Inclusão não-homofóbica: um diálogo entre estudantes de medicina e travestis.
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc3(10)352Palabras clave:
Comunicação, Eqüidade em Saúde, Saúde da Família, PreconceitoResumen
Trabalhar habilidades de comunicação com estudantes de Medicina tem sido um desafio constante e, mais ainda, tem sido lidar com questões relacionadas ao preconceito, à homofobia, à discriminação em serviços de saúde. Desde 2001, o Programa Saúde da Família Lapa, integrante do currículo do curso de Medicina da UNESA, tem enfrentado esse desafio, promovendo o encontro entre os estudantes e os travestis, a partir do foco na visita domiciliar, atividades de educação em saúde e atendimento ambulatorial. O objetivo é refletir sobre as habilidades de comunicação de estudantes de Medicina, a partir da inclusão dos travestis em serviços de Atenção Básica freqüentados por estes estudantes. Como metodologia, foram adotados: registro de observação direta; entrevistas com perguntas abertas com estudantes e travestis de uma área adscrita. Como resultado, tivemos melhor desempenho na comunicação dos estudantes diante de situações relacionadas à homofobia e ao acesso dos travestis aos serviços de saúde, garantindo integralidade, eqüidade e universalidade ao SUS de todos nós. Tanto os estudantes quanto os travestis desejam uma aproximação que estimule um encontro humanizado e inclusivo, colocando em questão velhos preconceitos valorizando formas de atendimento na sintonia do acolhimento.
Descargas
Métricas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Al enviar un manuscrito al RBMFC, los autores conservan la propiedad de los derechos de autor del artículo y autorizan a RBMFC a publicar ese manuscrito bajo la licencia Creative Commons Attribution 4.0 e identificarse como el vehículo de su publicación original.