El cuidado de la salud y su relación con aspectos sociodemográficos de mujeres privadas de libertad en Brasil
una revisión integradora
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3412Palabras clave:
Atención Primaria de Salud, Prisiones, Mujeres, Derechos humanos.Resumen
Introducción: El sistema penitenciario femenino cuenta con más de 700.000 mujeres, lo que representa la 3ra tasa más alta de reclusas en el mundo. En ese sentido, ante la prevalencia y vulnerabilidad que representan, la atención a la salud, garantizada por la constitución a esta población, debe ser destacada a través de estudios, a fin de transformar esta realidad. Objetivos: buscar la comprensión de cómo ocurre la atención a la salud de la población penitenciaria femenina, abarcando la estructura física, profesional. Métodos: se realizó una revisión integrativa de la literatura, incluyendo estudios que retratan aspectos de salud del sistema penitenciario femenino brasileño. Resultados: se encontraron 7 estudios de 2016 a 2020, que demuestran varios aspectos de la precariedad de la atención a la salud de la población penitenciaria femenina, involucrando cuestiones como la falta de recursos humanos, materiales y organizativos, además del enfoque en las quejas agudas, sin abordar la promoción y prevención de la salud. Conclusiones: la precariedad de la atención a la salud de las mujeres privadas de libertad conduce a la falta de atención integral a la salud, por lo que se necesitan más estudios en el área para analizar en profundidad los problemas involucrados en la transformación de este contexto.
Descargas
Métricas
Citas
Wildeman C, Wang EA. Mass incarceration, public health, and widening inequality in the USA. Lancet 2017;389(10077):1464-74. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(17)30259-3 DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(17)30259-3
Brasil. Depen divulga Mapeamento de mulheres grávidas, idosas e doentes no sistema prisional | SUSEPE – Superintendência dos Serviços Penitenciários [Internet]. 2020 [acessado em 10 mar. 2023]. Disponível em: http://www.susepe.rs.gov.br/conteudo.php?cod_conteudo=4852&cod_menu=4
Brasil. Estatísticas BNMP [Internet]. 2022 [acessado em 10 mar. 2023]. Disponível em: https://portalbnmp.cnj.jus.br/#/estatisticas
Araújo MM, Moreira AD, Cavalcante EG, Damasceno SS, Oliveira DR, Cruz RD. Assistência à saúde de mulheres encarceradas: análise com base na Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Esc Anna Nery 2020;24(3):e20190303. https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0303 DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0303
Silva AZ, Mota RMS, Macena RHM, Pires Neto R, Ferreira MJM, Araújo PF, et al. Prevalence of hypertension and associated factors in female prison correctional officers in a national sample in Brazil. J Occup Health 2020;62(1):e12163. https://doi.org/10.1002/1348-9585.12163 DOI: https://doi.org/10.1002/1348-9585.12163
Brasil. Calculando custos prisionais: panorama nacional e avanços necessários. 2021 [acessado em 10 mar. 2023]. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/11/calculando-custos-prisionais-panorama-nacional-e-avancos-necessarios.pdf
Brasil. Relatório temático sobre mulheres privadas de liberdade [Internet]. 2017 [acessado em 10 mar. 2023]. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/relatorios-e-manuais/relatorios/relatorios-sinteticos/infopenmulheres-junho2017.pdf
Hachbardt NB, Hattori TY, Nascimento VF, Silva JH, Terças-Trettel AC, Oliveira VK, et al. Cardiovascular risk in women deprived of freedom from a public prison in Mato Grosso, Brazil. High Blood Press Cardiovasc Prev 2020;27(2):139-50. https://doi.org/10.1007/s40292-020-00365-2 DOI: https://doi.org/10.1007/s40292-020-00365-2
Ayres JR. Hermenêutica e humanização das práticas de saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005;10(3):549-60. https://doi.org/10.1590/s1413-81232005000300013 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300013
Graça BC, Mariano MM, Gusmão MAJX, Cabral JF, Nascimento VF, Gleriano JS, et al. Dificuldades das mulheres privadas de liberdade no acesso aos serviços de saúde. Rev Bras Promoc Saúde 2018;31(2):1-9. https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7374 DOI: https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7374
Schultz ÁLV, Dotta RM, Stock BS, Dias MTG. Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas Redes de Atenção à Saúde. Physis 2020;30(3): e300325. https://doi.org/10.1590/s0103-73312020300325 DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-73312020300325
Medeiros MM, Santos AA, Oliveira KR, Silva JK, Silva NA, Anunciação BM. Panorama das condições de saúde de um presídio feminino do nordeste brasileiro. Rev Pesqui (Univ Fed Estado Rio J, Online) [Internet] 2021;13:1060-7. https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9962 DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9962
