Grupo de mujeres

impactos del cuidado en colectivo en la asistencia individual a una usuaria hiperutilizadora

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc19(46)3668

Palabras clave:

Grupos de autoayuda, Procesos de grupo, AAtención Primaria de Salud, Salud de las mujeres.

Resumen

Introducción: El término hiperutilizador tiene una gama extensa de interpretaciones, pero en términos generales es utilizado para designar a una persona que consulta con más frecuencia de lo esperado para ese grupo de edad y de género. Para el equipo de la salud de la familia, problematizar el aumento de la frecuencia de consultas para determinadas personas, considerando la complejidad de los diferentes contextos, es un paso necesario para identificar elementos a reconsiderar en la atención. Entre las responsabilidades de los profesionales que actúan en la Atención Primaria de Salud, está la organización de grupos, en una lógica de superación de las consultas individuales como único espacio de atención. En este estudio, el grupo es considerado como una herramienta de cuidado en ambiente seguro para compartir sufrimientos y experiencias, así como generar estrategias para afrontar demandas comunes. A partir de la identificación de una paciente hiperutilizadora de la unidad básica de salud Santa Cecília y de otros servicios del complejo del Hospital de Clínicas de Porto Alegre y de la observación de las limitaciones del equipo para brindar atención a su cuadro, se creó un espacio grupal de mujeres como una opción alternativa de atención. Objetivo: Describir el perfil de la persona hiperutilizadora en cuestión y las motivaciones para incluirla en un grupo, tal como describir la creación de este grupo y analizar los efectos percibidos sobre las demandas de salud y en las manifestaciones de sufrimiento de la paciente después de 6 meses de participación. Métodos: Estudio de caso desarrollado a partir de una sola usuaria y su participación en el grupo de mujeres por 6 meses, utilizando la observación participante, análisis de contenido de registros de observaciones y revisión de historias clínicas para evaluar la evolución de la condición de salud y del sufrimiento de la usuaria. Resultados: Hubo reducción del número de consultas en todas las especialidades, tal como del número de análisis y uso de medicamentos. Los registros de observaciones señalaran que el grupo creó una fuerte red de apoyo y soporte, que parecen haber contribuido a mejorar el cuadro clínico y emocional de esta usuaria. Conclusiones: Fue posible identificar el beneficio del grupo para la salud de la usuaria. Este estudio trae aportes a los profesionales de la APS de como cuantificar y cualificar esa herramienta de atención para apoyar el potencial de los espacios grupales junto a la gestión, al equipo y a la población.

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Biografía del autor/a

Mariana de Oliveira Tavares, Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Porto Alegre (RS), Brasil.

Residente em Medicina de Família e Comunidade no Hospital de Clínicas de Porto Alegre desde 2021. Possui Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Rondônia (2020)

Camila Giugliani, 2Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil.

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), residência médica em Medicina de Família e Comunidade (Grupo Hospitalar Conceição, 2004), Especialização em Saúde Pública (Hôpital Cochin, Paris, 2005) e doutorado em Epidemiologia (UFRGS, 2011). Professora Associada do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e do Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde da UFRGS. Realiza pesquisas na área de atenção primária à saúde, agentes comunitários de saúde, saúde das mulheres/saúde sexual e reprodutiva, gestação, parto e nascimento, e desigualdades em saúde. Integrante do Movimento pela Saúde dos Povos (Peoples Health Movement) e Fórum Aborto Legal RS.  

Nedio Seminotti, Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil.

Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1974), Especialização em Psicodrama pela FEBRAP, Doutorado em Fundamentos y Desarrollos Psicoanalíticos pela Universidad Autónoma de Madrid - Espanha (2000) e Pós-Doutorado em Sociologia pela Universidad Rey Juan Carlos, Madrid - Espanha (2011). Foi professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e coordenou Grupo de Pesquisa no PPGPsicologia até janeiro de 2013. Atualmente faz parte do quadro de professores de curso de Pós-MBA da UNISINOS -RS, com foco no Desenvolvimento de Liderança, é consultor em processos criativos coletivos no CriaLab (laboratório de criatividade) do TECNOPUC - PUCRS e desenvolve capacitação, para trabalhadores da saúde coletiva, na facilitação de grupos de usuários, na SMS de Canoas RS. Neste projeto, entre setembro de 2013 e setembro de 2014, foi consultor com apoio da UNESCO/SES do RS.É consultor na Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul (SPRGS), Brasil, apoiando os Comitês de Psicologia da SPRGS, para elaboração de projetos de inserção social.  

Citas

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Publicado

2025-01-22

Cómo citar

1.
Seminotti EP, Tavares M de O, Giugliani C, Seminotti N. Grupo de mujeres: impactos del cuidado en colectivo en la asistencia individual a una usuaria hiperutilizadora. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 22 de enero de 2025 [citado 3 de febrero de 2025];19(46):3368. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3668

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit