://orcid.org/0000-0002-2652-5214
  • Angela Ester Ruschel - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre - Fórum Aborto Legal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-9549-8336
  • Maura Carolina Belomé da Silva - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Departamento de Ações em Saúde, Seção de Saúde das Mulheres, Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul - Fórum Aborto Legal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-0225-5018
  • Melanie Noël Maia - Clínica da Família Rinaldo De Lamare, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro - Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade https://orcid.org/0000-0002-5350-0549
  • Denize Ornelas Pereira Salvador de Oliveira - Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo - Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade https://orcid.org/0000-0001-8809-0095

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1791

Palabras clave:

Aborto Inducido, Aborto Legal, Atención Primaria de Salud, Medicina Familiar y Comunitaria

Resumen

A pesar de los importantes progresos ocurridos en el ámbito de la salud pública en Brasil, las muertes maternas por abortos inseguros representan un desafío persistente. Por tratarse de condición prevalente en la población, la mujer que busca el servicio de salud por cuestiones relacionadas al aborto debe encontrar en el servicio de atención primaria una puerta de entrada segura y un espacio de diálogo abierto. Considerando que el contexto legal de Brasil es uno de los más restrictivos del mundo en relación al aborto, este texto presenta ideas de cómo el (la) médico (a) de familia y comunidad puede actuar frente a una situación de embarazo no deseado, basado en la experiencia de otros países, considerando los atributos de la atención primaria y el código de ética médica. Por último, se comparte la experiencia del Foro Aborto Legal de Rio Grande do Sul, con el fin de proponer acciones concretas para la calificación de la atención a las mujeres que recurren a un aborto permitido por ley. Se concluye que, en nuestro contexto, un primer paso para avanzar en el derecho al aborto es hacer cumplir la ley que garantiza su realización en situaciones específicas y que la actuación de los profesionales de la atención primaria en la reducción de riesgos y daños parece ser una estrategia clave para evitar abortos inseguros y, por consiguiente, reducir la mortalidad materna.

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Biografía del autor/a

Camila Giugliani, - Departamento de Medicina Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Fórum Aborto Legal do Rio Grande do Sul - Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), residência médica em Medicina de Família e Comunidade (Grupo Hospitalar Conceição, 2004) e Especialização em Saúde Pública (Hôpital Cochin, Paris, 2005). Em 2006, trabalhou em programa de saúde materno-infantil em Angola com a ONG Médecins du Monde France. Em 2011, concluiu doutorado no Programa de Pós Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente, integra o grupo de coordenação do curso de Mestrado Profissional em Epidemiologia com ênfase em Atenção Primária à Saúde e o Grupo de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde da UFRGS e colabora no Movimento pela Saúde dos Povos (People's Health Movement) e Médecins du Monde (MDM France).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Angela Ester Ruschel, - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre - Fórum Aborto Legal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997). Especialização em Psicologia Clínica pela Universidade Federal do Rio Grande do Su (UFRGS)(2000) Especialização em Violência Doméstica LACRI/USP -2004 Psicóloga do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) desde 2002,. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa do HMIPV .

Maura Carolina Belomé da Silva, - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Departamento de Ações em Saúde, Seção de Saúde das Mulheres, Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul - Fórum Aborto Legal do Rio Grande do Sul

Sanitarista da Secretaria Estadual de Saúde RS. Graduada em Fisioterapia e Saúde Coletiva, especialista em Saúde Pública com ênfase em estratégia de saúde da família. Possui interesse nos seguintes temas: Saúde Coletiva, Gênero, e Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Melanie Noël Maia, - Clínica da Família Rinaldo De Lamare, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro - Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007), Residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC) pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ (2010) e Mestrado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ (2013). Trabalha na Clínica da Família Rinaldo De Lamare - SMS/RJ, onde atua como Médica de Família e Comunidade e preceptora de Internato e Residência em MFC, e na Universidade Estácio de Sá, como professora da Graduação em Medicina.

Denize Ornelas Pereira Salvador de Oliveira, - Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo - Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (2008) e é Médica de Família e Comunidade com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de MFC. Especialista em Saúde da Família pela UNIFESP/UNASUS (2011) e em Diagnósticos Primários em Oftalmologia pela UNIFESP (2012). Atua como Apoio Técnico do Departamento de Atenção Básica e Gestão do Cuidado na Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo e coordena o Programa de Residência Médica de MFC da mesma secretaria. É Diretora de Exercício Profissional e Mercado de Trabalho da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (2016-2018) e Secretária Geral do Sindicato dos Médicos de São Paulo (2017-2020). Mestranda em Saúde da Família pela Universidade Federal de São Paulo. Coordena o Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade da SBMFC e compõe a Câmara Técnica Interdisciplinar de Mulher do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP).

Citas

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_material_saude_curriculo_competencias_mfc.pdf

Publicado

2019-02-23

Cómo citar

1.
Giugliani C, Ruschel AE, Belomé da Silva MC, Maia MN, Pereira Salvador de Oliveira DO. El derecho al aborto en Brasil y el rol de la Atención Primaria de Salud. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 23 de febrero de 2019 [citado 22 de diciembre de 2024];14(41):1791. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1791

Número

Sección

Especial Diversidade e Direitos Humanos na APS

Plaudit