Ampliación del Método Clínico Centrado en la Persona

la Relación Médico-Paciente y la Teoría del Apego

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)3071

Palabras clave:

Relaciones médico-paciente, Atención dirigida al paciente, Atención primaria de salud.

Resumen

Introducción: La Teoría del Apego puede ser útil para complementar el Método Clínico Centrado en la Persona, especialmente en su cuarto componente, “Fortalecimiento de la relación médico-paciente”. Objetivo: Realizar una revisión integradora de la investigación que asocie la Teoría del Apego con la Relación Médico-Paciente y extraer su aplicabilidad en el día a día del Médico de Familia y Comunitario. Métodos: Revisión integrativa en las bases de datos PUBMED y Scielo utilizando los términos "relación médico-paciente" y "teoría del apego". Resultados: Identificamos 184 artículos en PUBMED, 164 y 1 en Scielo en febrero de 2021, reduciéndose a 11 artículos. Los artículos tuvieron un escenario de Oncología/Cuidados Paliativos o Atención Primaria en general, considerando las vulnerabilidades de cada contexto y cómo pueden activar el Sistema de Apego. Se percibe el impacto de los principios de la Teoría del Apego en varios aspectos de la Relación Médico-Paciente e incluso en los resultados clínicos. La correlación de los estilos de apego con los modelos de relación médico-paciente de Emanuel y Emanuel (1992) nos ayuda a comprender cuál es el mejor modelo para cada estilo. Las personas con apego seguro se benefician de las relaciones deliberativas; aquellos con apego ansioso-preocupado necesitan que el médico sea más activo para compensar su baja confianza en sí mismos, como en el modelo paternalista; en el apego desapegado, el paciente necesita sentirse independiente, y el modelo informativo contribuye a fortalecer la relación; y quien tiene Apego Ansioso-Miedo tiende a traer sentimientos negativos al médico, es necesario entender esto y reafirmar el vínculo a pesar de actitudes contraproducentes por parte de la persona, y el modelo Interpretativo aporta una forma de afrontar la situación. Conclusiones: La Teoría del Apego tiene el potencial de responder a muchas ansiedades que plagan la práctica diaria del Médico de Familia y Comunitario, y que el Método Clínico Centrado en la Persona no puede resolver por sí solo. Se puede decir que la Teoría del Apego complementa el Método, brindando herramientas para continuar conduciendo el Método en sus cuartos componentes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Ingrid Gonçalves Pessoa, Secretaria Municipal de Saúde de Araraquara – Araraquara (SP), Brasil

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2018) e concluiu a Residência no Programa Integrado de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (UFC, SMS-FORTALEZA e ESP-CE) em fevereiro/2021. 

Samuel Carvalho Guimarães, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza – Fortaleza (CE), Brasil.

Mestrando em Mestrado Acadêmico em Saúde da Família na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Ceará). Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2005). Especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (2010). Atualmente é servidor médico da Prefeitura Municipal de Fortaleza, preceptor da Residência de Família e Comunidade ESP/UFC/SMS, preceptor do Internato em Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará (UFC) e atua na Saúde Suplementar. Tem experiência na área de Medicina de Família e Comunidade, atuando principalmente com os seguintes temas: perfil de usuários do hiperdia, arboviroses e desprescrição. 

Emanoella Pessoa Angelim Guimarães , Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza (CE), Brasil.

Doutoranda em Sociologia na Universidade Estadual do Ceará (UECE), Mestra em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará (2017). Licenciada em Sociologia pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI (2018). Bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará (2014). Professora convidada da Residência de Medicina de Família e Comunidade (UFC/ESP-CE/SMS-For); Pesquisadora Técnica da Estação Observatório de Recursos Humanos em Saúde - ObservaRH-Ce; Parecerista do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Tem experiência na área de Pesquisa com ênfase em Sociologia da Saúde, Sociologia do Trabalho, Educação em Saúde, Ética em Pesquisa e Políticas Públicas de Saúde, pesquisando principalmente nos seguintes temas: Políticas de Saúde, Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Condição e Organização do Trabalho, Relação Trabalho e Saúde, Trabalho Médico, Redes de Atenção à Saúde, Práticas Integrativas e Complementares e Educação Médica e Metodologias Qualitativas. 

