Avaliação da compreensão dos pacientes hipertensos a respeito da hipertensão arterial e seu tratamento versus controle pressórico
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc1(4)47Palabras clave:
Hipertensão Arterial, Terapia, Monitores de Pressão ArterialResumen
Este artigo tem como objetivo avaliar a compreensão dos pacientes hipertensos mediante medidas de saúde preconizadas pela Secretaria Municipal de Curitiba adotadas na Unidade Básica de Saúde Vista Alegre quanto à hipertensão arterial e seu tratamento. Realizou-se coleta de dados sobre ações promovidas no local, entrevista informal com profissionais de saúde sobre o Programa do Hipertenso e questionário a 50 pacientes inscritos no Programa e selecionados por sorteio, com abordagem na Unidade ou domiciliar, sendo mensurada sua pressão arterial. Avaliou-se que: 38% não sabem definir hipertensão; 72% apresentam nervosismo/preocupação como causa; 84% indicam derrame como conseqüência de pressão elevada; a maioria sabe qual é seu medicamento e como ministrá-lo; 41% esquecem, algumas ou várias vezes, de tomá-los, 10% pensam não haver problema em deixar de ingeri-lo, às vezes; boa parte dos que não tomam é por esquecimento, e não por dificuldade de acesso à medicação. Além disso, dois terços não seguem dieta favorável e 52% não praticam atividades físicas, mas quase todos dizem que estas ajudam a controlar a pressão. Dos pacientes, os que já sofreram derrame ou infarto seguem melhor as recomendações. Dos 50, 96% concordam que emagrecer também ajuda, mas 72% estão acima do peso. Relativo à mensuração, 26% estavam com pressão considerada normal; 18% com hipertensão grave e 20%, moderada. Muitos não sabem definir hipertensão, mas, apesar de não modificarem seus hábitos de vida, sabem as conseqüências da doença e como controlá-la. Não se adaptam a alterações dos hábitos, argumentando falta de tempo e estímulo ou evidência de seu real benefício.
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