Fitoterapia y desmedicalización en Atención Primaria de Salud
¿Un posible camino?
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)2521Palabras clave:
Fitoterapia, Medicalización, Prevención CuaternariaResumen
Introducción: El uso de la fitoterapia en el cuidado de la salud es accesible, confiable y culturalmente aceptado, y se reconoce que cerca del 80% de la población mundial hace uso de plantas medicinales. En el SUS, con base en el movimiento de Reforma Sanitaria y los intereses populares e institucionales, fue creada la Política Nacional de Plantas Medicinales y Fitoterapéuticos, que incentivó la implementación de varios programas de fitoterapia en Brasil. A pesar de este auge de la fitoterapia en el SUS, la medicalización continúa influyendo en la práctica clínica y hace que los individuos sean cada vez más susceptibles a intervenciones innecesarias que muchas veces terminan causando daños. Objetivo: Discutir las posibilidades del uso de la fitoterapia para enfrentar la sobremedicalización para promover la prevención cuaternaria en la Atención Primaria de Salud. Métodos: Se trata de un ensayo teórico basado en la contextualización de la posibilidad de enfrentar la medicalización en el SUS desde la perspectiva de la Fitoterapia. Resultados: El referencial teórico partió de una breve revisión del avance de la medicalización en el Sistema Único de Salud, considerando luego la fitoterapia como práctica accesible y difundida entre la población brasileña como posibilidad de reducción de la medicalización cuando se correlaciona con el Método Clínico Centrado en la Persona. Conclusiones: La fitoterapia puede ser un aliado de la práctica de la prevención cuaternaria al posibilitar el encuentro con los saberes tradicionales y técnico-científicos, posibilitando un método de atención alternativo a la lógica medicalizante.
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