Germana Maria de Alcântara Carleial, Recanto Psicopedagógico – Fortaleza (CE), Brasil

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (2010), Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará( 2013), Especialização em Saúde Mental pela Universidade Estadual do Ceará ( 2014), Especialização em Psicologia Hospitalar ( 2020), Estimulação Precoce ( 2016), Mestrado em Neurocognição e Linguagem pela Universidade do Porto,Portugal ( 2020). Atualmente é psicóloga no Recanto Psicopedagógico e na Clínica Evolutio e possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em Estimulação Precoce, Psicologia Hospitalar e Clínica

Citas

Stewart M, Brown JB, Weston WW, McWhinney IR, McWilliam CL, Freeman TR. Medicina Centrada na Pessoa: Transformando o Método Clínico. 3 ed. Porto Alegre: Artmed; 2017.

Bretherton I. The origins of attachment theory: John Bowlby and Mary Ainsworth. Dev Psychol 1992;28(5):759-75. http://doi.org/10.1037/0012-1649.28.5.759 DOI: https://doi.org/10.1037/0012-1649.28.5.759

Obegi JH, Berant E. Introduction. In: Obegi JH, Berant E, eds. Attachment theory and research in clinical work with adults. New York: The Guilford Press; 2009.

Bowlby J. The making and breaking of affectional bonds: I. Aetiology and psychopathology in the light of attachment theory. Br J Psychiatr 1977;130(3):201-10. http://doi.org/10.1192/bjp.130.3.201 DOI: https://doi.org/10.1192/bjp.130.3.201

Main M, Solomon J. Discovery of an insecure-disorganized/disoriented attachment pattern. In: Yogman M, Brazelton TB, eds. Affective development in infancy. New Jersey: Ablex Publishing; 1986. p.95-124.

Hazan C, Shaver P. Romantic love conceptualized as an attachment process. J Pers Soc Psychol 1987;52(3):511-24. http://doi.org/10.1037/0022-3514.52.3.511 DOI: https://doi.org/10.1037/0022-3514.52.3.511

Bartholomew K, Horowitz LM. Attachment styles among adults: a test of a four-category model. J Pers Soc Psychol 1991;61(2):226-44. https://doi.org/10.1037/0022-3514.61.2.226 DOI: https://doi.org/10.1037/0022-3514.61.2.226

Shaver PR, Mikulincer M. An overview of adult attachment theory. In: Obegi JH, Berant E, eds. Attachment theory and research in clinical work with adults. New York: The Guilford Press; 2009.

Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Integrative review: what is it? how to do it? Einstein (São Paulo) 2010;8(1):102-6. http://doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134 DOI: https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134

Stetler CB, Morsi D, Rucki S, Broughton S, Corrigan B, Fitzgerald J, et al. Utilization-focused integrative reviews in a nursing service. Appl Nurs Res 1998;11(4):195-206. https://doi.org/10.1016/s0897-1897(98)80329-7 DOI: https://doi.org/10.1016/S0897-1897(98)80329-7

Ursi ES, Gavão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Rev Lat Am Enfermagem 2006;14(1):124-31. http://doi.org/10.1590/s0104-11692006000100017 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000100017

Hoff T, Collinson GE. How do we talk about the physician–patient relationship? What the nonempirical literature tells us. Med Care Res Rev 2016;74(3):251-85. http://doi.org/10.1177/1077558716646685 DOI: https://doi.org/10.1177/1077558716646685

Calvo V, Palmieri A, Marinelli S, Bianco F, Kleinbub JR. Reciprocal empathy and working alliance in terminal oncological illness: the crucial role of patients’ attachment style. J Psychosoc Oncol 2014;32(5):517-34. http://doi.org/10.1080/07347332.2014.936651 DOI: https://doi.org/10.1080/07347332.2014.936651

Thompson D, Ciechanowski P. Attaching a new understanding to the patient-physician relationship in family practice. J Am Board Fam Med 2003;16(3):219-26. http://doi.org/10.3122/jabfm.16.3.219 DOI: https://doi.org/10.3122/jabfm.16.3.219

Holwerda N, Sanderman R, Pool G, Hinnen C, Langendijk JA, Bemelman WA, et al. Do patients trust their physician? The role of attachment style in the patient-physician relationship within one year after a cancer diagnosis. Acta Oncol 2012;52(1):110-7. http://doi.org/10.3109/0284186x.2012.689856 DOI: https://doi.org/10.3109/0284186X.2012.689856

Tan A, Zimmermann C, Rodin G. Interpersonal processes in palliative care: an attachment perspective on the patient-clinician relationship. Palliat Med 2005;19(2):143-50. http://doi.org/10.1191/0269216305pm994oa DOI: https://doi.org/10.1191/0269216305pm994oa

