Saúde mental na prática da atenção integral do Programa de Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc2(5)22Palavras-chave:
Programa Saúde da Família, Ação Intersetorial, Saúde MentalResumo
O objetivo proposto foi investigar como a saúde mental está inserida na prática da atenção integral do Programa de Saúde da Família (PSF). Nesse sentido, foi realizada em Recife uma pesquisa participante em uma unidade desse Programa, na qual, após diálogo com a equipe, decidiu-se focalizar os aspectos psicossociais ligados a essa atenção integral. Para isso, elaborou-se um questionário, que, posteriormente, foi aplicado a uma amostra empírica de 88 pessoas que tomavam “remédio controlado” em saúde mental. O perfil desses pacientes mostra uma tendência à inserção social precária. Os percursos terapêuticos apontam que o PSF não estaria funcionando como “porta de entrada” em saúde mental. Algumas concepções populares foram constatadas, dentre elas: convulsão, nervos, depressão e deficiência mental. As medicações mais utilizadas foram: diazepam, gardenal e haldol. Observou-se que 44,3% dos que se submeteram ao estudo foram internados. Nas considerações finais, dá-se ênfase à compreensão do conhecimento de senso comum dos pacientes nas ações integrativas de saúde/saúde mental, bem como ao trabalho terapêutico em rede de serviços.
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