Violencia doméstica contra las mujeres y profesionales de la APS

Predisposición al abordaje y dificultades con la notificación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)2059

Palabras clave:

Atención Primaria de Salud, Violencia contra la Mujer, Violencia Doméstica, Investigación Cualitativa, Notificación

Resumen

Introducción: Las notificaciones de casos de violencia doméstica contra las mujeres son esenciales para el dimensionamiento epidemiológico de este tema. Las unidades de salud brasileñas las deben llevar a cabo, aunque estos informes obligatorios se han señalado repetidamente en la literatura en el área de la salud como no efectivas o llevadas a cabo de forma incompleta. Objetivos: Contribuir a comprender las dificultades subjetivas de notificarse la violencia doméstica contra las mujeres por parte de los profesionales de atención primaria a la salud. Métodos: Se entrevistó a una muestra intencional de 14 profesionales de atención primaria a la salud; tenían diferentes formaciones educacionales y trabajaban en una ciudad del interior del estado de São Paulo, Brasil. Las transcripciones de las entrevistas semiestructuradas, con preguntas abiertas, se han sometido a un análisis de contenido. Resultados: El análisis resultó en seis categorías temáticas: falta de conocimiento de los medios de notificación; servicios de salud “adecuados” para notificar; un informe de incidente policial como principal instrumento de notificación; la notificación sería opcional; El papel de la notificación para la prevención y la burocracia excesiva. Discusión: La discusión planteó la hipótesis de una oposición entre una disposición actitudinal positiva para servir a las mujeres víctimas de la violencia y aprender cómo notificar estas situaciones y, por otro lado, la falta de preparación profesional para llevar a cabo las notificaciones; también se discute la oposición entre notificar y denunciar, dada la ambigüedad de los términos utilizados en la ficha de notificación y en el propio Código Penal brasileño. Finalmente, se discute si la violencia contra las mujeres es considerada por los entrevistados como un problema de la atención básica a la salud.

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Biografía del autor/a

Alessandra de Cássia Leite, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - UFSCar

Mestre em Enfermagem, tendo sido discente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Bruno José Barcellos Fontanella, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São Carlos, SP

Médico graduado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); por esta instituição concluiu também residência médica em psiquiatria (1988), mestrado em Saúde Mental (1991) e doutorado em Ciências Médicas (2000). Desde 2006 é professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos - SP) em dedicação exclusiva junto ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (Departamento de Medicina e PPG em Enfermagem). Até abril de 2011 encontra-se em estágio pós-doutoral no Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz (RJ). Pesquisa com abordagem qualitativa questões sobre saúde relacionadas à relação profissional-paciente, ao uso de substâncias psicoativas, sexualidade e gênero. Estuda metodologia da pesquisa qualitativa em saúde.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq

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Publicado

2019-11-29

Cómo citar

1.
Leite A de C, Fontanella BJB. Violencia doméstica contra las mujeres y profesionales de la APS: Predisposición al abordaje y dificultades con la notificación. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 29 de noviembre de 2019 [citado 22 de julio de 2024];14(41):2059. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2059

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit