Uso de alcohol asociado con trastornos mentales en hombres adultos
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)2510Palabras clave:
Alcohol, Adultos, Atención primaria, Depresión, Ansiedad.Resumen
Introducción: Desde el punto de vista de la salud pública, la población masculina adulta es vulnerable al consumo de alcohol y sus consecuencias. La detección precoz, así como la búsqueda de factores asociados son necesarios y las unidades de Salud de la Familia son lugares importantes para ese abordaje. Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo identificar el uso de alcohol en hombres adultos y verificar la asociación con trastornos socioeconómicos, demográficos y mentales (episodio depresivo mayor y trastorno de ansiedad generalizada). Métodos: Se realizó un estudio analítico transversal en adultos de 20 a 59 años de edad en la ciudad de Piracicaba registrados en las Unidades de Salud Familiar en el año 2018. Después de los análisis descriptivos, se estudiaron las variables con valor p<0,20 en análisis simples en modelos de regresión, binomio negativo múltiple. El modelo final estimó las razones medias ajustadas con los intervalos de confianza del 95%. Resultados: Hubo una alta prevalencia de consumo de alcohol, 26,9%. El puntaje AUDIT aumentó con la edad (RM=1,02; IC95% 0,99–1,03). Los protestantes y los evangélicos tuvieron un puntaje promedio de AUDIT más bajo que otras religiones (RM=1,78; IC95% 1,14–2,79). Las personas con trastornos mentales tienen un puntaje AUDIT promedio más alto que aquellos sin trastornos (RM=2,30; IC95% 1,28–4,11). Conclusiones: Concluimos que el alcohol en la población masculina adulta es prevalente, con la edad hay un aumento en el consumo, la religión tiene un efecto protector y que las personas con depresión y ansiedad tienen más probabilidades de usarlo, destacando la importancia de la USF en el desarrollo de estrategias que rastrean las condiciones población, así como la discusión y el enfoque de las intervenciones.
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