Análise descritiva das sequelas de acidentes de trânsito em Maceió, Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc5(17)201Palavras-chave:
Acidentes de trânsito, Ferimentos e lesões, ViolênciaResumo
Os acidentes de trânsito determinam perdas precoces de vidas e sequelas com alto custo para a sociedade. Nenhum país se encontra salvo dessa tragédia e desse acúmulo de sofrimento, castigando de maneira muito particular aos jovens e trazendo conseqüências sociais e econômicas sumamente importantes. Essa pesquisa teve como objetivo fazer uma análise descritiva das sequelas físicas e funcionais decorrentes de acidentes de trânsito de vítimas atendidas pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima, Maceió/AL no ano de 2006. Consiste em um estudo epidemiológico transversal e retrospectivo. Foram analisados 377 laudos de lesões corporais, correspondentes ao período de janeiro a dezembro de 2006. Dos laudos analisados, 48,8% das vítimas apresentaram sequelas. As vítimas investigadas caracterizaram-se por serem, em sua maioria, jovens e adultos jovens (56,8%), do sexo masculino (76,9%). O maior número de acidentes foi os automobilísticos (77,7%). A maioria dos acidentes causou lesões graves (35%), sendo que destas, 53% tiveram algum tipo de sequela. As lesões leves representaram 34,7% do total e as gravíssimas, 30,3%. As sequelas foram agrupadas em quatro grupos: debilidade permanente (49%), deformidade permanente (37%) enfermidade incurável (6%) e perda ou inutilização de membro, sentido ou função (8%). Do ponto de vista da Saúde Coletiva, tal estudo contribuiu com mais dados epidemiológicos que possam servir de base para a avaliação da situação dos acidentes de trânsito e o planejamento das ações e dos serviços no sentido de buscar uma mudança das normas de segurança no trânsito, assim como alertar a população da importância da prevenção.
Downloads
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeterem um manuscrito à RBMFC, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a RBMFC a publicar esse manuscrito sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificar-se como veículo de sua publicação original.