Contribuciones técnicas y socioculturales de prevención cuaternaria para la atención primaria de salud

caminos y desafios

Autores/as

  • Fernanda Beatriz Melo Maciel Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista, Salvador, BA, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6421-3940
  • Hebert Luan Pereira Campos dos Santos Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista, Salvador, BA, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2722-7945
  • Nilia Maria de Brito Lima Prado Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista, Salvador, BA, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8243-5662

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc15(42)2571

Palabras clave:

Prevención Cuaternaria, Primeros Auxilios, Sistema Único de Salud, Medicina Familiar y Comunitaria, Sobremedicalización.

Resumen

Introducción: En el contexto del Sistema Único de Salud, el concepto de prevención cuaternaria entra tímidamente en los niveles de atención de salud, sin embargo, experimenta una expansión significativa en el alcance de la Atención Primaria de Salud. Objetivo: Identificar, a través de la sistematización de evidencia científica, las contribuciones técnicas y socioculturales de la prevención cuaternaria en el ámbito de la Atención Primaria de Salud en Brasil. Métodos: Esta es una revisión integradora de estudios presentes en las bases de datos científicas de la Biblioteca Electrónica Científica en línea, Portal Regional de la Biblioteca Virtual en Salud del Centro Latinoamericano y del Caribe de Información en Ciencias de la Salud de la Organización Panamericana de la Salud, biblioteca virtual de la Comisión de Mejoramiento del Personal de Educación Superior y MEDLINE a través de PubMed utilizando los descriptores de prevención cuaternaria y atención primaria de salud, en inglés y portugués. Resultados: El corpus de análisis estuvo conformado por 22 artículos, siendo la producción científica sobre el tema más intensiva desde 2015 y, en su mayor parte, tuvo ensayos teóricos como abordaje metodológico. Entre los aportes técnicos, destacamos la implantación de la docencia en prevención cuaternaria de forma continua a estudiantes de pregrado y profesionales; construcción de protocolos y documentos de apoyo profesional, uso de modelos explicativos dinámicos en la socialización del cuadro clínico y conducta profesional con los usuarios y los aportes socioculturales implican cambios en la percepción profesional y comunitaria sobre el fenómeno de la enfermedad y la concepción de la salud, así como el incentivo a prácticas de desmedicalización sociocultural en relación al dolor, discapacidad, malestar, envejecimiento, nacimiento y muerte. Conclusión: A pesar del reconocimiento del potencial de la prevención cuaternaria, es necesario fortalecer estrategias que permitan el desarrollo de políticas públicas para fomentar y gestionar alianzas estratégicas con los tomadores de decisiones, profesionales de la salud y ciudadanos, para promover la reducción de diagnósticos y tratamientos excesivos, contribuyendo a la calidad de la atención.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Fernanda Beatriz Melo Maciel, Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista, Salvador, BA, Brasil.

Bacharela em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (2018). Atualmente graduanda em Medicina junto ao Instituto Multidisciplinar em Saúde, Campus Anísio Teixeira, UFBA. Foi monitora do protejo de extensão HIV/AIDS: Educar para desmitificar, atuando principalmente nos seguintes temas: HIV/AIDS, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), representações e conhecimento das ISTs entre universitários, práticas de prevenção e promoção da saúde. Participa da iniciação científica como voluntária no projeto de Integração de Ações de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas: Perspectivas Epidemiológicas e Operacionais para Hanseníase e Doença de Chagas no SUS no Sudoeste do Estado da Bahia

Hebert Luan Pereira Campos dos Santos, Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista, Salvador, BA, Brasil.

Bacharel em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (2018). Atualmente, graduando em Medicina pelo Instituto Multidisciplinar em Saúde(IMS)/UFBA e bolsista do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade). Compõe a equipe de pesquisadores do estudo Integração de ações de vigilância, prevenção e controle de Doenças Tropicais Negligenciadas: perspectivas epidemiológicas e operacionais para Hanseníase e Doença de Chagas no SUS no sudoeste do Estado da Bahia. Membro do grupo de pesquisa Programa Integrado em Epidemiologia e Avaliação de Impactos na Saúde das Populações do Instituto de Saúde Coletiva(ISC)/UFBA.

Nilia Maria de Brito Lima Prado, Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Vitória da Conquista, Salvador, BA, Brasil.

Doutora em Saúde Pública (ISC/UFBA) (2017) com estágio doutoral no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT/UNL). Professora adjunta da Universidade Federal da Bahia,Campus Anísio Teixeira. Docente permanente do Mestrado em Saúde Coletiva e do Mestrado em Psicologia da Saúde (IMS/UFBA). Vice líder do Grupo de Pesquisa Observatório Baiano de Redes de Atenção à Saúde (OBRAS) -  na UFBA, pesquisadora no Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica em Formação e Avaliação da Atenção Básica (GRAB) ISC/UFBA e pesquisadora do Observatório de Análise Política em Saúde (OAPS/ISC/UFBA)- eixo Atenção Primária e Promoção da Saúde e do Núcleo de Epidemiologia e Saúde Coletiva (NESC /UFBA/IMS/CAT). Membro da Associação Latina para Análise de Sistemas de Saúde (ALASS).

Citas

(1) Leavell H, Clark EG. Medicina Preventiva. São Paulo: McGraw-Hill, 1976.

(2) Jamoulle M, Gomes LF. Prevenção quaternária e limites em medicina. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2013 Abr/Jul;9(31):186-91. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc9(31)867 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc9(31)867

(3) Tesser CD. Prevenção quaternária para a humanização da atenção primária à saúde. Mundo Saúde. 2012;36(3):416-26.

(4) Jamoulle M. Quaternary prevention: prevention as you never heard before. Belgium: WONCA International Dictionary For General/Family Practice; 2000.

(5) Gomes LF, Gusso G, Jamoulle M. O ensino e a aprendizagem da prevenção quaternária. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015 Abr/Jun;10(35):1-14. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1050 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1050

(6) Martins C, Godycki-Cwirko M, Heleno B, Brodersen J. Prevenção quaternária: revendo o conceito. Eur J Gen Pract. 2018 Jan;24(1):106-11.

(7) Brodersen J, Schwartz LM, Woloshin S. Overdiagnosis: how cancer screening can turn indolent pathology into illness. APMIS. 2014 Aug;122(8):683-9. DOI: https://doi.org/10.1111/apm.12278

(8) Jamoulle M. Prevenção quaternária: primeiro não causar dano. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015 Abr/Jun;10(35):1-3. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1064 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1064

(9) Norman AH, Tesser CD. Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública. 2009 Set;25(9):2012-20. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000900015

(10) Norman AH, Tesser CD. Prevenção quaternária: as bases para sua operacionalização na relação médico-paciente. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015 Abr/Jun;10(35):1-10. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1011 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1011

(11) Moraes CF, Neiva T, Vianna LG. Prevenção em saúde na prática médica: da primária à quaternária. Rev Gest Saúde. 2015;6(2):1418-2.

(12) Tesser CD. Por que é importante a prevenção quaternária na prevenção?. Rev Saúde Pública. 2017;51:116. DOI: https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051000041

(13) Tesser CD, Norman AH. Geoffrey Rose e o princípio da precaução: para construir a prevenção quaternária na prevenção. Interface (Botucatu). 2019;23:e180435. DOI: https://doi.org/10.1590/interface.180435 DOI: https://doi.org/10.1590/interface.180435

(14) Harzheim E, Chueiri PS, Umpierre RN, Gonçalves MR, Siqueira ACS, D’Avila OP, et al. Telessaúde como eixo organizacional dos sistemas universais de saúde do século XXI. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2019;14(41):1881. DOI: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1881 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1881

(15) Modesto AAD. Nem tudo que reluz é ouro: discutindo prevenção quaternária a partir de ditados populares. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2019;14(41):1781. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1781 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1781

(16) Tesser CD. Cuidado clínico e sobremedicalização na atenção primária à saúde. Trab Educ Saúde. 2019;17(2):e0020537. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00205 DOI: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00205

(17) Barbosa AP, Ricacheneisky LF, Daudt CG. Prevenção e rastreamento de neoplasias femininas: mama e colo do útero. Acta Méd. 2018;39(2):335-45.

(18) Gross DMP, Camacho ACL, Leandro R, Daher DV, Mota CP. Prevenção quaternária na gestão da atenção primária à saúde: revisão integrativa. Rev Enferm UFPE. 2016;10(4):3608-19.