Frederiksen HB, Kragstrup J, Dehlholm-Lambertsen B. Attachment in the doctor patient relationship in general practice: a qualitative study. Scand J Prim Health Care 2010;28(3):185-90. http://doi.org/10.3109/02813432.2010.505447.36 DOI: https://doi.org/10.3109/02813432.2010.505447

Zaporowska-Stachowiak I, Stachowiak K, Stachnik K. Two is a perfect number: Patient-doctor relationship and patient attachment style in palliative care. J Health Psychol 2019;24(5):549-60. http://doi.org/10.1177/1359105317721307 DOI: https://doi.org/10.1177/1359105317721307

Jimenez XF. Attachment in medical care: a review of the interpersonal model in chronic disease management. Chronic Illn 2017;13(1):14-27. http://doi.org/10.1177/1742395316653454 DOI: https://doi.org/10.1177/1742395316653454

Ciechanowski PS, Katon WJ, Russo JE, Walker EA. The patient-provider relationship: attachment theory and adherence to treatment in diabetes. Am J Psychiatry 2001;158(1):29-35. http://doi.org/10.1176/appi.ajp.158.1.29 DOI: https://doi.org/10.1176/appi.ajp.158.1.29

Ciechanowski P, Russo J, Katon WJ, Lin EH, Ludman E, Heckbert S, et al. Relationship styles and mortality in patients with diabetes. Diabetes Care 2010;33(3):539-44. http://doi.org/10.2337/dc09-1298 DOI: https://doi.org/10.2337/dc09-1298

Sullivan MD, Ciechanowski PS, Russo JE, Soine LA, Jordan-Keith K, Ting HH, et al. Understanding why patients delay seeking care for acute coronary syndromes. Circ Cardiovasc Qual Outcomes 2009;2(3):148-54. http://doi.org/10.1161/CIRCOUTCOMES.108.825471 DOI: https://doi.org/10.1161/CIRCOUTCOMES.108.825471

Ferreira PH, Ferreira ML, Maher CG, Refshauge KM, Latimer J, Adams RD. The therapeutic alliance between clinicians and patients predicts outcome in chronic low back pain. Phys Ther 2013;93(4):470-8. http://doi.org/10.2522/ptj.20120137 DOI: https://doi.org/10.2522/ptj.20120137

Maunder RG, Hunter JJ. Can patients be ‘attached’ to healthcare providers? An observational study to measure attachment phenomena in patient–provider relationships. Bmj Open 2016;6(5):1-11. http://doi.org/10.1136/bmjopen-2016-011068 DOI: https://doi.org/10.1136/bmjopen-2016-011068

Brenk-Franz K, Strauß B, Tiesler F, Fleischhauer C, Schneider N, Gensichen J. Patient-provider relationship as mediator between adult attachment and self-management in primary care patients with multiple chronic conditions. J Psychosom Res 2017;97:131-5. http://doi.org/10.1016/j.jpsychores.2017.04.007 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jpsychores.2017.04.007

Stewart MA. Effective physician-patient communication and health outcomes: a review. CMAJ 1995;152(9):1423-33. PMID: 7728691

Kelly EP, Tsilimigras DI, Hyer JM, Pawlik TM. Understanding the use of attachment theory applied to the patient-provider relationship in cancer care: Recommendations for future research and clinical practice. Surg Oncol 2019;31:101-10. http://doi.org/10.1016/j.suronc.2019.10.007 DOI: https://doi.org/10.1016/j.suronc.2019.10.007

Emanuel EJ, Emanuel LL. Four models of the physician-patient relationship. JAMA 1992;267(16):2221-6. http://doi.org/10.1001/jama.1992.03480160079038 DOI: https://doi.org/10.1001/jama.267.16.2221

Bowlby J. The making and breaking of affectional bonds. I. Aetiology and psychopathology in the light of attachment theory. An expanded version of the Fiftieth Maudsley Lecture, delivered before the Royal College of Psychiatrists, 19 November 1976. Br J Psychiatry 1977;130:201-10. http://doi.org/10.1192/bjp.130.3.201 DOI: https://doi.org/10.1192/bjp.130.3.201

Publicado

2022-12-20

Cómo citar

1.
Pessoa IG, Guimarães SC, Guimarães EPA, Carleial GM de A. Ampliación del Método Clínico Centrado en la Persona: la Relación Médico-Paciente y la Teoría del Apego . Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 20 de diciembre de 2022 [citado 22 de julio de 2024];17(44):3071. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3071

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit