Formación de un residente de Medicina Familiar y Comunitaria en el contexto de la Política Nacional de Atención Integral a Personas con Enfermedades Raras

Autores/as

  • Laércio Moreira Cardoso Júnior Fundação Estatal Saúde da Família, Programa de Residências Integradas em Saúde da Família – Camaçari (BA), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0649-1237
  • Mariana Machado Aragão Fundação Estatal Saúde da Família / Prefeitura Municipal de Camaçari, Secretaria de Saúde – Camaçari (BA), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8915-5871
  • Larissa Souza Mario Bueno Universidade Federal da Bahia, Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Serviço de Genética Médica – Salvador (BA), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0533-7871

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3155

Palabras clave:

Atención primaria de salud, Medicina familiar y comunitaria, Enfermedades raras, Genética médica.

Resumen

Problema: Los cambios en el perfil de morbilidad y mortalidad brasileño han puesto en atención la importancia de las enfermedades genéticas, pero los datos epidemiológicos aún son limitados. Desde 2014, la Política Nacional de Atención Integral a Personas con Enfermedades Raras tiene como objetivo fomentar la atención integral en el Sistema Único de Salud (SUS). Sin embargo, los profesionales de atención primaria aún no están lo suficientemente capacitados para hacer frente a las enfermedades genéticas y raras. El objetivo del estudio es presentar la experiencia adquirida por un médico residente en Medicina Familiar y Comunitaria en un servicio de referencia en genética y enfermedades raras. Método: Se trata de un informe de experiencia de estancia electiva desarrollada durante ocho semanas en el Servicio de Genética Médica de HUPES-UFBA. La estancia consistió en rotaciones en consultas externas, laboratorio, enfermería y participación en clases teóricas. Resultados: El residente tuvo contacto con conocimientos y herramientas genéticas que le son útiles para su práctica como médico de familia y comunitario, ayudando a atender a personas con enfermedades genéticas y raras. También identificó cómo las herramientas y los principios de la atención primaria de salud mejoran la atención en Genética Médica. Conclusión: La experiencia colocó al residente en su rol dentro de la línea de atención en enfermedades raras, reforzando la responsabilidad del profesional de atención primaria en la atención integral.

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Biografía del autor/a

Laércio Moreira Cardoso Júnior, Fundação Estatal Saúde da Família, Programa de Residências Integradas em Saúde da Família – Camaçari (BA), Brasil.

Médico de Família e Comunidade. Especialista em Saúde Coletiva pela UFBA. Egresso do Programa de Residência Integrada em Saúde da Família e Medicina de Família e Comunidade da FESF-SUS/FIOCRUZ-BA. Atualmente é residente em Genética Médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 

Mariana Machado Aragão, Fundação Estatal Saúde da Família / Prefeitura Municipal de Camaçari, Secretaria de Saúde – Camaçari (BA), Brasil.

Médica de Família e Comunidade. Mestre em Saúde da Família pela UFSB. Preceptora do Programa de Residência Integrada em Saúde da Família e Medicina de Família e Comunidade da FESF-SUS/FIOCRUZ-BA.

Larissa Souza Mario Bueno, Universidade Federal da Bahia, Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Serviço de Genética Médica – Salvador (BA), Brasil.

Médica Geneticista. Mestre em Ciências Médicas pela UFRGS. Preceptora e Coordenadora do Programa de Residência em Genética Médica do Complexo HUPES/MCO/UFBA.

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Publicado

2023-02-12

Cómo citar

1.
Cardoso Júnior LM, Aragão MM, Bueno LSM. Formación de un residente de Medicina Familiar y Comunitaria en el contexto de la Política Nacional de Atención Integral a Personas con Enfermedades Raras. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 12 de febrero de 2023 [citado 3 de julio de 2024];18(45):3155. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3155

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Plaudit