Experiências com estágios externos na Residência de Medicina de Família e Comunidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1608Palavras-chave:
Educação Médica, Estágio Clínico, Internato e Residência, Medicina de Família e Comunidade, Atenção Primária à SaúdeResumo
Introdução: A formação do médico de família e comunidade tem nos serviços de Atenção Primária à Saúde o principal cenário de práticas. Além destes, outros estágios têm sido empregados para o aprimoramento de competências específicas. Objetivo: Descrever o perfil de estágios externos realizados pelos médicos residentes no programa de residência em Medicina de Família e Comunidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados: Os estágios externos acontecem durante 2 meses no segundo ano de residência e são divididos igualmente em estágio eletivo (em que é necessário vínculo com a instituição) e optativo (podem ser selecionados livremente). A maioria destes estágios ocorre no Brasil e através de vínculos informais, sem haver uma parceria ou arranjo oficial entre instituições e/ou serviços. Os principais estágios buscados são em medicina rural e no National Health Service (Reino Unido). Conclusão: Estágios externos enriquecem a formação do residente e possibilitam o aprimoramento do programa de residência. Grande parte dos estágios é solicitada por contato informal, o que aponta para o desafio de firmar vínculos entre pessoas, serviços e instituições, visando fortalecer cada vez mais a formação em Medicina de Família e Comunidade.
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