Potencialidades de los espacios de participación social en la atención primaria a la salud para la promoción de la ciudadanía y de las políticas públicas locales
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc20(47)3419Palabras clave:
Atención Primaria de Salud, Participación de la Comunidad, Políticas Públicas de SaludResumen
Introducción: En contextos como el actual, en el que las políticas públicas y los espacios de gestión participativa se han desmantelado, debilitado o extinguido en la agenda pública nacional, la discusión de la participación social en la vida cotidiana de los servicios, especialmente en una estrategia capilar como la Estrategia de Salud Familiar, se hace aún más relevante y necesaria. Objetivos: Así, en este manuscrito se destaca la percepción de los usuarios, gestores y trabajadores de la Estrategia de Salud Familiar sobre el potencial de los espacios de participación social en la Atención Primaria de Salud para la promoción de la ciudadanía y las políticas públicas locales. Metodología: Se realizaron entrevistas semiestructuradas con 33 participantes vinculados a 5 Unidades de Salud Familiar en el municipio de João Pessoa (PB). Después de organizar y sistematizar la información, se utilizó el método de análisis de contenido. Resultados: Las dimensiones encontradas se resumieron en 5 ideas-síntesis: construcción de políticas de salud basadas en la comprensión de las demandas de la comunidad, tal como las expresan sus protagonistas; intercambio de conocimientos y construcción colectiva entre el equipo y los usuarios promoviendo la expansión de las acciones locales en salud; construcción de fundamentos para la ciudadanía desde la perspectiva del empoderamiento de la comunidad; fortalecimiento de los espacios institucionalizados de participación consistente con las demandas locales de salud; debilidades para una influencia efectiva de los espacios de participación social en la promoción de las políticas públicas locales. Conclusión: Así, la participación social se convierte en un factor primordial para la construcción de espacios públicos de representatividad y proactividad de los grupos sociales en la planificación, desarrollo y evaluación de las políticas de salud.
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