Schultz ALV, Dias MTG, Dotta RM. Mulheres privadas de liberdade no sistema prisional: interface entre saúde mental, serviços sociais e vulnerabilidade. Textos Contextos (Porto Alegre) [Internet] 2020;19(2):36887. https://doi.org/10.15448/1677-9509.2020.2.36887 DOI: https://doi.org/10.15448/1677-9509.2020.2.36887
Gunter TD, Arndt S, Wenman G, Allen J, Loveless P, Sieleni B, et al. Frequency of mental and addictive disorders among 320 men and women entering the Iowa prison system: use of the MINI-Plus. J Am Acad Psychiatry Law 2008;36(1):27-34. PMID: 18354120
Santos RCD, Pereira AV, Alves VH, Santos MV, Rodrigues DP, Marchiori GR. Saúde de mulheres no climatério em sistema prisional. Cogitare Enferm 2017;22(1):1-8. http://doi.org/10.5380/ce.v22i1.48235 DOI: https://doi.org/10.5380/ce.v22i1.48235
Oliveira KR, Santos AA, Vieira MJ, Pimentel E, Comassetto I, Silva JM. Percepção de mulheres encarceradas sobre o acesso à saúde como ferramenta de ressocialização. Rev Enferm UERJ 2020;28(1):1-6. https://doi.org/10.12957/reuerj.2020.49514 DOI: https://doi.org/10.12957/reuerj.2020.49514
Zendo S, Donelle L, Magalhães L. Health access of women in provincial correctional institutions. Soc Work Public Health 2021;36(2):232-45. https://doi.org/10.1080/19371918.2020.1864556 DOI: https://doi.org/10.1080/19371918.2020.1864556
Minayo MC, Ribeiro AP. Condições de saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Ciênc Saúde Colet 2016;21(7):2031-40. https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.08552016 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.08552016
Cordeiro EL, Silva TM, Silva LS, Pereira CE, Patricio FD, Silva CM. Perfil epidemiológico dos detentos: patologias notificáveis. Avances En Enfermería [Internet] 2018;36(2):170-8. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v36n2.68705 DOI: https://doi.org/10.15446/av.enferm.v36n2.68705
Brasil. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil | IBGE. 2019 [acessado em 15 mar. 2023]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html?=&t=resultados.
Brasil. Todos pela educação. Anuário Brasileiro da Educação Básica [Internet]. 2021 [acessado em 15 mar. 2023]. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2021/07/Anuario_21final.pdf.
Becker KL, Kassouf AL. Uma análise do efeito dos gastos públicos em educação sobre a criminalidade no Brasil. Econ Soc 2017;26(1):215-42. https://doi.org/10.1590/1982-3533.2017v26n1art8 DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3533.2017v26n1art8
Graça BC, Mariano MD, Silva JH, Nascimento VF, Hattori TY, Terças-Trette AC. Perfil epidemiológico e prisional das detentas de um município do médio norte de Mato Grosso. Cienc Biol Saúde 2018;39(1):59. https://doi.org/10.5433/1679-0367.2018v39n1p59 DOI: https://doi.org/10.5433/1679-0367.2018v39n1p59
Lima-Costa MF. A escolaridade afeta, igualmente, comportamentos prejudiciais à saúde de idosos e adultos mais jovens? – Inquérito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2004;13(4):201-8. http://doi.org/10.5123/S1679-49742004000400002 DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742004000400002
Brasil. Estatuto da criança e do adolescente. 1990 [acessado em 15 mar. 2023]. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/julho/trinta-e-um-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-confira-as-novas-acoes-para-fortalecer-o-eca/ECA2021_Digital.pdf.
Brasil. Conselho nacional dos direitos da criança e do adolescente [Internet]. 2006 [acessado em 15 mar. 2023]. Disponível em: http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/sinase.pdf.
Lopes DD, Rodrigues FD, Barros NDVM. Para além da doença: integralidade e cuidado em saúde. Psicol Pesq 2012;6(1):68-73.
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 1990 [acessado em 01 abr. 2022]. [Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
Brasil [Internet]. Dados sobre população carcerária do Brasil são atualizados; 2020 [acessado em 01 abr. 2022]. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/justica-e-seguranca/2020/02/dados-sobre-populacao-carceraria-do-brasil-sao-atualizados.
Opitz-Welke A, Lehmann M, Seidel P, Konrad N. Medicine in the penal system. Dtsch Arztebl Int. 2018;115(48):808-14. https://doi.org/10.3238/arztebl.2018.0808 DOI: https://doi.org/10.3238/arztebl.2018.0808
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Maria Eduarda Kegler Ramos, Ana Katharina Dalbosco , Marciele Begnini, Letícia Lirio dos Santos, Maria Eduarda de Almeida, Gabriel Orlandi
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Al enviar un manuscrito al RBMFC, los autores conservan la propiedad de los derechos de autor del artículo y autorizan a RBMFC a publicar ese manuscrito bajo la licencia Creative Commons Attribution 4.0 e identificarse como el vehículo de su publicación original.