El Acceso de las Personas Transexuales y Travestis a la Atención Primaria de Salud: una Revisión Integradora

Autores/as

  • Lourenço Barros de Carvalho Pereira Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ana Cláudia Santos Chazan Universidade de Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1795

Palabras clave:

Accesibilidad a los Servicios de Salud, Atención Primaria de Salud, Personas Transgénero, Medicina Familiar y Comunitaria

Resumen

Introducción: Travestis, transexuales y transgéneros (trans) hacen parte de las minorías sexuales. Son víctimas de estigmatización, discriminación y violencia desde la infancia, lo que los lleva a la marginación. Por eso, se hacen necesarias políticas públicas que les proporcionen condiciones para el ejercicio de la ciudadanía. El presente trabajo presenta los resultados de una revisión integrativa sobre el acceso de las personas a los servicios de salud de la atención básica (AB). Métodos: Recolección de datos para la revisión efectuada en diciembre de 2017 en las plataformas MEDLINE, SciELO y LILACS, utilizando los descriptores en asociación: transexual, transgénero o travesti, acceso y atención primaria, atención básica o salud. Los estudios deberían publicarse a partir de 2007 y estar disponibles gratuitamente. Resultados: De los 578 estudios encontrados (incluidas las repeticiones) fueron seleccionados 06. Los artículos provenían de Brasil, EE.UU. y Sudáfrica. Cinco de ellos usaron metodología cualitativa, siendo una revisión sistemática. El acceso a la AB por parte de la población trans encuentra diversas barreras, siendo multidimensionales. Hay obstáculos políticos, socioeconómicos, organizacionales, técnicos y simbólicos, pero las barreras técnicas son las más impactantes. Conclusión: Para que haya un acceso ecuánime, libre de prejuicios y de discriminación, y cuidado pautados en la empatía y compasión del paciente, se hace necesario incluir la temática diversidad sexual y de género en la formación de los profesionales de salud en la graduación, en el postgrado y, principalmente, en la educación permanente de aquellos implicados en el cuidado de las personas trans. La APS, al hacer valer sus atributos, se muestra como el escenario ideal para el cuidado longitudinal de estas personas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Lourenço Barros de Carvalho Pereira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária

Ana Cláudia Santos Chazan, Universidade de Estado do Rio de Janeiro

Profa. Adjunta do Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária da FCM/UERJ. 

Citas

TvT Research Project. Trans Murder Monitoring. Transrespect versus Transphobia Worldwide (TvT) project website; 2016 [acesso 2017 Set 8]. Disponível em: www.transrespect.org/en/research/ trans-murder-monitoring/

Priberam. Priberam Informática; 2017 [acesso 2017 Set 8]. Disponível em: http://www.priberam.pt/

Romano VF. As Travestis no Programa Saúde da Família da Lapa. Saúde Soc. 2008;17(2):211-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902008000200019

Benendetti MR. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. Rio de Janeiro: Garamond; 2005.

Abreu de Jesus WLA, Assis MMA. Revisão sistemática sobre o conceito de acesso nos serviços de saúde: contribuições do planejamento. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15(1):161-70. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000100022 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000100022

Broeiro P. Justiça social e lei dos cuidados inversos. Rev Port Med Geral Fam. 2016;32(3):167-9. DOI: https://doi.org/10.32385/rpmgf.v32i3.11786

Giovanella L, Fleury S. Universalidade da Atenção à Saúde: acesso como categoria de análise. In: Eibenschutz C, org. Política de Saúde: o público e o privado. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1995. p. 177-98.

Brasil. Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para assuntos jurídicos. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República; 1988.

Brasil. Presidência da República. Lei 8080/90 | Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: Presidência da República; 1990.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Transexualidade e Travestilidade na Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. 194 p.

Popadiuk GS, Oliveira DC, Signorelli MC. A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. Ciênc Saúde Coletiva. 2017;22(5):1509-20. https://doi.org/10.1590/1413-81232017225.32782016 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017225.32782016

Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Cad Saúde Pública. 2004;20(Suppl 2):S190-S198. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000800014

Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1 Pt 1):102-6. DOI: https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134

Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Res Nurs Health. 1987;10(1):1-11. https://doi.org/10.1002/nur.4770100103 DOI: https://doi.org/10.1002/nur.4770100103

Critical Appraisal Skills Programme (CASP) [acesso 2017 Dez 28]. Disponível em: www.casp-uk.net/casp-tools-checklists

Rodrigues LBB, Silva PCS, Peruhype RC, Palha PF, Popolin MC, Crispim JA, et al. A atenção primária à saúde na coordenação das redes de atenção: uma revisão integrativa. Ciênc Saúde Coletiva. 2014; 19(2): 343-52. https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.18032012 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.18032012

Newman-Valentine D, Duma S. Injustice to transsexual women in a hetero-normative healthcare system. Afr J Prim Health Care Fam Med. 2014;6(1):a574. https://doi.org/10.4102/phcfm.v6i1.574 DOI: https://doi.org/10.4102/phcfm.v6i1.574

Muller MI, Knauth DR. Desigualdades no SUS: o caso de atendimento às travestis é ‘babado’! Cad EBAPE.BR. 2008;6(2):1-14.

Rocon PC, Sodré F, Zamboni J, Rodrigues A, Roseiro MCFB. O que esperam pessoas trans do Sistema Único de Saúde? Interface (Botucatu). 2018;22(64):43-53. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0712

Freire EC, Araujo FCA, Souza AC, Marques D. A clínica em movimento na saúde de TTTS: caminho para materialização do SUS entre travestis, transexuais e transgêneros. Saúde Debate. 2013;37(98):477-84. https://doi.org/10.1590/S0103-11042013000300011 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-11042013000300011

Dietz E, Halem J. How Should Physicians Refer When Referral Options Are Limited for Transgender Patients? AMA J Ethics. 2016;18(11):1070-8. DOI: https://doi.org/10.1001/journalofethics.2016.18.11.ecas1-1611

Whitehead J, Shaver J, Stephenson R. Outness, Stigma, and Primary Health Care Utilization among Rural LGBT Populations. PLoS One. 2016; 11(1):e0146139. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0146139 DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0146139

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.

Starfield B. Atenção Primária: Equilíbrio Entre Necessidades de Saúde, Serviços e Tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde; 2002.

Assis MMA, Jesus WLA. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelos de análise. Ciênc Saúde Coletiva. 2012; 17(11):2865-75. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012001100002 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012001100002

Unglert CVS. O enfoque da acessibilidade no planejamento da localização e dimensão de serviços de saúde. Rev Saúde Pública. 1990; 24(6):445-52. https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000600002 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000600002

Silva NN, Pedroso GC, Puccini RF, Furlani WJ. Desigualdades sociais e uso de serviços de saúde: evidências de análise estratificada. Rev Saúde Pública. 2000;34(1):44-9. https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000100009 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000100009

Coordenadoria de Controle de Doenças, Centro de Referência e Treinamento – Dst/Aids (SP/BR). Portaria CCD/CRT- nº a-1, de 27 de janeiro de 2010. Cria o protocolo clínico nos ambulatórios de saúde para travestis e transexuais. Diário Oficial do Estado; Poder Executivo, São Paulo, SP, 28 jan. 2010. Seção I. São Paulo: Diário Oficial. p. 33.

Arán M, Murta D, Lionço T. Transexualidade e Saúde Pública no Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva. 2009;14(4):1141-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000400020

Silva SM, Spiassi AL, Alves DC, Guedes DJ, Leigo RO. Redução de danos: estratégia de cuidado com populações vulneráveis na cidade de Santo André - SP. Saúde Soc. 2009;18(Suppl 2):100-3. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000600018

Neer AF. Obstáculos y facilitadores para garantizar el derecho a la salud integral trans en el Gran Buenos Aires y La Plata. Rev Argent Salud Pública. 2016;7(29):26-30.

Parker R, Aggleton P, orgs. Cidadania e Direitos, Nº 1: Estigma, Discriminação e AIDS. Rio de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS – ABIA; 2001.

Reisner SL, Bradford J, Hopwood R, Gonzalez A, Makadon H, Todisco D, et al. Comprehensive transgender healthcare: the gender affirming clinical and public health model of Fenway Health. J Urban Health. 2015;92(3):584-92. https://doi.org/10.1007/s11524-015-9947-2 DOI: https://doi.org/10.1007/s11524-015-9947-2

Brasil. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2007. 9 p.

Deutsch MB, ed.; Center of Excellence for Transgender Health. Guidelines for the Primary and Gender-Affirming Care of Transgender and Gender Nonbinary People. 2nd ed. San Francisco; University of California; 2016.

Lewis EB, Vincent B, Bret A, Gibson S, Walsh RJ. What Your Patient Is Thinking - I am your trans patient. BMJ. 2017;357:j2963. https://doi.org/10.1136/bmj.j2963 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.j2963

Pennington J, Knight T. Through the lens of hetero-normative assumptions: re-thinking attitudes towards gay parenting. Cult Health Sex. 2011;13(1):59-72. http://dx.doi.org/10.1080/13691058.2010.519049 DOI: https://doi.org/10.1080/13691058.2010.519049

Projeto de Lei 5002/2013. Lei João Nery, Lei da identidade de Gênero. Dispõe sobre o direito à identidade de gênero e altera o artigo 58 da Lei 6.015 de 1973. Brasília: Câmara dos Deputados; 2013.

Nery JW. Viagem Solitária: memórias de um transexual 30 anos depois. São Paulo: LeYa Brasil; 2011.

Publicado

2019-05-14

Cómo citar

1.
de Carvalho Pereira LB, Chazan ACS. El Acceso de las Personas Transexuales y Travestis a la Atención Primaria de Salud: una Revisión Integradora. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 14 de mayo de 2019 [citado 3 de julio de 2024];14(41):1795. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1795

Número

Sección

Especial Diversidade e Direitos Humanos na APS

Plaudit