(19) Tesser CD, Knobel R, Andrezzo HFA, Diniz SD. Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015;10(35):1-12. DOI: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1013 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1013

(20) Tesser CD, Norman AH. Differentiating clinical care from disease prevention: a prerequisite for practicing quaternary prevention. Cad Saúde Pública. 2016 Out;32(10):e00012316. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00012316 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00012316

(21) Norman AH, Hunter DJ, Russell AJ. Linking high-risk preventive strategy to biomedical-industry market: implications for public health. Saude Soc. 2017 Jul/Set;26(3):638-50. DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-12902017172682 DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-12902017172682

(22) Mangin D, Heath I. Multimorbidade e prevenção quaternária (P4). Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015 Abr/Jun;10(35):1-5. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1069 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1069

(23) Modesto AAD, Lima RLB, D’Angelis AC, Augusto DK. A not-so-blue November: debating screening of prostate cancer and men’s health. Interface (Botucatu). 2018;22(64):251-62. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0288

(24) Pizzanelli M, Jamoulle M. Vacinação contra o vírus do papiloma humano à luz da prevenção quaternária. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2019;14(41):1800. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1800 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1800

(25) Alber K, Kuehlein T, Schedlbauer A, Schaffer S. Medical overuse and quaternary prevention in primary care – a qualitative study with general practitioners. BMC Fam Pract. 2017;18:99. DOI: https://doi.org/10.1186/s12875-017-0667-4 DOI: https://doi.org/10.1186/s12875-017-0667-4

(26) Pausch M, Schedlbauer A, Weiss M, Kuehlein T, Hueber S. Is it really always only the others who are to blame? GP’s view on medical overuse. A questionnaire study. PLoS One. 2020;15(1):e0227457. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0227457 DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0227457

(27) Santos JA. Autoexames mamário e testicular nos rastreamentos oncológicos: uma questão de prevenção quaternária?. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015 Jul/Set;10(36):1-6. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(36)1094 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(36)1094

(28) Costa OC, Reis A. Questões epistemológicas e bioéticas da prevenção quaternária. Physis. 2012;22(4):1485-1502. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000400012 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000400012

(29) Bae JM. Implementation of quaternary prevention in the Korean healthcare system: lessons from the 2015 Middle East respiratory syndrome coronavirus outbreak in the Republic of Korea. J Prev Med Public Health. 2015 Nov;48(6):271-3. DOI: https://doi.org/10.3961/jpmph.15.059

(30) Almenas M, Hidalgo CE, Pineda CA, Muñoz E, Armadillo MLR, Salvatierra E, et al. Quaternary prevention: how to do, how to teach. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2018 Out;13(Supl 1):69-83. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc13(1)1853

(31) Maldonado JMS, Marques AB, Cruz A. Telemedicine: challenges to dissemination in Brazil. Cad Saúde Pública. 2016;32(Supl 2):e00155615. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00155615 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00155615

(32) Brito FG, Rodrigues AAA, Destro Filho JA. Telemedicina como instrumento de soporte en la atención primaria a la salud. Latin Am J Telehealth [Internet]. 2017; [citado 2020 Junho 09]; 4(2):155-60. Disponível em: http://cetes.medicina.ufmg.br/revista/index.php/rlat/article/view/187/361

(33) Tesser CD, D’Ávila TLC. Por que reconsiderar a indicação do rastreamento do câncer de mama?. Cad Saúde Pública. 2016;32(5):e00095914. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00095914 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00095914

(34) Treadwell J, McCartney M. Sobrediagnóstico e tratamento excessivo: médicos generalistas - é hora de uma revolução na medicina. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2016;11(38):1-5. DOI: http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc11(38)1400 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc11(38)1400

(35) Lima R. Prevenção quaternária e bioética em tempos de Covid-19. Rio de Janeiro (RJ): Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC); 2020 Mai; [acesso em 202 Maio 07]. Disponível em: https://www.sbmfc.org.br/noticias/artigo-prevencao-quaternaria-e-bioetica-em-tempos-de-covid-19/

(36) Widmer D, Herzig L, Jamoulle M. Prévention quaternaire: agir est-il toujours justifié en médecine de famille?. Rev Med Suisse. 2014;10(430):1052-6.

(37) Pellin PP, Rosa RS. Prevenção quaternária conceito, importância e seu papel na educação profissional. Saberes Plurais: Educação na Saúde. 2018;2(3):9-22.

(38) Santos HLPC, Maciel FBM, Flores REL, Ferreira PR. Antropologia e saúde caminhos possíveis para (re)pensar a prática médica: antropologia e saúde na formação médica. REVASF [Internet]. 2019; [citado 2020 Junho 05]; 9(20):50-64. Disponível em: https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/541

(39) Santos HLPC, Maciel FBM. Comunicação na formação médica: algumas reflexões. REVASF [Internet]. 2020; [citado 2020 Junho 05]; 10(21):201-18. Disponível em: https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/1055

Publicado

2020-12-22

Cómo citar

1.
Maciel FBM, Santos HLPC dos, Prado NM de BL. Contribuciones técnicas y socioculturales de prevención cuaternaria para la atención primaria de salud: caminos y desafios. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 22 de diciembre de 2020 [citado 3 de julio de 2024];15(42):2571. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2571

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit