Servicios de asistencia integral a la salud de transexuales y travestis en el Sistema Único de Salud

una revisión integrativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)2964

Palabras clave:

Transexualidad, Identidad de género, Sexualidad, Atención primaria de salud, Sistema Único de Salud.

Resumen

Introducción: El escenario de marginación institucional al que se ve expuesta la población travesti y transexual es innegable. Esto incluye servicios en el contexto del Sistema Único de Salud (SUS) brasileño. Este fenómeno, como lo indica la literatura y los propios movimientos sociales, aparece principalmente por la falta de respeto al nombre social, la discriminación, la necesidad de diagnóstico para acceder a los servicios y la falta de preparación de los equipos de salud. Para reducir las inequidades históricas en la constitución de la asistencia y la implementación de las políticas públicas de salud, es necesario caracterizar la asistencia ofrecida a esta población en el ámbito del SUS. Objective: Analizar cómo se han constituido los servicios de atención integral de salud para transexuales y travestis en Brasil, a partir de una revisión integradora de la literatura sobre el tema. Methods: Se trata de un estudio exploratorio cualitativo. Se realizó una revisión integradora de la literatura, buscando explorar el escenario actual de atención de salud trans en el país. La búsqueda se realizó en las bases de datos del Portal de Revistas LILACS, SciELO y CAPES de julio a septiembre de 2020. Los criterios de inclusión fueron temas relacionados con los servicios públicos y nacionales de atención de la salud de personas trans y travestis, independientemente del nivel de complejidad. Results: Se realizó una lectura completa de 22 artículos. El escenario de atención de la salud para trans y travestis en el ámbito del SUS consiste principalmente en servicios de atención especializada y se concentra en el sur del país, en grandes núcleos urbanos. Los dispositivos de salud que ya existen en la red no son suficientes y calificados para brindar una atención integral de salud, a través de una óptica que escapa a la heterocisnormatividad y al modelo biomédico patologizante de las transidentidades. Sin embargo, los modelos de servicios exitosos en la atención primaria de salud están cambiando este escenario. Conclusiones: Son necesarios servicios específicos para la población trans y travestis, ya que operan en la lógica de remediar las inequidades históricas que sufre esta población. La APS es un escenario estratégico en esta atención y las políticas públicas deben operar desde esta perspectiva.

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Biografía del autor/a

Guilherme Gomes Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS

Bacharel, mestre e doutor em Serviço Social. Especialista em Saúde da Família e Comunidade. Professor do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mayara Floss, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre, RS, Brasil.

Residente em Medicina de Família e Comunidade no Grupo Hospitalar Conceição

Diego Azevedo Conte de Melo, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre, RS, Brasil.

Médico de família e comunidade, mestre em saúde coletiva e preceptor do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade do Grupo Hospitalar Conceição

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Publicado

2022-04-24

Cómo citar

1.
Lucena MM, Ferreira GG, Floss M, Melo DAC de. Servicios de asistencia integral a la salud de transexuales y travestis en el Sistema Único de Salud: una revisión integrativa. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 24 de abril de 2022 [citado 22 de julio de 2024];17(44):2964. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2964

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit

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