Perfil sociodemográfico y factores de atracción y salida de los médicos que actuan en la estrategia de salud familiar en Ponta Grossa, Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2159Palabras clave:
Palavras-chave, atenção primária, assistência médica comunitária, estratégia saúde da família, recursos humanos em saúdeResumen
Introducción: Varios estudios destacan la alta rotación y la dificultad de fijación de los profesionales en los equipos, especialmente médicos, como uno de los principales desafíos para la consolidación de la estrategia de salud familiar (ESF) en Brasil. La rotación perjudica la longitudinalidad de la atención, la formación de vínculos con el equipo y la calidad de la atención proporcionada. Objetivo: Describir el perfil sociodemográfico y los factores de atracción y salida de los médicos que laboran en la ESF. Método: Estudio transversal con enfoque cuantitativo, realizado entre marzo y abril de 2019, en la ciudad de Ponta Grossa-PR, Brasil, mediante un cuestionario semiestructurado y autoaplicado desarrollado en el estudio. El análisis descriptivo se realizó por frecuencias relativas (%) y absolutas (n). Resultados: Participaron 61 médicos. Predominó el sexo femenino (57,4%), menor de 30 años (49,2%), se graduaron después de 2015 (60,7%) y no son del municipio (82%). Solo el 1,6% tenía residencia en medicina familiar y comunitaria y el 9,8% se especializó en salud de la familia. Fue alta porcentaje de médicos contratados por el “Programa Mais Médicos” (82%) y que trabajan en la ESF por menos de 6 meses (59%). La razón principal que conduce a la salida de profesionales es la realización de la residencia médica. La identificación con el trabajo se señaló como el factor principal que condujo a la inserción en el ESF, mientras que la demanda excesiva y los procesos burocráticos se mencionaron como un importante factor de desmotivación. Conclusión: Predominó la presencia de profesionales con poco tiempo de trabajo en la ESF del municipio, provenientes del “Programa Mais Médicos”, en contratos temporales y en relaciones laborales precarias. La rotación médica es un tema complejo, pero las estrategias para mejorar la carrera en Atención Primaria y ofrecer mejores condiciones de trabajo pueden contribuir a su resolución.
Descargas
Métricas
Citas
(1) Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília (DF): UNESCO/Ministério da Saúde; 2002.
(2) Ministério da Saúde (BR). Portaria no 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Brasília (DF), 21 out 2006; Seção 1: 1.
(3) Paim J, Travassos C, Almeida C, Bahia L, Macinko J. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Lancet. 2011 Mai;377(9779):1778-97. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60054-8
(4) Escorel S, Giovanella L, Mendonça MHM, Senna MCM. O programa de saúde da família e a construção de um novo modelo para a atenção básica no Brasil. Pan Am J Public Health. 2007; [citado 2019 Mai 30]; 21(2):164-76. Disponível em: https://scielosp.org/pdf/rpsp/2007.v21n2-3/164-176/pt DOI: https://doi.org/10.1590/S1020-49892007000200011
(5) Reddy A, Pollack CE, Asch DA, Canamucio A, Werner RM. The effect of primary care provider turnover on patient experience of care and ambulatory quality of care. JAMA Intern Med. 2015 Jul;175(7):1157-62. DOI: https://doi.org/10.1001/jamainternmed.2015.1853 PMID: 25985320
(6) Mendonça CS, Harzheim E, Duncan BB, Nunes LN, Leyh W. Trends in hospitalizations for primary care sensitive conditions following the implementation of Family Health Teams in Belo Horizonte, Brazil. Health Policy Plan. 2012 Jul;27(4):348-55. DOI: https://doi.org/10.1093/heapol/czr043
(7) Chiavenato I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier Campus; 2009.
(8) Portaria Interministerial nº 1.369, de 8 de julho de 2013 (BR). Dispõe sobre a implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 8 jul 2013; Seção 3: 204.
(9) Ferreira L, Souza A. Ministério da Saúde de Cuba anuncia que país sairá do programa Mais Médicos. O Globo [Internet]. 2018 Nov; [acesso em 2019 Mai 26]. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/11/14/cuba-decide-deixar-programa-mais-medicos-no-brasil.ghtml
(10) Ney MS, Rodrigues PHA. Fatores críticos para a fixação do médico na Estratégia Saúde da Família. Physis. 2012;22(4):1293-311. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312012000400003
(11) Capozzolo AA. No olho do furacão: trabalho médico e o Programa de Saúde da Família [tese na Internet]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - Faculdade de Ciências Médicas em Saúde Pública; 2018; [acesso em 2018 Set 30]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ct/pdf/angela%20aparecida_tese.pdf
(12) Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas da Saúde. Perfil dos médicos e enfermeiros do Programa de Saúde da Família. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2000.
(13) Campos CV, Malik AM. Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos do Programa de Saúde da Família. Rev Adm Pública. 2008 Abr;42(2):347-68. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-7612200800020000714. Pierantoni CR. As reformas de Estado, da saúde e recursos humanos: limites e possibilidades. Ciênc Saúde Colet. 2001;6(2):341-60. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232001000200006
(14) Arditi C, Burnand B. Démographie médicale: indicateurs et observatoires [Internet]. Lausanne: Institut Universitaire de Médecine Sociale et Préventive; 2014; [citado 2019 Mai 27]; 236:1-84. Disponível em: https://www.iumsp.ch/fr/rds/236
(15) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativa populacional 2018 IBGE – Ponta Grossa [Internet]. Brasília (DF): IBGE; 2018; [acesso em 2019 Fev 04]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/ponta-grossa/panorama
(16) Ramos R. Mais Médicos: Ponta Grossa recebe mais 14 médicos cubanos para atendimento na Atenção Primária [Internet]. Ponta Grossa (PR): Prefeitura de Ponta Grossa; 2017; [acesso em 2018 Set 24]. Disponível em: http://www.pontagrossa.pr.gov.br/node/36368
(17) Guarda FRB, Silva RN, Tavares RAW. Perfil sociodemográfico dos médicos que compõem equipes de saúde da família na Região Metropolitana do Recife, Estado de Pernambuco, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude. 2012 Jun;3(2):17-24. DOI: http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232012000200003
(18) Damno HS, Moriyama MC, Pícoli RP, Sartori BG, Asato SMM, Carbalho GC, et al. Perfil profissional dos médicos atuantes na estratégia Saúde da Família no Município de Campo Grande-MS. Encontro Rev Psicol [Internet]. 2013; [citado 2018 Out 29]; 16(25):125-37. Disponível em http://revista.pgsskroton.com.br/index.php/renc/article/download/2437/2335
(19) Costa SM, Prado MCM, Andrade TN, Silva Junior WS, Gomes Filho ZC, Rodrigues CAQ. Perfil do profissional de nível superior nas equipes da Estratégia Saúde da Família em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2013 Abr;8(27):90-6. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc8(27)530
(20) Lima EFA, Sousa AI, Primo CC, Leite FMC, Souza MHN, Maciel ELN. Perfil Socioprofissional de trabalhadores de equipes saúde da família. Rev Enferm UERJ. 2016;24(1):9405. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2016.9405
(21) Mendes CLA. Perfil do profissional médico na Estratégia de Saúde da Família no município do Rio de Janeiro: um modelo em transição [dissertação na Internet]. Rio de Janeiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP); 2015; [acesso em 2019 Mai 27]. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=782511&indexSearch=ID
(22) Wermelinger M, Machado MH, Tavares MFL, Oliveira ES, Moyses NN, Ferraz W. A feminilização do mercado de trabalho em saúde no Brasil. Divulg Saúde Debate [Internet]. 2010; [citado 2019 Mai 30]; 45:54-70. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=565543&indexSearch=ID
(23) Scheffer MC, Cassenote AJF. A feminização da medicina no Brasil. Rev Bioét. 2013 Ago;21(2):268-77. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1983-80422013000200010
(24) Roter DL, Hall JA, Aoki Y. Physician gender effects in medical communication: a meta-analytic review. JAMA. 2002 Ago;288(6):756-64. DOI: http://dx.doi.org/10.1001/jama.288.6.756
(25) Franks P, Bertakis KD. Physician gender, patient gender, and primary care. J Womens Health. 2003 Jul;12(1):73-80. DOI: http://dx.doi.org/10.1089/154099903321154167
(26) Scheffer MC, Cassenote A, Guilloux AGA, Miotto BA, Mainardi GM; Conselho Federal de Medicina (CFM), et al. Demografia médica no Brasil 2018 [Internet]. São Paulo (SP): FMUSP/CFM/Cresmesp; 2018; [acesso em 2019 Mai 30]. Disponível em https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/DemografiaMedica2018.pdf
(27) Ministério da Educação (BR). Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e outras providências. Brasília (DF): Ministério da Educação; 2014.
(28) Rodrigues RB, Silva NC, Rocha TAH. Atração e retenção do profissional médico e os desafios para a Estratégia Saúde da Família. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD) [Internet]. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 25-29 set 2010. Rio de Janeiro (RJ): ANPAD; 2010; [acesso em 2019 Mai 30]; p. 1-17. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/gpr2161.pdf
(29) Ministério da Saúde (BR). Gabinete do Ministro. Portaria Interministerial nº 2.087, de 1 de setembro de 2011. Institui o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011; [acesso em 2019 Mai 27]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/pri2087_01_09_2011.html
(30) Nogueira RP. A questão do médico em saúde da família. Rev Desafios Desenvolvimento [Internet]. 2006; [citado 2019 Mai 30]; 28(3):. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=85:catid=28&Itemid=23
(31) Murofuse NT, Rizzotto MLF, Muzzolon ABF, Nicola AL. Diagnóstico da situação dos trabalhadores em saúde e o processo de formação no polo regional de educação permanente em saúde. Rev Latino-Am Enferm. 2009 Jun;17(3):314-20. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692009000300006 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000300006
(32) Gonçalves RJ, Soares RA, Troll T, Cyrino EG. Ser médico no PSF: formação acadêmica, perspectivas e trabalho cotidiano. Rev Bras Educ Med. 2009 Set;33(3):382-92. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022009000300009
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Lorena Slusarz Nogueira, Erildo Vicente Müller, Manoelito Ferreira Silva Junior
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Al enviar un manuscrito al RBMFC, los autores conservan la propiedad de los derechos de autor del artículo y autorizan a RBMFC a publicar ese manuscrito bajo la licencia Creative Commons Attribution 4.0 e identificarse como el vehículo de su publicación original.