Atividade da consulta de Medicina Geral e Familiar: a avaliação do seu impacto pelos seus utilizadores
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc2(8)67Palavras-chave:
Garantia de Qualidade em Saúde, Qualidade de Vida, Medicina de Família e ComunidadeResumo
O conhecimento do impacto da atividade de Medicina Geral e Familiar é imprescindível, permitindo a retroação corretora, e o conhecimento do que pensam destas consultas os seus utilizadores é algo ainda não estudado. O objetivo do estudo é medir o impacto sentido pelos Utilizadores de Consulta de Medicina Geral e Familiar – especificamente avaliar tal em função do sexo, da idade, da formação e da atividade profissional dos utilizadores. Foram realizados: estudo transversal com intenção analítica; aplicação de duas perguntas do MOS-SF 36 a utentes de um Centro de Saúde nos dias 14 e 15 de Março de 2007; amostra de conveniência em maiores de 16 anos, em função da ordem de inscrição na consulta do médico. Foram recebidos 127 questionários (57,7%) dos 220 entregues. A idade média obtida foi 50,4 anos (homem 54,5±16,7 e mulher 48,4±17,0, ns), e o grupo etário inferior a 65 anos representou 73,4%. Em relação ao ano anterior, foram obtidas saúde igual ou superior a boa para 34,6% e saúde superior a um pouco melhor para 22,2%. O estudo discute ainda que o conhecimento do que os utilizadores pensam sobre a atividade do médico é importante para potenciar o resultado de cada contato, assim melhorando a acessibilidade. Os resultados encontrados não têm comparação com outros estudos, e a conclusão foi que a qualidade do estado de saúde, comparada ao ano anterior, revela ser melhor para 22,2% dos respondedores, contra 19,1%, que, julga-se, apresentarem estado pior.
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